terça-feira, 7 de maio de 2013

Vontade popular

Manga di quadro di PAIGC suma di PRS dado oportunidadi pa manda. Resultado? I es ku no na odja!

Um breve resumo do contributo de opinião no PN de Mariama Djassi, quanto a um Governo de base alargada:

«Nenhum partido tem um projecto de sociedade que abranja todos os guineenses na sua diversidade e essa é a principal explicação da forte taxa de abstenção nas últimas eleições.»

«Remodelação governamental deve incluir pessoas politicamente neutras.» (o Ely queria decerto dizer «deve excluir políticos» da praça)

«Tensões quando se muda um CEMFA, porque não existe poder político.»

«Cada Deputado olha só para o seus bolsos.» (qual a raiz? vem de...)

«Governo de Unidade Nacional com 10 membros.» (no máximo e peca por excesso)

«Novo contrato social.»

Recuando um pouco, vou resumidamente aproveitar mais alguns contributos, extraídos igualmente do PN, no âmbito do desafio Futuro Dirige gentes. 

«O estado deve ser governado não pelo mais rico, pelo mais ambicioso, forte ou astuto, e sim, pelo mais bem preparado politicamente. Muitos se sentem aptos a fazer política sem entender que se trata de uma arte especial e destinada a poucos. A estratégia, a magistratura e a oratória são inerentes à ciência política, que tem como tarefa unir, cultivar a prudência e a moderação contra a exacerbação e manter o enérgico contra o duvidoso.»

Opinião de Ely Araújo.

Ficou-nos também bem estampada a angustiada questão de César Jandim, formado em economia e desempregado, do Bairro de Cuntum:

«Na nossa amada e martirizada Guiné quem pode ter autoridade suficiente para se impor na cena nacional e acabar com toda essa confusão? Quem?»

Esta parece-nos ser a questão central à qual a vontade popular espera resposta. Após tantos golpes de estado, já está na altura de a Guiné tirar algum proveito da actual situação.

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