sexta-feira, 31 de maio de 2013

Anedota política actual

A brincar, a brincar, um bom retrato do «estilo» PAIGC & PRS. No Kafumbero.

2 comentários:

Anónimo disse...

1/6/2013 - ESFORÇOS DE PAZ DA COMUNIDADE DE ÁFRICA OCIDENTAL SÃO "INSUFECIENTES" - ex-PR

Cidade da Praia - O ex-Presidente de Cabo Verde António Mascarenhas Monteiro defendeu que a comunidade da África Ocidental é, "infelizmente, apenas um rótulo" e os esforços de paz promovidos pela organização oeste-africana são "manifestamente insuficientes".

António Mascarenhas Monteiro, chefe de Estado cabo-verdiano entre 1991 e 2001, dissertava sobre o tema "A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a Resolução de Conflitos", no âmbito da Conferência "Desafios Africanos" promovida na sexta-feira pela Presidência da República para assinalar o cinquentenário da criação da Organização da Unidade Africana (OUA).

Dando como exemplo "todas as tentativas" para resolver conflitos desde que, em 1990, criou o Grupo de Monitorização da Comunidade Económica da África Ocidental (ECOMOG, na sigla inglesa), Mascarenhas Monteiro mostrou-se "pessimista" em relação ao papel de "ala militar" da CEDEAO, organização criada em 1975.

O antigo chefe de Estado cabo-verdiano lembrou que a CEDEAO tem utilizado a ECOMOG como "pura manipulação" dos "interesses que convêm" a determinados Estados oeste-africanos, realçando que qualquer tentativa para restaurar a paz na sub-região acabou por falhar.

Segundo Mascarenhas Monteiro, foi assim no início das "operações", quando se envolveu nas guerras civis na Libéria (1990 e 2003), Serra Leoa (1991), Guiné-Bissau (1998) e Costa do Marfim (2002).

"Em todos os conflitos, (a CEDEAO) foi uma entorse ao Direito Internacional", frisou Mascarenhas Monteiro, considerando uma "incongruência" o apelo que tradicionalmente a organização faz ao respeito pela Constituição nos Estados em que intervém.

"Exemplos mais recentes são os casos das sublevações militares no Mali e na Guiné-Bissau (ambos no início de 2012), em que, para fundamentar as decisões (para uma intervenção), a CEDEAO até apelou ao respeito pelas respetivas Constituições, que, ironicamente, definem a proibição de recorrer ao uso da força para se chegar ao poder", frisou.

Para Mascarenhas Monteiro, a paz e a estabilidade nesses dois países "não parece ser o objetivo" da CEDEAO, insistindo na ideia de "pura manipulação ao sabor dos interesses de cada um".

"Parece haver uma grande complacência (da CEDEAO) em relação aos autores dos golpes de Estado", acrescentou.

"Não posso concluir que a CEDEAO foi bem sucedida. Espero que venha a sê-lo no futuro", concluiu Mascarenhas Monteiro.

Na conferência, participaram também outro ex-Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires (2001/11) e o actual, Jorge Carlos Fonseca (desde 2011), bem como o antigo chefe de Estado de Timor-Leste José Ramos-Horta (2007/12), atual representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau.

7ze disse...

Escrevam em português. Insufecientes? Isso quer dizer o quê? Não se compreendem também os fundamentos da acusação: quereriam dizer insuf(i)cientes? como? onde está a guerra, para dizer que os esforços foram insuficientes?

Já há muito tempo que se sabe onde querem chegar...