Em nota informativa, o secretário executivo da CPLP faz saber que estará presente no Fórum Macau. A referência à representação da Guiné-Bissau é vergonhosa e premeditadamente omitida, enumerando as representações «de Angola, do Brasil, de Cabo Verde, de Moçambique, de Portugal e de Timor-Leste».
Já a LUSA, num exercício de profissionalismo e de seriedade que continuam a credibilizá-la, adopta um critério objectivo, ordenando as presenças por ordem decrescente no protocolo de Estado, começando pela Guiné-Bissau, que se faz representar pelo seu Primeiro-Ministro de transição. Ver notícia.
«Governantes da China e de sete países lusófonos, incluindo um primeiro-ministro, um vice-presidente e três vice-primeiros-ministros, chegam, este fim de semana, a Macau para participar da 4.ª Conferência Ministerial do Fórum Macau, pronta para arrancar na próxima terça-feira».
Paulo Portas vai ter de gramar com Rui Barros, quer queira, quer não. E à mesa dos chineses, será melhor que não tente chegar-se muito para a frente, porque, senão, será empurrado lá para trás. Se tiver dúvidas, consulte a Bíblia, ou um simples manual de boas maneiras e etiqueta.
Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República Portuguesa, na mesma altura, estará em Luanda, para um encontro da CPLP, tendo já sido bajulada pelo Jornal de Angola, por andar a distribuir paninhos quentes. Já o Bloco de Esquerda recusou o convite para esta visita por considerar que parte do pressuposto do «dolo» do Estado Português, ou seja, é uma reedição, mais diplomática, do que fez Rui Machete. Ver notícia.
«A democracia não é plena em Angola. Há direitos fundamentais que não são respeitados, a liberdade de imprensa não é plenamente respeitada, a liberdade de manifestação não é», justificou à Lusa o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares. Para Pedro Filipe Soares, há uma «tentativa de transformação de uma reunião da CPLP num encontro bilateral». Bilateral mas desequilibrado, com a capital em Luanda.
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