Fabre apela à mobilização no Togo

A oposição apresentou provas óbvias da farsa eleitoral preparada pelas autoridades, mas o Presidente da Comissão Eleitoral, sentindo as costas quentes, com a presença dos Presidentes do Gana e da Costa do Marfim, apressou-se a publicar os resultados sem atender às denúncias, o que motivou o abandono do seu Vice-Presidente, o qual se pronunciou em declarações públicas contra a sua validade, segundo artigo do leFaso.

«Os exemplos abundam e testemunham à exaustão que uma oposição só consegue desenraizar os embondeiros políticos, que invadem todos os compartimentos da vida nacional, graças à unidade. Será que a oposição aprendeu com os erros do passado e vai preparar uma frente única de contestação?»

Considerando-se defraudado, Fabre produziu uma declaração solene: «Este enésimo golpe de força eleitoral não passará. É para nós um imperativo sagrado e dever constitucional, uma mobilização decidida e maciça, para impedir este crime contra a soberania nacional. Os povos devem tomar em mãos o seu próprio destino.», numa alusão à ingerência estrangeira na Comissão Eleitoral.

Comentário do jornalista: «Resta saber como irá reagir a população»