domingo, 12 de abril de 2015

Bosta consulting

Os vendilhões de governança alheia, de acrónimo BCG, entraram em Angola em 2013, através do projecto da Baía de Luanda. Como «jóia» de admissão, digamos que a título de fringe benefit, as autoridades angolanas foram citadas no relatório da organização sobre a África Sub-Sahariana, atribuindo-se-lhes o prémio de «inovação e liderança na forma de criar bem estar para o seu povo».

Os «amigos» querem-se para as ocasiões em que deles precisamos... Numa entrevista oportunamente concedida à LUSA, a pretexto «do impacto da descida do preço do petróleo nas contas públicas angolanas e das repercussões na economia real», dedicam-se a uma análise claramente enviesada e toscamente parcial, chegando ao ridículo de mentir descaradamente acerca da estrutura do mercado angolano de cerveja, desmerecendo a marca Super Bock («imprecisão» que os poderá expôr a um merecido processo judicial).

«Angola teve um momento de pânico no final do ano passado, mas depois foi aprovado o Orçamento retificativo, viram que tinham liquidez e reagiram muito bem. Os artigos na imprensa eram demasiado alarmistas para o que se está a passar»

As autoridades angolanas estão a multiplicar as tentativas de desinformação, tentando fazer crer que têm muitas reservas, liquidez suficiente para o que der e vier. O que é substancialmente preocupante, como já notou a UNITA.

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