sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Instigação da violência

Numa espiral de esquizofrenia, a Rádio Morabeza emitiu uma entrevista com o editor do Ditadura do Consenso (o Governo cabo-verdeano deveria tomar providências).

Nela se lamenta que o assalto à Embaixada da Nigéria tenha sido feito com pedras e não com cocktails Molotov, como o blog tinha previamente instruído, para a queimar.

Num patético «apelo» à manifestação e à «revolução» chega a afirmar, em nome do povo «_Morremos, qual é o problema?» Acrescenta que faria o mesmo em Bissau...

A proposta não parece muito atraente: só reforçará o afastamento da realidade e o isolamento a que parece querer remeter-se aquele que foi, em tempos, um grande jornalista.

PS Qual é a raiz etimológica de isolamento? Eu ajudo: isola, em italiano, é «ilha».

17 comentários:

Unknown disse...

"Temos de deixar aqui expresso que, a verificar-se a continuação desses atos de abuso de poder, prepotência e violação de direitos humanos, o Conselho de Segurança acionará os mecanismos para sancionar as instituições e/ou individualidades, civis e militares implicadas", lê-se na carta.
Os representantes especiais da ONU e da CEDEAO na Guiné-Bissau advertiram as autoridades de transição guineenses que o Conselho de Segurança poderá impor sanções caso continuem as violações dos direitos humanos no país.
Meu caro 7ze,
Se o meu amigo fizesse parte de um povo de um milhão e setecentos mil pessoas, que sofrem diariamente e desde á cerca de um ano e meio uma repressão violentíssima que “obriga” os seus próprios opressores, a colarem-se a outras instituições, no lamento e ameaça de sanções contra si próprios, que tipo de atitude tomaria?
António Aly Silva, a quem critico pelas palavras ditas e escritas, elogio pela coragem, pelo patriotismo, pela defesa intransigente dos seus valores e princípios! Ele é o maior exemplo da defesa do povo da Guiné-Bissau, posso não concordar com a forma como o defende, mas concordo em absoluto com o seu direito a escrevê-lo, porque ele é dos poucos Guineenses com moral para o dizer! Imoral é a CDEAO, a sua cobardia, a forma criminosa como vai querendo colonizar e escravizar o povo da Guiné-Bissau.
Mais uma vez, lamento dizer-lhe que uma moeda tem dois lados e o meu caro continua a ver uma só! Lamento!

Anónimo disse...

AAS.ALY SILVA E'1 JORNALISTA DILINGUENTE QUE PROCURA SER COMPRADO,TALVEZ SO INIMIGOS DA GUINE' BISSAU QUE O QUEREM...APROVEITEM INIMIGO QUE ESTE JORNATULO ESTA EM SALDO,KKKKKKKKKK....

António Aly Silva disse...

vão para o caralho

Anónimo disse...

AAS.Vocé perdeu a estrada de jornalismo...VENDIDO!

Anónimo disse...

De Bissau,
Calem-me este Emplastro! Ou então, deportem para aqui, nesta cidade e sem proteção. Para então, difundirmos que é Americano da DEA, e os seus Amigalhaços, que esquizofrenicamente defende, lhe tratarem da saúde, como estão a fazer indiscriminadamente aos nossos Jovens, e à população no geral.

7ze disse...

Avisarei aqui no blog, quando chegar a Bissau.

E irei de boa vontade, não «deportado».

Nem todos os boatos têm a mesma eficácia.

Anónimo disse...

M.D.M.
Reparem que este Zé emplastro=imprestável, não consegue esconder o ódio, quando, quem quer que seja fala mal dos seus patrões golpistas e criminosos. Forte ligação esta, entre o Zé imprestável e os donos da cocaína na Guiné! Qual será o papel deste Zé da pocilga no sistema coraleiro?
Já é fora de tempo óh Zé das 7 cabras, lambe botas de traficantes de cocaína e golpistas guineense. Vá para Bissau, esta Bissau de hoje, juntar- te com os teus. Que na Guiné de amanha, tu não tens espaço. Tu serás persona non grata, pois criminoso e porta voz de golpistas, fostes.

Anónimo disse...

Se o 7ze nao vai ter espaço na Guiné de amanha,entao neste caso,é de dizer vc tbem que,nao vai ter espaço na Guiné de amanha,ja que dimostraste publicamente rompeu o teu passaporte!VERGONHA-TE...
WELL WHO WOULD DISAPPEAR...

Unknown disse...

“só reforçará o afastamento da realidade e o isolamento a que parece querer remeter-se aquele que foi, em tempos, um grande jornalista.”

Meu caro 7ze,
Para que todos os leitores do seu blog possam entender melhor este sua frase gostaria que nos explicasse, quando na sua opinião, Aly Silva deixou de ser um grande jornalista, se em 2010 por exemplo, quando se insurgia contra Carlos Gomes Junior e o seu governo eleito pelo povo, passando em frente á sua casa com olhar desafiador, sem medo, sem receio, vivendo e opinando com liberdade na sua terra, participando activamente em manifestações ordeiras e democráticas, ou em 2012, quando se opôs ao golpe contra o povo da Guiné-Bissau, tendo sido ameaçado, preso, roubado, espancado e obrigado a fugir da sua terra. Seria interessante perceber a sua opinião!

7ze disse...

O que eu quis significar foi que esta «fuga para a frente» do Aly está não só a contribuir para reforçar o seu auto-exílio físico, afastando-o do país onde pode «exercer» a sua coragem e seria justamente útil à sua «missão» informativa, como a envolvê-lo demasiado, em termos psicológicos, numa perigosa radicalização, que poderá não lhe fazer muito bem à cabeça, ao assumir foros demasiado emocionais.

Continuando o Aly, forçosamente, ainda assim, uma importante «peça» do «tabuleiro», fico triste, porque me parece que isso em nada vai ajudar à normalização da situação, ou as possibilidades para uma reconciliação dos guineenses em torno de um projecto nacional credível para o futuro.

Mas respondendo à sua pergunta: o Aly deixou de ser um grande jornalista, quando quis tornar-se num propagandista. Uma coisa é desafiar a situação, o sistema, tudo o que se lhe atravessasse à frente, outra é tomar parte, como alguém descreveu muito bem: «aplicar dois tipos de filtros: um pelo qual passa tudo; outro pelo qual não passa nada.», forçosamente ultrapassando por vezes deliberadamente as marcas da verdade, da boa fé e da ética da profissão de jornalista, devido a esse envolvimento «operativo».

Espero sinceramente que o seu espírito independente o possa ajudar a vencer a sua própria «teimosia» natural, revendo a sua posição, ajudando assim a Guiné-Bissau a sair desta espiral de crispação, e a encontrar uma via de reconciliação em termos de um projecto nacional que possa orgulhar a todos.

Anónimo disse...

O Aly é um palhaço bebado e vendido, só os ignorantes é que vao na conversa dele.Num golpe de magia as drogas só comecaram a entrar na guiné devido aos "golpistas", só mesmo por ma fé... Enquanto o pais tiver 85% de Alys(analfabetos) dificilmente sairá do purgatorio....

Anónimo disse...

M.D.M.
Óh, anônimo, vergonhoso é tu confundires as pessoas, na ânsia desmedida de defender corjas! Nunca rasquei o meu passaporte, muito menos ao publico. Vê se te orientas! .

Anónimo disse...

Censura! Censura! O emplastro não publica os comentários que lhe chegam de Bissau e lhe desagradam. Se calhar nem este que constata o facto. Cobardia?

Marcelo Marques disse...

Meu caro 7ze,
O que contribuiu para aquilo que o meu amigo chama de “auto exilio físico”, de Aly Silva, é a forma opressora, ditatorial, sectária como todos aqueles que não são a favor do regime de Bissau são tratados. E ele já sofreu no corpo esse tratamento. Pode ter nesta altura um discurso extremista ou mesmo fundamentalista, mas perante a espiral de violência que se vive em Bissau, a ditadura, o sectarismo, as constantes violações cometidas sobre o direito á opinião, á manifestação do seu e meu povo, todo e qualquer guineense ou amigo da Guiné-Bissau, tem o dever de o respeitar como figura máxima na defesa dos direitos e da democracia na sua terra!

Anónimo disse...

KKKKKKKKKKKKK...BUTA FASSIN Rìì BO,ALI I NEGA DJA TUDO!

7ze disse...

Aviso:

Todas as mensagens que apelem à violência, mesmo que apenas a sugiram implicitamente, serão censuradas. Chamar nomes já é suficientemente mau...

A tolerância tem limites.

Anónimo disse...

No Culto da Teimosia só sinto pena e lamento que para as vítimas de espancamentos, mortes e outros crimes perpetrados pelos autores do 12 de Abril não tenha havido nenhuma palavra de consolação e/ou condenação destes atos que desqualificam a instituição militar.
Aos que insistem na teoria de desculpabilização das forças armadas da G.B. só tenho a rogar que me expliquem porquê que nenhum militar apareceu em público rejeitando e condenando o golpe de estado de 12 de Abril. Ah, mandinte, quem te viu (leu) e quem te vê (lê).