sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Cuidado na formulação

O irmão Doka reagiu (ver link à direita) às declarações do Primeiro-Ministro de Cabo Verde, e com razão: é preciso cuidado nas formulações e o senhor José Maria Neves já deveria ter noção disso; muito cuidado com as palavras e respeito pela soberania da Guiné-Bissau.

Cabo Verde «irá apoiar na reforma das Forças Armadas»? Se for convidado para isso... Tal como irá normalizar as relações com a Guiné-Bissau, se a outra parte se mostrar disponível, não depende só de Cabo Verde; para uma relação, são necessários dois, em comunhão de vontades.

Dar as coisas por adquiridas não é decerto a forma diplomaticamente correcta de o fazer. Isto parece estar a tornar-se um padrão de actuação. Assim, à força, à bruta, não vamos a lado nenhum... Voltem para a escola de boas maneiras. Cresçam e apareçam!

Ninguém se esqueceu das violentas críticas à CEDEAO, por parte da CPLP, que Cabo Verde subscreveu. Agora, no «âmbito» dessa organização regional, querem assumir um papel de «destaque» e de superioridade? Com que legitimidade? Não está nada bem.

P.S. Acredito, no entanto, na boa fé de José Maria Neves, devendo o facto ser imputado a alguma inépcia política, que não coloca em causa a sua actuação; deverá, no futuro, revelar maior perspicácia e respeito por aquele que chama de povo irmão (mais velho).

12 comentários:

Retornado disse...

Os governantes da Guiné-Bissau nunca enjeitaram ajuda (cooperação, conselheiros, doadores, dadores, professores, médicos, medicamentos, armamento) venha ela de onde vier.

Claro que sempre deram preferência a dinheiro primeiro e conselhos depois.

Desde a Palestina a Israel, China Comunista e a outra, Meca e Vaticano, Cuba e EUA, toda a ajuda foi sempre recebida com as duas mãos sem descriminações de política ou religião.

Será que com os próprios irmãos de luta , Angola e Caboverde e Moçambique, os novos governantes da Guiné não vão abrir os braços?

Não creio que amuos pessoais se sobreponham a interesses nacionais.

Anónimo disse...

Sr 7zé, mas quem é o Doka? Este senhor pensa que sabe alguma coisa, mas não sabe nada! É vaidoso e propagandista e mau "profissional" no exercício da desta sua actividade!Ele tenta imitar o Aly...mas isso não é nada bonito, pois cada um deve ser aquilo que é! Por outro ele critica algumas pessoas (Botche Candé) de serem analfabetos e Djilas... Eu pergunte a este Sr.:
1-Todo o mundo tem que ser bloguista?
2- O Doka é doutorado em quê?

O Sr Doka tem que saber respeitar as diferenças e não se achar superior a Ninguém!
Por outro lado, segundo as leituras que fiz do seu Blog, ele não escreve coisa com coisa! Isto é, se ele é licenciado em jornalismo, então terá que voltar a aprender o português e da maneira como se escreve na língua de Camões!

E o Sr 7zé só toma partido de gente doida! Qualquer dia o Sr acabará por ser como eles (se já não é)!

Um conselho para o seu amigo Doka, que tenha tento na língua, nada de tribalismos,nada de bazofias e que não exponha a família dele no seu blog! E que estude o oficio!

Anónimo disse...

Caro anónimo o Doka é guarda noturna na Inglaterra. esteve em Cuba na Ilha da Juventude para tirar um curso técnico-profissional, nem isso conseguiu. eu estive lá. Agora enlouqueceu. pelo facto do paigc ter morto o seu pai que foi um dos comandos africanos ao serviço de Portugal que incendiava tabancas e matava populações civis indefesos, lembrou-se de criar um blog para cobrar justiça.

Retornado disse...

Ó anónimo, o pai do Doka não esteve ao serviço de Portugal, foi o inverso, Portugal é que esteve ao lado de milhões de comandos sobas e régulos em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, que não acreditavam no saco de gatos que era o PAIGC, o MPLA, a UNITA, a FRELIMO e a UPA.

As bandeiras são bonitas, mas têm que ser escolhidas pelo povo, não por Kalashnikov´s.

Caboverde já escolheu democraticamente a sua bandeira.

É isso que a Guiné precisa, escolher democraticamente uma bandeira, sem ódios nem de "Dokas" nem de "Saturninos".

Anónimo disse...

M.D.M.

Sr. 7ze e demais intelectuais golpistas! Ou o Dr. Ramos Horta ficou doido, ou caiu na real, compreendendo agora melhor a situação, porque a mentira e a encenação têm pernas curtas, e começo a fazer, de facto o seu trabalho de representante das nações unidas. DEFENDER O POVO E COLOCAR OS GOLPISTAS NO SEU MERECIDO LUGAR. Eu que o critiquei, agora bato palmas para ele. Afinal, ele apenas estava a tomar pé da situação.

Palavras do Dr. Ramos Horta:

“Hoje em dia, quem manda é quem for eleito pelo povo. Se o povo concluir que não está a mandar bem faz a sua nova escolha. Não são os militares que decidem quem vai ou não ao governo”.
“Não é competência de militares interrogar ou garantir segurança interna as populações. Essa função é dos polícias”, disse.

“Hoje em dia até parece que muita gente se arrepende de ter havido um golpe de estado. Na minha opinião chega de hostilidade, chega de intimidações”, disse.
RAMOS HORTA

FIVE disse...

OLHA MALAM D.MANE,TENHA LA RESPEITO PARA O DR.RAMOS HORTA,E + OUTROS/AS PESSOAS Q TEM POSIçAO CONTRARIO/A.
VOCE' NUNCA OPINOU SEM SULTOS OU ATACAR OUTROS,SERA QUE VC NAO CONHECE A PALAVRA EDUCAçAO/CIVISMO?
POR FAVOR M.D.M,DEVE VOLTAR A ESCOLA,PRQUE VC TEM MTO Q APRENDER!

SE LEMBRE TBEM A DECLARAçAO Q FIZESTE,DE Q ROMPESTE O TEU PASSAPORTE?
ENTAO A PALAVRA DE DR.RAMOS H.PERTENçE AOS GUINEENSE Sò ELES,NESTE CASO VC TEM Q FICAR FORA.
MANTENHA.

Anónimo disse...

M. D. M.
Mas que horda de ignorantes infestam este maldito blog do Ze das 7 Cabras! Eu nunca rasquei o meu passaporte. Apesar de que isso não significa nada. A maioria dos intelectuais golpistas têm passaporte português, inglês ou americano. Mas isso não lhes tira a naturalidade guineense. E vamos parar com a hipocrisia, que passaporte guineense hoje em dia, é a mercadoria mais suja do mundo. Qualquer traficante colombiano ou chines pode compra-lo por um valor insignificante e num instante ser guineense.
Infelizmente, eu ainda continuo usando apenas este passaporte e ser confundido com traficante e emigrante ilegal, em cada aeroporto que eu me apresentar.
Vocês que se sustentam no golpe, tomem cuidado, que o vosso reinado esta no fim.

Anónimo disse...

E outra coisa! Agora eu compreendo perfeitamente o Dr. Ramos Horta e o respeito porque ele está se posicionando a favor do povo. É claro que cada ser humano tem a sua dinâmica. O Dr. Ramos horta demorou muito para entender a realidade guineense. Que de resto nao é simples! Muito na minha perspectiva. Mas claro que na dele, o suficiente. Ele foi assediado pelos golpistas e andou dando declarações que na minha opinião favorecia os golpistas. Mas afinal era uma estratégia de um homem experimentado que estava a estudar o ambiente. Agora que "i panha pé" está mostrando porque afinal foi um presidente da republica e um prêmio Nobel.
Ramos Horta esta se posicionando a favor do povo e contra os goistas. Tu FIVE estás ultrapassado, como todos os teus comparsas golpistas.. Ramos Horta hoje defende a opininiao que sempre defendo. NÃO AO GOLPE!...

Anónimo disse...

Para o anónimo que escreveu que o Pai do Doka não esteve ao serviço de Portugal, só tenho a dizer que cada homem tem a sua ignorância e esta a tua ignorância. Quando alguém pega nas armas e coloca-se ao lado de estrangeiros para combater os donos da terra que ele também pertence, essa pessoa perde a dignidade, respeito e honradez na sociedade. Portugal foi o explorador estrangeiro que oprimiu, escravizou e colonizou povos africanos e só depois se lembrou que era europeu e que africa é dos pretos.
Falas em "escolher democraticamente uma bandeira" e és um apoiante do bando de narco-militares que não deixam o povo escolher democráticamente os seus representantes?

7ze disse...

Five:

O comentário de rasgar o passaporte não foi assinado pelo Malam; ele já o aqui tinha afirmado.

Malam:

O retornado não configura propriamente um anónimo, tal como o Five, é um utilizador que visita frequentemente o meu site, e escolheu esse nick (embora não registado no blogger, ou seja não atribui grande fiabilidade à identidade, que pode ser abusada por qualquer um, como aliás o MDM) partilhando aqui as suas emoções; mas de forma alguma pode afirmar que é a favor do contra-golpe, pois o retornado tem-se manifestado contra.

Aproveito para fazer um pedido encarecido de um pouco de contenção nas palavras e acusações, para podermos manter um ambiente mínimo de conviviabilidade neste fórum.

Um abraço a todos

Retornado disse...

Sou retornado, antigo colon e anda aí um anónimo tão baralhado das ideias que parece a Guiné, não sabe para que lado se virar.

E digo sempre que "os pais dos dokas" foram muitos milhões desde Pirada a Timor, e foi por falta de fé e confiança nos movimentos "libertadores" que pegaram em armas, e Portugal e os "colon" ficaram ao lado deles.

A história demora muitos anos a ser interpretada.

Anónimo disse...

"E digo sempre que "os pais dos dokas" foram muitos milhões desde Pirada a Timor, e foi por falta de fé e confiança nos movimentos "libertadores" que pegaram em armas, e Portugal e os "colon" ficaram ao lado deles."
Eu que tinha muito respeito pelo Retornado, com esta frase, acabou... perdi o respeito. Sabe o Retornado desde quando os povos africanos andaram a lutar contra a invasão estrangira nas suas terras? Só começou com os movimentos 'libertadores'? Portugal não ficou ao lado deles, obrigou-os a pegar em armas para defender as províncias ultramarinas e quem se atravesse em recusar era preso e morto pelos colons. Eu próprio perdi um tio morto pela polícia Pide DGS por ter rcusado pegar nas armas dos colonos contra os seus irmãos.