terça-feira, 15 de outubro de 2013

4 contra 1

As apostas on-line não enganam... A formulação é a presença de Rui Machete no Governo daqui a quinze dias: no dia de Todos-os-Santos (estou na dúvida se a escolha do dia foi uma referência ao Presidente de Angola). Se acha que o MNE continuará no cargo por mais de duas semanas, não perca a oportunidade para ganhar uns trocos: por cada euro apostado recebe quatro; quadruplique o seu capital! Ver notícia.

Com o anúncio do fim da «parceria estratégica» (ou «Protectorado» angolano?) que hoje de manhã foi feito por José Eduardo dos Santos, o rácio deverá aumentar, pela pressão que coloca sobre Pedro Passos Coelho (se estava refém de Machete, agora deixou de o estar) que terá de «despertar» finalmente para a forma desastrosa como o MNE tem sido conduzido sob o seu governo. Acorde, homem!

Ainda há pouco tempo, Paulo Portas não saía de Luanda, sempre aos beijinhos. Com tanta bajulação (continuada até ao ridículo pelo seu sucessor), foi a dignidade de Portugal e a normalidade (se não a continuidade) das relações bilaterais que foram colocadas em causa. Agora, todos choram (excepto o BE) sobre o leite derramado, enquanto José Eduardo dos Santos saboreia as suas «vitória$» à sobremesa.

A este propósito, Senhor Primeiro-Ministro de Portugal, relembro os melhores epítetos com que, aqui neste blog, brindei os seus tristes Ministros dos Negócios Estrangeiros:

1) Bajuladores do regime angolano
2) Lacaios do imperialismo angolano

Demasiada confiança não deixou de criar elevadas expectativas facilmente frustráveis. Pequena nota: tudo começou quando Paulo Portas ofereceu ao senhor Presidente de Angola uma armada, para «resolver» a alhada na qual este se tinha metido em Bissau.

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