O louco masoquista Macron, já demitido por Jean Luc Mélenchon (depois de assumir as suas fraquezas e frustrações) perdeu as estribeiras, em plena cimeira do G20, onde a sua agenda pessoal se limitava precisamente a um encontro com o presidente nigeriano Tinubu (para o convencer a, pelo menos, avalizar a agressão francesa ao Níger), ao ser confrontado com o comunicado oficial da Junta Militar, acusando-o de "manobras sub-reptícias e dilatórias" relativamente à expedita retirada que estava em cima da mesa (generosa oferta, diga-se de passagem, para limitar a desonra da França).
O discurso cansado de Macron, é pior que K7 ou disco riscado: não reconhece as autoridades de facto. Mas que falta de originalidade e de memória: vamos lá reavivá-la e debelar a PP (puta do Parkinson). Já reconheceu, não uma, mas duas vezes: quando quis retirar os seus cidadãos; quando o general BB (Bruno Baratz) comandante "no Sahel" se encontrou com o CEMFA General Moussa Barmou, com a intenção de evacuar guarnições francesas no interior, mais expostas a acção de envergadura. Voltamos à estaca zero, quer guerra por desaforo? Eliseu virou manicómio!
Após o mea culpa de BB em Maio, admitindo que antes tudo estava mal, chegando a falar em "desbarkanização" das forças francesas (terá acusado recepção do gozo do exército português?), pretendiam dar a impressão de terem aprendido a lição do Mali (onde, depois de terem feito m... também alimentaram um discurso "irredutível"). Mas afinal era tudo treta, agora viram o bico ao prego, deixando cair a máscara do discurso manso para vestir a pele do lobo. Só que este está desdentado (apenas para retomar Tinubu quando tentou renegar a sina de "toothless bulldog").
Internamente, o bronco va t'en guerre, até já foi acusado pelos meios eruditos de trair as regras de ouro da diplomacia de origem francesa, quando cometeu o impensável, recusando-se a evacuar o seu embaixador declarado persona non grata. Transpirou mesmo que tudo se trata de decisões unilaterais de Macron, sem consultar sequer os seus mais chegados, de quem se fez acompanhar na sua deslocação à Guiné-Bissau. Portanto, vejamos se percebemos bem: um desvairado impotente está a conduzir sozinho a França para um ineluctável matadouro sem que ninguém trave o maluco e o algeme?
Completamente isolado em termos europeus, contra sérios avisos aos quais deveria prestar a sua atenção, como aquele, bem precoce, de Itália ou um outro de uma jornalista francesa (aliás já anteriormente elogiada por este blog como profunda conhecedora da matéria em causa), está mais que visto que a França está refém de um alienado reincidente. La France fait pitié. Son arrogance mal déguisée, crystalisée à l'Elysée, va mal tourner très rapidement, suite à cet entêtement au négationnisme, typique d'une certaine masculinité toxique, abondante chez les ex-maris.
Imagine-se que o Império do Mali, tomando conhecimento da tomada da Bastilha e da revolução francesa, tinha tomado a decisão de enviar tropas para devolver o poder ao antigo monarca. Aliás, ao contrário do Níger, onde ninguém apoia Macron, estes sempre teriam os chouans e os vendéens a quem se juntar, para garantir uma aparência de legitimidade. Se Bazoum vier pois a ser degolado graças aos bons ofícios de Macron, depois não venham reclamar que se tratou de uma barbaridade, só porque o método empregue não pagou direitos de autor ao filantropo Monsieur de Guillotin.
O resultado mais que provável, para além do falhanço total, será a interrupção do efeito dominó em curso, suplantado por um efeito terramoto, ou melhor, bomba atómica, para retomar a expressão cataclísmica de "explosão primária" cunhada por Leslie Varennes, com a queda instantânea e simultânea dos ainda ditadores da CEDEAO fantoches da França, na Costa do Marfim, Senegal e Bénin. Dans l'ordre ou dans le désordre, comme au tiercé. C'est possible que Faure arrive à s'en tirer au Togo, tenant compte qu'il n'est pas aussi con que les autres pour se faire trapper à ce piège.
PS Não foi por acaso que escolhi o título para este artigo: foi por hoje ser dia 11 de Setembro. À excepção deste, os outros mimos com que brindo o abominável visado, no corpo do texto, são extraídos dos artigos de opinião franceses citados.
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