A ANP, ao não aprovar a Amnistia prevista no Pacto de Transição assinado com o Comando Militar, coloca-se fora da lei. A violação dos acordos assinados nessa própria Assembleia, cria um facto político desnecessário, é manifestamente infeliz e arrisca-se a tornar-se um grave factor de desestabilização da actual situação política, já de si periclitante.
Uma ANP fora do prazo de validade, opta pelo incumprimento dos compromissos assumidos, numa clara atitude de desafio, perante a figura do Comando Militar. Tratando-se de um plano bem estruturado para criar confusão e empurrar o país para a Ditadura Militar, não faria «melhor». Pretendem encostar à parede os militares, de quem receberam o poder?
Os deputados do PAIGC à ANP colocam-se deliberadamente numa situação ilegal e sem saída? Espicaçar o leão com a vara curta nunca foi prova de inteligência. O PAIGC continua a pretender arrestar a nação e criar instabilidade, apenas porque as coisas parecem não lhe correr de feição? Seria útil conhecer a posição dos vários candidatos à liderança sobre o assunto...
Equívoco ou provocação? De momento, não me ocorre outra solução legal e pacífica a não ser os militares aceitarem submeter-se a um julgamento rápido (se a Justiça civil não estiver pelos ajustes, remeta-se para o Tribunal Militar), no qual possam validar as suas razões. Ninguém pode ser julgado duas vezes pelo mesmo «crime». Depois de este tiro no pé, resta a dissolução!
Há 30 minutos
10 comentários:
Meu caro 7ze, Cuntum stau na rosto bu cuda i bandé.
Malam Dindim Maná
Com todo o respeito 7ze, sugiro que reavalie as suas posições em relação a este tema. Ou declare logo o seu desejo de ver a Guiné-Bissau no fundo do poço.
Como tem a coragem de chamar um orgão da soberania, o único neste ambiente de terror, usurpação e golpe, de fora da lei?
Você tem certeza que esta sua posição representa os anseios do povo da Guiné?
Que você está a serviço dos golpistas, não há quem tenha dúvidas, mas chegar ao ponto de incitar os militares a não acatarem a decisão da ANP é crime!
Aliás, se para vocês golpe de estado não é crime, porque estão querendo amnistia?
Realmente, a reacção foi um pouco exagerada. E foi-o, porque baseada em informações incompletas, dado o aproveitamento político errado que foi feito, com alguns blogs a falarem de «chumbo» da Lei.
No entanto, não foi nada disso que se passou, foi precisamente o contrário: 40 votos a favor são mais do que 25 contra. Em democracia, 8 ganham a 5! Alguns dos deputados do PAIGC ainda conservam o bom senso...
Agora as questões:
Tem a certeza que esse género de «crime» (golpe de estado) se encontra tipificado na Lei guineense?
Incitar os militares a não acatarem a decisão da ANP, eu? Qual decisão? O que houve foi uma não decisão! E não tenho dúvidas de que o bom senso prevalecerá entre os deputados, por uma simples questão de sobrevivência.
A dureza do discurso destinava-se apenas a lembrar aos absentistas do PAIGC, que, quando derem à costa, o melhor será que pelo menos 11 votem favoravelmente a Amnistia.
E, se ler as posições que defendi aqui neste blog, ficará esclarecido que não é de agora, desde há um ano e meio que defendo a dissolução desse pseudo-Orgão de soberania.
Malam Dindin Mané
Quem és tu Ó Ze das 7 para defender a dissuloção de alguma coisa na Guiné-Bissa?
Não achas que estás a atrever demais e a entrar em questões que competem aos guineenses.
Se não consegues ter uma abordagem intelectual, estás dispensado! De intelectualoides, golpistas e especialistas em achismos estamos cheios em Bissau. Vá cuidar das cabras lá nas montanhas se não tem o que se ocupar e deixa a Giné com os guineenses e amigos que a bem.
E quem és tu para me dispensar? Um verdadeiro aculturado da praça, complexado e bajulador de brancos?
Sim, sinto-me bem em Bissau, desde pequeno que trago comigo lembranças coloridas e cheirosas dessa minha terra de adopção.
E sim, sinto-me melhor no meio das ovelhas e cabras, na Serra da Estrela, que ao pé de muita gente...
(reparo que estás bem informado sobre mim...)
Um tio meu foi Primeiro Prémio do Queijo da Serra e tenho muito orgulho dessas minhas raízes beirãs.
Já há uns tempos, pretendeste aqui insultar um «gentio», tentando humilhá-lo por não escrever bem português.
Como não era comigo, não interferi, apenas pedi contenção e boa educação. Mas continuaste no insulto...
Ele disse que falava línguas, não que as escrevia bem. E o mais importante é o conteúdo, a comunicação, não a forma.
Um «doutor» pode escrever muito bem para não dizer absolutamente nada e um pastor pode dizer tudo pelo simples silêncio.
Sentes-te muito superior por rebaixares os outros? Que cheira a catinga? Por dizeres que só fala língua de cabras e de vacas?
Isso pretende ser um insulto aos fulas? Conheci fulas do interior da Guiné-Bissau bem mais inteligentes que a maior parte dos meus professores universitários.
À falta de melhor, tentam assustar as pessoas com as flechas envenenadas dos fantasmas e estigmas étnicos. Mas os verdadeiros patriotas guineenses estão atentos!
Fazes-me tristemente lembrar a história bíblica, entre o pastor e o agricultor, que mata o irmão com inveja por Deus ter preferido a cabra às suas cenouras.
Malam D. Mané
Erraste redondamenteó Zé das 7. não me conheces para me adjetivar! Isto é próprio dos treslocados. Jamais escrevi fazendo referências étnicas. Eu sou das entranhas da Guiné, lá de onde o chlirear do catchu caleron devasta o N'pam n'pam. Tenho uma formação que me permite compreender que a maior força e vantagem do meu povo está na sua diversidade. Fui pastor e lavrador com muito orgulho. Por isso te sugiro ir cuidar das cabras, em vez de ficar propagando ideias infelizes contra aquele povo e país que dizes que gostas.
Tu já te perguntaste se o povo da Guiné está a gostar desta Guiné que tu gostas?
Já me perguntei, sim. O suficiente para adivinhar que essa «Guiné» profunda, está, de alma e coração, mais comigo, que sou amigo, do que contigo, que afirmas vir das entranhas.
Será que também tens vergonha de ser guineense? Ou já rasgaste o passaporte e concordas com esse género de discurso?
Olha, eu gostaria de aproveitar para fazer um pedido descarado, neste contexto. Teria todo o gosto e orgulho, em aceitar a cidadania guineense, a título honorário ou qualquer outro, se esta me fosse concedida pela Presidência da República.
E, já que brincas com o 7, um enigma. Dos filhos de Adão, quem continuou a geração? Caim não, que foi amaldiçoado por Deus por 7 x 70 gerações; e Abel também não, que foi assassinado por Caim...
Que umas vezes assinas Dindin outras Dindim? Umas vezes Mané outras Maná? É que se a tecla N está ao lado da M, o mesmo já não se passa com as teclas A e E. Estarás com problemas de identidade?
Estive a reler os comentários e talvez te tenha imputado certas afirmações emitidas por anónimos. Não poderíamos voltar uns passos atrás? Eu talvez me tenha equivocado, embora não esteja a ver a nobreza de um Mané a pastorear cabras. Julgo que é essencialmente necessário um clima de respeito e não de ofensas, tem sido esse o princípio que tem orientado o 7ze.
Admito que possa ser hiper-reactivo, em certas circunstâncias ou momentos mais tensos. Portanto, peço desculpa se exagerei e te sentiste destratado com a expressão «aculturado da praça». A teu pedido apagarei esse comentário infeliz, se assim o entenderes e manifestares.
Gostei da tua frase: «Eu sou das entranhas da Guiné, lá de onde o chlirear do catchu caleron devasta o N'pam n'pam.» e compreendo que te distingues, como verdadeiro patriota, e de boa fé, da maior parte dos envolvidos numa causa errada.
Ninguém defende os golpes de estado. Agora que alguns se tornam inevitáveis, como o de Abril em Portugal e na Guiné, o do Cairo, não duvides.
Se pretenderes manter a via do confronto, solicitar-te-ia que defendesses e estruturasses melhor as tuas posições. É que não podes chegar a um blog, cujo objectivo, como tu dizes, está claro, contrariar e ofender o autor, e sempre ao ataque, como se tivesses alguma superioridade moral, sempre a querer que o outro lado responda às tuas perguntas, como se fosses um juiz, o outro lado os putativos criminosos.
És cadoguista? Concordas com a usurpação do Estado a favor da sua pessoa particular? Concordas com os meios e métodos empregues por Cadogo? Achas que Cadogo deve insistir na sua carreira política, depois de tantos conselhos e pedidos encarecidos para não o fazer? Arriscando a tranquilidade do país ao qual se candidata à magistratura máxima?
Cumprimentos fraternos
Malam Dindim Mané
Nem Cadogo, nem Indjai, nem Kumba! A Guiné tem os seus filhos de verdade e que a fará levantar, crescer, ser grande e ser invejada pelo mundo.
E para não perder mais o meu tempo, não vou entrar mais no teu blog.
FUI!...
Caro Malam
Sinto que és um verdadeiro patriota.
Peço desculpa se te confundi com outro género de pessoas, que têm agitado espantalhos tribalistas, o que não é, manifestamente, o teu caso, e permite-me citar-te:
«Tenho uma formação que me permite compreender que a maior força e vantagem do meu povo está na sua diversidade»
Abraço fraterno
Malam perché sei arezzo???
Quando una persona non c'é le parole si rivolge al insulti.
Credevi d'essere migliore,hai trovato verò i proprio il migliore di té.
La falsità si paga...é solo questione di tempo.
Considerarmi un allievo di Didinho,per me un Onore.
GRAZIE...7ZE.
Enviar um comentário