MNE angolano em Lisboa: tem havido concertação entre «CPLP, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e outros parceiros, para se conseguir um aumento da presença militar, com vista a facilitar a reforma no sector de defesa e segurança». Agradece-se a preocupação, mas os legítimos interessados já trataram do aumento da presença militar, dando início a novos cursos na Academia Militar de Cumeré.
Qualquer outra presença militar, em território nacional, para além das Forças Armadas (seria redundante chamar-lhe nacionais, nem devia ser preciso ter de explicar tudo: que diriam os Estados Unidos, se lhes impusessem uma presença militar estrangeira, por exemplo para debelar o consumo de cocaína, que pelos vistos, são incapazes de controlar no seu próprio território?) é indesejável por ofensiva dos princípios de soberania e independência nacional.
As tentativas, por parte de uma pequena franja de guineenses, claramente minoritários e deslocados da realidade, para requerer, legitimar ou facilitar, essa pretensa «solução», intrusiva e dissolvente, apresenta-se como claramente anti-patriótica. Por que razão deseja Angola, tão insistente e ardentemente (sim, porque se ninguém convidou Pedro Pires, ainda menos do que nenhuns desejaram a ingerência angolana), «facilitar» a reforma das Forças Armadas guineenses?
Pelo princípio da reciprocidade, talvez se deva marcar uma sessão de «brainstorming» na Academia Militar, para tentar ajudar os angolanos na questão da orgânica das suas Forças Armadas... Talvez se possam mesmo convidar alguns oficiais superiores das FAPLA para virem até Cumeré aprender com os guineenses como fazer REFORMA: talvez devessem começar por tratar da merecida reforma do seu Presidente; este deveria cuidar da sua própria casa, antes de se oferecer para varrer a dos outros, pois não configura propriamente um exemplo de boa governança.
3 comentários:
Santa paciência!
Porque haverá sempre tanta gente a querer "ajudar" a Guiné-Bissau?
Enquanto hoje se fala apenas nos CPLP e CDEAO, já houve tempo que não havia país inscrito na ONU que não tivesse um ou mais cooperante a "ajudar".
Desde a Rússia nas armas, japão a ensinar a fazer arroz, Portugal com professores, Líbia e alguns talibãs a dar dinheiro para ir a Meca e fazer obras, as 2 chinas a fazer estradas e campos de futebol, suecos com Volvos para os granjolas e livros para os garotos, sem falar nas bolsas de estudo pelo mundo inteiro, que a Guiné deve ser a maior babilónia do mundo.
Toda a gente dava uma mãozinha para "ajudar"
Será que agora para reformar a tropa também terá que vir ajuda de fora?
Tanta ajuda pode tornar-se viciante!
WAU 7ZE excelente artigo.
ANGOLA E CPLP,pensam que nao conhecemos manobras que estao preparando...a vossa intençao,é de garantir seguranças ao ditador sanguinario chamado Cadogo Junior para poder participar na eleiçao,é uma pena que,ANGOLA E CPLP,ainda nao perceberam que este homen criminoso Cadogo J.é a carta fora de baralho.
Se realmente querem ajudar nas reforma como dizem,nao é preciso mandar contingente militar,basta somente solicitar 10 ou 15 oficiais em deferente areas.
SO ESPERO QUE SUPREMO TRIBUNAL DE JUSTIçA,TOMASSE EM CONSIDERAçAO A TRANQUILIDADE E PAZ QUE O POVO PRECISA,PROIBIR A PARTICIPAçAO DE ESTES DUAS (2) PERSONALIDADES...DR.KUMBA YALA E DISTURBADOR CADOGO JUNIOR.
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