«Absolutamente inaceitável» é como o Ministério dos Negócios Estrangeiros português classifica o caso do encaminhamento dos 74 sírios no avião da TAP. Embora o pretexto da comunicação fosse a divulgação do relatório da comissão de inquérito guineense, nem uma palavra sobre as suas conclusões, insistindo mesmo na tese da «coerção» e não referindo o aval que teria vindo de Lisboa.
A expressão «absolutamente inaceitável» é claramente desadequada: utilizar-se-ia com propriedade se houvesse uma proposta ou um acto em curso; ora o caso foi pontual e está encerrado, o voo aterrou tranquilamente em Lisboa, a maior parte dos passageiros nem sequer se tendo apercebido do «desvio» à normalidade. O que é que Rui Machete não quer aceitar? O avião já lá vai...
Não quer aceitar a realidade, a situação política «de facto», vigente no país, como reconhece. Depois de ter sido desautorizado, vem uma vez mais fazer uma declaração extemporânea e abusiva para a própria transportadora, que em última análise é a responsável técnica pela análise acerca da «existência de condições de segurança no aeroporto de Bissau», sem interferências políticas.
No entanto, como sempre, no comunicado foge-lhe a boca para a verdade, reconhecendo que está em curso um processo de reavaliação do caso, na expectativa que sejam dadas garantias, através de elos de ligação entretanto estabelecidos com as autoridades de facto, no sentido de que não voltem a ocorrer situações similares, de forma a permitir «a retoma da rota» da TAP para Bissau.
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Há 3 minutos
2 comentários:
BOAS FESTAS SR."7ZE".
E UM BOM NOVO ANO,CHEIO DE ENERGIA PARA PODER DAR + CONTRIBUIçAO A GUINE BISSAU Q TANTO PRECISA.
KEL ABRAçO.
Muito obrigado. Igualmente para Itália.
Abraço garandi
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