A morte de Mandela fez-me lembrar o «apartheid»: que achariam se, depois de subir no autocarro, o motorista cobrasse bilhete e depois vos expulsasse, dizendo que o autocarro era apenas para boers? Então dissesse antes de cobrar o bilhete, ora essa! A TAP é uma transportadora. Não quer transportar, não venda os bilhetes. Ou os bilhetes também eram falsos?
Quanto à diabolização subliminar da Guiné-Bissau na comunicação social portuguesa: mais um caso de «passaportes falsos», de «desordem», etc... vamos-nos habituando às injustiças. Mas quererem à força arranjar um bode expiatório, permite-nos questionar: os referidos «turcos» saíram da Turquia (um país em vias de aderir à União Europeia), com esses mesmos passaportes «grosseiramente falsificados», para Marrocos, e só depois para Bissau: porque não agridem esses países, por «quebras graves de segurança»? Não têm cá embaixadores? Chamem-nos... criem incidentes diplomáticos... (ou há países de primeira e países de segunda?) para a Guiné-Bissau pode seguir o «lixo» todo (deviam ter mais cuidado com os discursos pois estamos a falar de pessoas!) que ninguém se importa, mas os turistas escolhem um «destino de prestígio» e cai o Carmo e a Trindade. E não estamos a falar de desgraçados, mas de gente que pode pagar (segundo as más línguas, vinte e cinco mil dólares per capita só do «carimbo» Bissau no passaporte «falso»). Para um país que agora vende Vistos «Gold», não se percebe qual é a moralidade, ou sequer qual a sensibilidade «económica».
Já quanto a Delfim da Silva, não se percebe porque foi a correr pedir desculpa aos portugueses. Quererá imitar o modelo do triste ministro dos negócios estrangeiros português? E esse encarregado de negócios é uma pessoa importante (muito acima de embaixador): priva muito em particular com ambos os MNEs!
Como português sinto-me beneficiado com o nascimento da criança de origem síria, em Portugal; com o défice de natalidade que por cá grassa (e tantas casas desocupadas para alojamento), talvez se devesse agradecer a estes pioneiros, e fazer uma proposta mais alargada aos sírios, entregando-lhes aldeias inteiras para restaurar... Quando voltassem ao seu país, acalmadas as coisas, deixariam os locais beneficiados. É gente que não precisa de muito e ficarão muito agradecidos... E já, agora, deixem-se de histórias de terrorismos muçulmanos (estes sírios são cristãos), e de generalizações abusivas, é só gente que pretende um pouco de paz, que não tem no seu país (se calhar devido à ingerência estrangeira).
Há 1 hora
1 comentário:
Defender o indefensável?
Que os tugas não são lá muito diplomáticos está bem, é histórico, mas não é o povo e os passageiros que a TAP prejudica.
Antes pelo contrário.
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