Na busca de protagonismo que se lhe conhece, o ex-ministro dos negócios estrangeiros, Delfim da Silva, fez declarações impróprias, ofensivas e injustas, relativamente ao país, rapidamente retomadas e propagadas pelos comentadores de serviço na comunicação social portuguesa.
Marcelo Rebelo de Sousa pegou nas palavras do ex-ministro, na sua conversa semanal com Judite de Sousa, na TVI, para dizer que:
1) «Portugal tem sabido lidar com habilidade com esta questão»: será, senhor Professor?
2) «O que apetece é ser radical»: o que quer dizer com isso? erradicá-los, aos guineenses?
3) «Não se pode ser radical à custa das relações com a Guiné»: quais relações?
4) «A ser verdade aquilo que diz o antigo ministro, quer dizer que a Guiné não só não é um Estado de Direito, como não é um Estado, é um estado falhado»: e Portugal, caro senhor professor, o que é? A Guiné pelo menos tem o futuro à sua frente, coisa que Portugal, com os políticos falhados que tem (a cujo rol Vocência pertence), nunca terá.
Claro que os papagaios de serviço aproveitam para editoriais insultuosos e agressivos. Como se não nos bastasse já um Filipe, eis que surge outro, com um curso incompleto de jornalismo (não chegou a passar na cadeira de higiene, etiqueta e boas maneiras), a querer dar lições de moral. Basta ler o título: «Os sanguessugas», mas veja-se a introdução, no pasquim de Negócios: «o Estado da Guiné-Bissau está podre, exala um cheiro nauseabundo»... acabando por defender o «desmantelamento das Forças Armadas».
Delfim prestou um mau serviço ao país. Se queria demitir-se, o silêncio teria sido decerto a atitude mais digna e apropriada.
Há 1 minuto
2 comentários:
Delfim da Silva é um animal político. Se alguém pensa que entrou neste governo de bandidos para corroborar a corrupção, desengane-se. Em tempos foi preso e recambiado de Moscovo para Bissau por ordem do PAIGC. O 7ze sabe porquê? Informe-se.
Por essa lógica, nunca deveria ter entrado para esse Governo. Não se percebe é porque contribui para a confusão: se não se considera responsável, porque utiliza o «nós», isto e aquilo? Quem o oiça, parece que fala em nome de todos os guineenses...
Delfim sempre teve a sua própria agenda, está a cobrar honorários e a posicionar-se, mas talvez o tiro, desta vez, lhe saia pela culatra.
Aliás, acabo de decidir que esta resposta vai ser promovida a artigo. Obrigado, caro anónimo.
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