terça-feira, 21 de julho de 2020

Presidente Sissoko reconhece representante do SG da ONU

Há casos em que uma imagem vale mais que mil palavras.

Under-secretary ou a adjunta da assistente do sub-secretário

Nada de traduzir pornográfica ou clintoneanamente do americano under-secretary por "debaixo da secretária". Resumindo muito: oportunisticamente contactada pela LUSA, a adjunta da assistente do sub-secretário de Estado, a qual recebeu a vaga missão de cuidar da instabilidade estrangeira, garantiu ter o país debaixo de olho, a partir da sua secretária.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Ora bolas, Orabank!

O "diretor dos riscos" do Orabank emite "esclarecimentos" opacos.


Em resumo: 

um simples cliente do banco, "portador de uma conta à ordem" não especificada, "tendo efectuado com regularidade operações de transferência" igualmente não especificadas, "tendo necessidade de uma declaração do banco", endereça um pedido por escrito no dia 15 de Julho, cuja recepção está datada de 17;

curiosamente, a resposta vem datada de 16 do mesmo mês, na qual se confirma "a solicitação da transferência" e se declara a sua efectivação, sem contudo acrescentar qualquer elemento garantindo a verificabilidade, como número de contas, número interno de operação bancária, data, referência do documento de autorização, etc.

Contudo, se, como o próprio cliente e requerente afirma, este tem procedido "com regularidade" a operações de transferência, como podem garantir, sem referências, "a transferência"? Qual delas? 

A promiscuidade parece andar de par com a irresponsabilidade...

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Undermining the authority

A legislação do Zimbabué é explícita. Para além do insulto, é condenável a "sabotagem" da autoridade do Presidente da República.

Capícuas barram DSP na ANP

A proposta de resolução do PAIGC sobre a situação política foi chumbada por 55 contra 44 deputados, num total de 99 votantes. 


Mas, segundo o discurso "oficial" do partido, seria plausível alguma proposta de resolução? 

Como pode o PAIGC de DSP tomar resoluções que obriguem um governo que não reconhece? 

A incoerência deve ser lida à luz da indecisão que o PAIGC tem mostrado em relação à gazeta ao Plenário. Dia sim, dia não. Se, enquanto conseguiram fazer durar o mito da maioria parlamentar, era uma decisão absoluta, que não admitia qualquer sombra de discussão, agora, que ficou provado serem a minoria, estão legitimamente desconfiados que essa talvez não seja a melhor estratégia.

No vídeo da votação, nos momentos que a antecedem, vê-se um patético Califa Seidi, líder de bancada parlamentar do PAIGC, a defender sem qualquer convicção a incoerência que afectava as suas hostes; claramente em posição de fraqueza, confessa que plagiaram a proposta original, balbuceia que tentaram encontrar o consenso, alega que se não fosse assim, a proposta seria muito mais violenta...

A proposta de resolução do PAIGC foi claramente uma contra-proposta. Mas uma contra-proposta a quê? O que é que assustou tanto o PAIGC, que justifica todo este corridinho? 

Nas alegações finais, tanto o MADEM, como o PRS fizeram questão de enfatizar a existência de uma alternativa, claramente preocupados que a questão ficasse por ali. 

Uma pessoa fica curiosa com essa enigmática proposta de resolução "alternativa", a qual decerto foi a proposta original, e está na origem de todo este burburinho, com a agravante de, nesta questão, o PAIGC parecer já estar apenas a querer queimar tempo. Abriu-se uma brecha na super-estrutura? Confrontados com a perda da iniciativa política, estão forontados? 

Cipriano Cassamá, sentindo-se encostado à parede com a falta de paciência do MADEM para se continuar a protelar, acaba por assumir, aos 12 minutos no vídeo citado: "que fique claro: não podemos fazer debate, sem resolução. A resolução tem de existir. Agora, se for chumbada hoje, amanhã voltamos, apresenta-se outra proposta e vota-se de novo."

Será o epílogo da saga da proposta de resolução maioritária, da qual decididamente não gostaram, ou estarão a esta hora a forjar novos pretextos para daqui a um bocado tentarem impedir o consumar da alternância?

terça-feira, 14 de julho de 2020

Liderança de DSP "beliscada"

Segundo a UDEMU, a JAAC e a CONQUATSA, as "três organizações de massa do PAIGC", a liderança de DSP está a ser internamente desafiada "invocando questões de ordem estatutária", relacionadas com a sua "ausência" do país.

domingo, 12 de julho de 2020

Sinais dos tempos

Para todos os efeitos de análise da situação política do país, ontem foi um dia farto.


Depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter dado o mote, com o reconhecimento do bom trabalho da CNE na eleição do seu homólogo guineense, finalmente o governo português foi obrigado a recuar, na atitude dúbia e desleal que vinha mantendo até agora, pela mão do seu MNE.

Mas, mais que a recepção "de cortesia" entre governos CPLP, a principal notícia foi o vazamento de fotografias de um frugal repasto, no qual se vêem Paulo Portas, Fernando Negrão e José Lamego, em amena cavaqueira com a delegação governamental de Nuno Nabian.

Quem diria! Será o mesmo Paulo Portas, o Napoleão frustrado que há oito anos pretendia invadir a Guiné-Bissau para a entregar aos angolanos? Para a sua "plasticidade", decerto contribuem os trocos que recebe dos negócios que representa, agora que já não tem comissões em negócios subficiais.

Mas esquecendo por uns momentos os gostos caros do ex-ministro: haverá alguma dúvida daquilo que está por detrás desta diligência, reunindo gente politicamente tão diversa, representando uma verdadeira "maioria absoluta" PS, PSD e CDS? Trata-se simplesmente de assumir a vitória.

Que vitória? A inflexão da política estrangeira em relação à Guiné. O condicionamento de SS, que, agarrado a miríficas promessas de DSP, teimava em atrasar um processo já consumado, consumindo tempo precioso. Ora, para os empresários, tempo também é dinheiro...

Todos têm a ganhar, mesmo se, obviamente, uns mais que outros. Coloca-se assim, consensualmente, uma pedra sobre a promoção da instabilidade crónica, que ainda há bem pouco tempo o MNE tuga continuava furiosamente a instilar, recorrendo aos ofícios da galinha tonta do PE.

Estão assim criadas as condições para o definitivo encerramento de um ciclo político de oito anos de crise sistémica, resumida no bloqueio das instituições, em reiteradas acusações de golpismo, em perpétua vitimização de um Partido, que, não sendo já único, se tornou um peso.

Paulo Portas apoiou o PAIGC de Cadogo. Tanto ele como Cadogo apoiam agora o novo status quo. O PAIGC de hoje é definitivamente uma carta fora do baralho, um empecilho para a nova fase de desenvolvimento da Guiné-Bissau, que se pretende institucionalizar sustentavelmente.

PS Para enfrentar o desespero, Domingos tem o exemplo de PP. Tomar o partido popular de os ex-governantes colocarem a sua "experiência governativa" e agenda de contactos, ao serviço dos empresários que pretendam fazer negócios na Guiné-Bissau, contribuindo assim, de forma positiva, para compensar todo o tempo perdido que fez a malta desperdiçar. Se não os consegues vencer...

sábado, 11 de julho de 2020

António vira costas ao PAIGC

Perante a ausência de alternativas e falta de soluções, mais vale tarde do que nunca: o Primeiro-Ministro português forçou o seu MNE a fazer das tripas coração e a engolir a pastilha a contra-gosto...


Espera-se agora que o gesto político, que tardou pelas más horas, se traduza numa atitude de boa fé e conduza rapidamente a uma normalização institucional envolvendo a UE e a CPLP. 

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Ruth a monte

Monteiro, ex-Ministra da Justiça, temendo pela sua vida, continua escondida, agora em Portugal. Como toda a gente sabe, o abominável presidente guineense tem assassinos a soldo que vasculham Portugal de lés a lés, à cata de dissidentes para fuzilar.


A "interminável" crise guineense é alimentada por artolas como o Chico, que dela nada sabem e ainda menos percebem, mas defecam postas de pescada numa sempiterna tentativa de manipulação da opinião pública. 

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Adúltera LUSA adultera

A LUSA martela as notícias da Guiné-Bissau, repetindo até à exaustão os falaciosos argumentos de Domingos Simões Pereira. Um gato pingado atira com umas bacoradas, especulando-se como organizador de uma suposta manifestação (como aquelas a que estamos habituados e que esvaziam o Rossio dos guineenses que lá costumam estar, para não serem conotados), e é-lhe automaticamente concedida audiência, destaque e ultra-redundante contextualização. Podiam prudentemente marcar na agenda para se lembrarem de cobrir a notícia nesse dia... mas não senhor, são muito voluntaristas lá na redacção, qualidade que comungam com as adúlteras.


A objectividade jornalística é coisa desconhecida, para aqueles lados: Organizações da sociedade civil guineense têm denunciado detenções e espancamento de pelo menos uma centena de pessoas, incluindo políticos e empresários. Vejamos se percebemos: há "pelo menos uma centena" de casos de vítimas de detenção "e" espancamento. Se em vez de "e" tivessem usado "ou", ainda poderíamos ficar na dúvida quanto à contabilidade. Espancamento? Quem foi espancado? Se calhar, por "político" estão a referir-se à ex-ministra da justiça; por empresário talvez a Ndinho. Faltam os outros noventa e oito...

Luciano Pereira entende que o problema da Guiné-Bissau é uma preocupação mundial, por ser também um país que faz parte do concerto das nações e que a partir da manifestação na sede da União Europeia "os outros vão acordar". Coitado do jornalista, nem para amador... Se está a citar deveria colocar aspas mais cedo. Se não e esta bosta é da sua lavra, torna-se comparável a certos insectos merdófagos, que enrolam a ... para a andarem a passear por aí.

"os outros vão acordar" Os outros, quem? Os outros países? Só porque ele vai lá com a prima tirar uma selfie? Está bem, ó melga. As autoridades belgas "permitiram" a manifestação "mesmo em confinamento ainda em vigor", pela simples razão de terem percebido que não vai reunir mais de cinco pessoas, conforme estipula a lei. Cá estaremos, neste blog, no dia 23 deste mês, para ver se a LUSA dá igual destaque ao fiasco a que está condenada a iniciativa. Ou se da muito eventual e improvável meia dúzia faz "centenas", sem direito a foto, nesse caso.

PS Outro que tal, que alinha pelo mesmo diapasão e tem recebido uma avença por fora, é o António Rodrigues, do Público.

terça-feira, 7 de julho de 2020

Fundamentação falaciosa

Ainda as convulsões internas no PAIGC, assunto que já começa a enjoar, pelos miseráveis meandros em que se enrola.


Os últimos dos dominguistas vieram publicamente "condenar com veemência a atitude deliberada do Presidente da ANP, que ignora o facto de estar nessas funções por representar a maioria saída das urnas a 10 de março de 2019".

O que o Presidente não se deve esquecer é o facto de que, precisamente pelo contrário, se ocupa essas funções nesta legislatura, foi por ter sido votado pelo PRS e pelo MADEM.

B@L@NT*

Chegou à e-global mais uma daquelas encomendas, vindas de África, de "publicidade encapotada", ou seja de propaganda disfarçada, a soldo de incógnitos e imperscutáveis interesses e motivações, com ligação à direcção. Como ninguém queria assumir a estopada e assinar a peça paga, entregaram ao estagiário de serviço, o que se constituiu em grave erro. É que este novo "jornalista" (que não existe na internet, não tem qualquer peça assinada até agora), como não percebe nada de África, se limitou a chapar o texto, corrigindo alguns erros.

Já nos tínhamos esquecido da velha cartilha. Mas, infelizmente, está cá o caduco PAIGC para nos lembrar. Como sempre e para não variar, quando as coisas começam a piorar, agita-se o fantasma étnico. 

O artigo está cunhado com manifesta falta de subtileza e confessa tudo sobre a sua intencionalidade, se bem que por omissão. 

PS Para me referir apenas a uma das barbaridades e incongruências, que o texto não merece que se perca muito tempo a desmascará-lo, e para quem tem a memória curta, lembra-se que há oito anos, o porta-voz do comando militar denunciou por várias vezes as acusações infundadas de manipulação por parte do PRS.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Medidas apropriadas

DSP arroga-se a tentar resgatar a ONU da sua impotência: como toda a gente sabe, "medidas apropriadas" são precisamente aquilo que o Conselho de Segurança nunca consegue tomar. O próprio DSP já o experimentou por várias vezes, vendo frustradas no ovo as suas esperanças colocadas nesse cesto.


Depois de, como SG da CPLP, ter arrastado a organização para uma humilhação sem precedentes perante a CEDEAO, no contra-golpe de 12 de Abril de 2012... Nhu Dominguinhu estará agora a pensar candidatar-se a SG das Nações Unidas, com o apoio do seu miserável compincha cessante? Quanta azia!

O tuga Pereira, como sempre faz, a menorizar os guineenses, agitando o fantasma de um pachorrento kankuran, que só se mexe para sacudir as moscas... Apesar da substância dos textos apenas confirmar a sua inapelável derrota, o náufrago agarra-se sempre a uma palavrinha solta, tomando a rolha de cortiça por salvífica bóia!

PS Só há uma pessoa para fingir acreditar nestas balelas... mas ainda bem que até esse arranjou um novo moinho de vento para combater, para não dar em doido, como o patrão. O futuro da indústria da retórica pretensamente incendiária, mas completamente oca, não parece ser muito risonho. Talvez devesse emigrar para a Gâmbia. De carro...

domingo, 5 de julho de 2020

LUSA zelota

Insistindo na sua recorrente e tendenciosa teima, o excesso de zelo da LUSA para agradar ao patrão SS parece não ter limites.


"O presidente do PAIGC considerou hoje..." Já nem se dão sequer ao trabalho de invocar qualquer pretexto para as suas "oportunas" entrevistas ao líder frustrado: entrevista-se DSP porque convém, repetindo até à exaustão os seus estafados argumentos, sem qualquer esboço de contraditório.

DSP está muito preocupado com a "credibilidade" da CEDEAO. Quer-nos fazer acreditar que a ONU tomará qualquer género de iniciativa contra a organização sub-regional, como por exemplo sanções à Guiné-Bissau, invocando o respaldo da UA, há muito controlada por Angola. Esqueceu-se que todas as esperanças que foi depositando neste género de habilidades, que já tiveram bastante mais peso, lhe foram sempre saindo pela culatra. Por mais que o seu amiguinho secretário-geral o desejasse, a organização é completamente inoperante. O único apoio com que pode contar desse lado são este tipo de lenga-lengas desactualizadas, inconsistentes e inconsequentes. Pelo contrário, se o secretariado  insistir em continuar atrelado à agenda tuga-maçon, é a já muito fustigada credibilidade da ONU que estará em causa.

A única novidade c'est du dejà vú, mais do mesmo: "impugnação judicial à aprovação do programa de Governo, alegando 'violações grotescas' ao regimento da ANP". No PAIGC, de cada vez que perdem, querem anular a batalha na secretaria.

O PAIGC fora do poder é como um peixe fora da água. Em vez de pouparem as forças e esperarem pela próxima maré, vão continuar a saltar até asfixiar. 

PS A única ideia parece ser produzir fumo suficiente para servir de cortina, na tentativa de minimizar a pesada derrota sofrida na ANP e abafar o estrondo provocado pela queda do mito da maioria parlamentar, última tábua de salvação a que tentavam desesperadamente agarrar-se. 

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Quimera de DSP

"Todos juntos, seremos capazes, não só de repor aquele estado constitucional que devia ser o normal (...)"


Estado constitucional? No âmbito do qual se presume putativo presidente... acusando o vencedor de golpista. Cada vez mais patético...

A derrota de DSP é também a do MNE português e da UE.

terça-feira, 30 de junho de 2020

Ex-ante o beneplácito do Chico

Há menos de um ano atrás, no Público:

"Comité Central, composto por 351 membros, dos quais 312 estiveram presentes. Simões Pereira obteve 243 votos. Cipriano Cassamá, líder do parlamento guineense e que também se candidatou às primárias, arrecadou 65 votos, enquanto o antigo presidente guineense de transição Serifo Nhamadjo obteve três votos. Já Mário Lopes da Rosa conquistou dois votos.O antigo líder do PAIGC e ex-presidente do parlamento, Francisco Benante, não obteve nenhum voto."

Um desses 351, sem mais credenciais ou especiais habilitações, vem, em nome do vencedor, requerer ao maior vencido, a perseguição dos deputados que se limitaram a cumprir aquilo que se espera deles? Tratados como criminosos e destinados ao opróbrio público... Ainda bem que esse partido, assassino e terrorista, já não controla as forças armadas e de segurança.

A iniciativa constitui-se como "denúncia" relativa ao simples cumprimento do seu dever de deputados, de apresentação a plenário. Bufados pelo lacaio do chefe falhado, que no dia anterior afectara o contrário, fingindo colocar o cargo à disposição, apenas para se re-auto-endossar o mandato, já concebido como um sacrifício. Sem esquecer a visão romântica, de canina fidelidade - passe o pleonasmo - à voz do dono e sempre pronto a lamber-lhe as feridas, do bloguista-mor do império das sumas-inteligências, suma DSP e mango delis.

De falácia em falácia, a escalada continua, até à cinicaria total... Como "essa conduta é contrária às orientações dadas pela Direcção superior do Partido" de bloqueio do país, passa imediatamente a "grosseira violação da disciplina partidária", e, volta di mundu... "comportamentos que, à luz dos Estatutos do Partido" - um poderoso holofote que obviamente se presume dispensar a citação de qualquer artigo em concreto desses mesmos estatutos - determinando peremptoriamente que "são expressamente proíbidos".

Mas o mais interessante do documento é sem dúvida a inapelável sentença de derrota, que DSP quis esconjurar com declarações inconsequentes. Não há vacinas para esse vírus. Escrito em bom português, com o cabeçalho do cabecilha, consideram-se os factos "susceptíveis de comprometer todos os objectivos do partido, podendo inclusive causar danos irreparáveis às pretensões futuras do PAIGC".

PS Já à luz da política interna do PAIGC, devemos considerar este acto como uma tentativa de golpe de pseudo-estado, uma vez que se pedem sanções contra aquele que ainda na semana passada era considerado pelos próprios o legítimo chefe de estado.

domingo, 21 de junho de 2020

PAIGC entre a espada e a parede

De um lado a perda da maioria parlamentar, imputável à grande matchundadi di matchu, que do alto de sua matcheza se recusou a aceitar os resultados das presidenciais e, depois de ter bloqueado o país durante cinco anos, sonhava voltar a fazê-lo por mais cinco.


Do outro o fantasma de eleições legislativas antecipadas, com aliança pré-eleitoral PRS_MADEM_APU, que eliminaria a sua vantagem de Hondt, confinando o partido a um máximo de duas dúzias de deputados.

O desespero actual é um simples prenúncio do estertor. Nada que um bom Requiem não sossegue...

sábado, 20 de junho de 2020

Ainda há

Ainda há Homens dignos no PAIGC.


PS e parece que só lhes resta uma coisa a fazer... assumir o des-gosto e ir ao choro.

Terrorismo

Domingos Simões Pereira espetou o último prego do seu caixão político, assinando o atestado de óbito do PAIGC. 


Assumindo-se como a organização terrorista que sempre foi, o partido falhado passou alegremente à ilegalidade.

A Guiné-Bissau fica a dever a DSP ter servido de revelador: sem ele as máscaras teriam levado muito mais tempo a cair.

Perdeu dez deputados na primeira eleição a que se sujeitou, quinze logo a seguir... voltou a perder mais dez nas últimas eleições, perdeu as eleições presidenciais, mas não lhe bastou para acalmar, prepara-se para perder mais não se sabe quantos... 

Quando ficar sózinho, ficará conhecido como o último dos paigcianos.

terça-feira, 16 de junho de 2020

Nim

O guarda-florestal re-auto-proclamado presidente da ANP, depois de se ter auto-proclamado presidente da república (por apenas um dia, o qual nem sequer existe normalmente no calendário), re-re-auto-proclama-se presidente da república (mesmo se apenas na ausência do verdadeiro e "na qualidade de substituto constitucional" - qualidade essa aliás já invocada por duas vezes para dar o golpe) em comunicado emanado do seu gabinete (apesar de também haver papel timbrado da comissão permanente, já usado em outras ocasiões menos próprias). Se a vaidade matasse, nem mil vidas bastariam ao medíocre usurpador-mor...


Ciprias continua a querer jogar com o seu pau de dois bicos, dando uma no cravo e outra na ferradura. E ainda tem a lata de se armar em virgem ofendida.

sexta-feira, 12 de junho de 2020

Parabéns, Zé António

Finalmente, justiça foi feita.

sábado, 6 de junho de 2020

Macron pique une crise

Monsieur le président a failli avoir une apoplexie, en decouvrant que ma connerie maçonnerie agit juste sous son nez. Macron n'est pas maçon!

PS vive la république laïque!

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Diferença de grau

O Presidente guineense vive na Guiné e vai à Europa passar uns dias de vez em quando.


O Presidente do PAIGC vive na Europa e vem à Guiné passar uns dias de vez em quando.

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Novo partido no espectro político

Segundo o Bambaram di Padida, o P5 deve dar entrada, no Supremo Tribunal, da documentação necessária para a sua institucionalização como Partido político, uma vez que se presta desavergonhadamente aos jogos de propaganda desestabilizadora do PAIGC, na sua interminável forja de crises internas, para a qual convocam selectivamente e ao sabor da conjuntura, os actores externos alinhados com as suas tendenciosas mentiras, uma vez que amarrados às promessas de DSP, apesar de sucessivamente traídas.


Basta à internacionalização dos conflitos institucionais na Guiné-Bissau (porta-voz do PRS). 

Seria legítimo, perante a gravidade dos actos publicamente praticados, exigir:

a prisão imediata (seguida de destituição, segundo a lei) para o auto-reproclamado Presidente da ANP, por actos equiparáveis a traição e alienação de soberania;

bem como a expulsão, igualmente com efeito imediato, para todos os diplomatas malcriados que não respeitam a etiqueta, assim apanhados em flagrante mistificação.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Incoerência radical

A pandilha de criminosos do PAIGC apresenta queixa (e logo crime!) como "governo" (ah, ah, ah) contra a CEDEAO, enquanto tenta negociar a parte de leão que lhe interessa no "novo" governo, por imposição dessa mesma organização, opondo-se, por outro lado, a outra "imposição" do mesmo documento, que se refere a uma proposta de revisão da constituição a submeter a referendo.