À grande diferença de Angola e Moçambique, cujas autoridades se esforçaram por traçar um quadro de normalidade e de «qualidade» do sistema judicial em discursos chochos, nas cerimónias de abertura dos respectivos anos judiciais, as autoridades guineenses mostraram uma atitude crítica invejável. Começando pelo Presidente da República, passando pela Ministra da Justiça e acabando no Bastonário da Ordem dos Advogados, todos jogaram ao ataque, demonstrando inequivocamente uma sintonia de discurso politico que deixou o Presidente do Supremo, Paulo Sanhá, «nos cornos do boi», visivelmente embaraçado e a jogar à defesa... Conseguirá manter a sua posição?
Ventos de mudança?
Há 2 horas
1 comentário:
O discurso da senhora Ministra é um discurso que integra a "J" maoir, lema de Junta Militar, diferenciando a falat de justiça e o sentimento da falta de Justiça. Ouvindo esse discurso os militares da extinta Junta Militar sentirao-se reconfortados.
E um discurso de verdade denotando uma clara determinaçao a mudaça de percepçao da Justiça. E um discurso que mostra cruamente que os crimes politico-militar da historia da Guiné-Bissau, nunca foram esclarecidos e continuam poluir a credibilidade da classe politica.
E um discurso que deixara muito inconforto por parte dos titulares de pastas de sobrania que foram acusados de roubo e rrario publico ou de suspeita de crimes de sangue.
Um discorso que estabelece uma ponte com a iniciativa do atual Presidente da Republica emprestando a sua expressao " mao na lama" do sector agricola declinando lhe em sector da Justiça.
E um discurso que traça opçao do que deve ser a Justiça na Guiné.
E simplesmente um discurso de um "Primeiraministravel".
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