Decorreram ontem as cerimónias de abertura do novo ano judicial, en Angola e Moçambique.
Em Angola, a cerimónia não passou de um desfile de vaidades e de
reivindicações corporativas de evolução na carreira. No choradinho por
mais recursos, note-se o discurso
do Procurador, adiando as reformas judiciais encetadas no ano passado
para as calendas gregas, «aludindo às dificuldades financeiras, face à
queda da cotação do petróleo». Tudo, em Angola, parece estar indexado à
cotação do petróleo: até a Justiça!
Em Moçambique, segundo um observador presente, «foi uma cerimónia cheia de nada: declarações de intenções sem nenhuma visão articulada, conceitos mal formulados e muito bla bla de praxe». Um pouco mais à frente questiona: «Como é que um Juiz fica um ano para resolver um único caso e fecha o ano com 700 processos pendentes?»
Hoje, é a vez da Guiné-Bissau proceder à cerimónia de abertura do ano judicial.
Há 2 horas
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