Pedro Pires (ex-presidente de Cabo Verde), o co-mandante do assassinato de Cabral com Nino Vieira, acaba de efectuar um telefonema de solidariedade ao seu homólogo Mamado. Bahhh, era de esperar. O homem que prometeu na mesa das negociações em Bissau não tocar num cabelo dos comandos africanos, para melhor os conseguir enganar e desarmar... A quem o General Spínola ainda presidente, mas já sem autoridade, se recusou, muito diplomaticamente, em cerimónia oficial, a apertar a mão, tendo conhecimento da barbaridade em curso. Para aqueles que acusam o Tenente-Coronel Marcelino da Mata de crimes de guerra inventados, eis que entra em cena o autor de crimes de paz verdadeiros. Na guerra, matar é um dever. Mas que dizer do massacre da maioria dos homens comandados por Marcelino da Mata? Não interessam à narrativa oficial, nem ao PS, essas lembranças da descolonização "exemplar" que o "doutor" Soares promoveu.
PS Em relação à primeira acusação e para quem desconfie, foi o próprio Primeiro-Ministro José Maria, numa lavagem de roupa suja intra-partidária, quem o declarou à televisão...
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