Uma semana antes das eleições, Ouattara declarava ao Le Monde que concorria contra a sua própria vontade, para salvar a Costa do Marfim. "Je me présente contre ma volonté, ce n’est pas un plaisir." A verdade é que essa "missão" que se impôs está a ter resultados macabros, largamente subestimados pelo governo, mas que já se elevam "oficialmente" a quase uma centena de mortos, duas centenas de presos, meio milhar de feridos, já para não falar dos dez milhares de refugiados. Sera que celà ne suffit pas à l'éveil de la CEDEAO? Ou será que a tragédia ainda vai no adro?
A verdade é que Ouattara também prometera a Macron não concorrer ao terceiro mandato, como lembra o Vice-Presidente do Senado francês, que trata as eleições de palhaçada... "le président sortant, Alassane Ouattara, s’arroge le droit de se présenter à un troisième mandat contraire à cette constitution et à ses propres engagements de ne pas se présenter à un troisième mandat, qu’Emmanuel Macron avait salué. S’ensuit une mascarade électorale dont la Mission internationale d’observation électorale (MIOE) dira qu’il s’agit d’un scrutin « non inclusif et boycotté qui laisse un pays fracturé ».
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