quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Diplomatas frustrados


No contexto da JA habitual estupidez como voz do dono, o diário oficial confessa que a diplomacia angolana anda frustrada com a gestão do dossier "Guiné-Bissau". Como burros que são, aldrabam a data da proclamação unilateral de 1973 para 1974, e aproveitam para chorar a MISSANG, num artigo sem qualquer conteúdo... alguém lembre aos senhores que não falavam assim, quando estavam todos borradinhos para evacuar as tartarugas, e lhes explique que devem a independência à Guiné-Bissau. E mais, que se estão muito felizes a comemorar os 45 aninhos da vossa independência, a Guiné-Bissau já lá vão dois meses que comemorou os 47, por isso respeitinho pelos mais velhos, suas reles cópias ranhosas. História muito, muito trágica é a do MPLA, que desde a independência passou metade do tempo em guerra, a outra metade a roubar, e que atira sistematicamente aos crocodilos os jovens mais habilitados para tomarem conta dos destinos do país. Era dessa "comemoração" que deviam falar, daquilo que se passou ontem em Luanda. Têm cá uma moral para andarem para aí a pregar boa governança... Será necessário clarificar o significado psicanalítico desse injustificado complexo de superioridade? Que raio de credibilidade pode ter o elefante basofo a fazer peito à pobre da formiguinha? E se a formiga é rabiga, lhe salta em cima e lhe fura a barriga?

Já o império português morreu a queixar-se disso... Tristemente, o primeiro tuga a chegar à actual Guiné-Bissau, foi também a primeira vítima da guerra colonial.

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