Cada vez mais isolado na cena mundial e sem opção militar actual, o presidente angolano já se apercebeu que se encontra num beco sem saída. A jogar fora de casa, está agora reduzido a duas opções simples: cash or body?
A primeira opção parece de longe a mais razoável, pois não é coisa que lhe faça assim tanta falta (pelo menos tanta como faz na Guiné). Avançam-se algumas hipóteses para propostas que poderiam ser encaradas como boa vontade da sua parte. A elaboração de um pequeno orçamento permitir-lhe-á constatar que se trata de um género de solução bastante em conta.
1) Já que a ideia era requalificar e redignificar as Forças Armadas guineenses, oferecer um par de fardas novas a todo o militar guineense.
2) Ceder às Forças Armadas guineenses todo o material de guerra que se encontra no seu território (a alternativa da sua devolução para ferro velho apresentaria um valor residual tendencialmente nulo)
3) Colocar um cargueiro com bens alimentares não perecíveis e medicamentos no porto de Bissau, para minimizar o impacto do pânico e carestia criado pelo alarmismo que despoletou
4) Conceder um empréstimo sem juros, para despesas urgentes de reconstituição da capacidade governativa na Guiné-Bissau
Como o objectivo de Angola é sair de cabeça levantada e como amigos da Guiné-Bissau, estará decerto disposta a fazer um pequeno esforço desinteressado nesse sentido, dando um sinal positivo de boa-vontade, pelo qual todos os guineenses anseiam.
Há 1 hora
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