Didinho insurgiu-se! E com razão. Chama «terrorista» a Miguel Machado, autor de uma triste (senão mesmo ofensiva para os guineenses) coluna de OPINIÃO no DN desta segunda-feira.
Este, se tem razão quando faz o diagnóstico da situação: nomeadamente quanto ao ridículo em que caiu o «inicial tom ameaçador do Ministro dos Negócios Estrangeiros português», apontando ainda «a precipitação inicial» e «uma politica de comunicação confusa, senão
perigosa»; por outro lado, quando acaba esse diagnóstico e emite a sua OPINIÃO, vira uma verdadeira desgraça, entrando em puro delírio militarista, sugerindo a Paulo Portas que accione a NATO! A NATO foi desenhada como uma organização defensiva (e é um pouco forçado situar a Guiné no contexto geo-estratégico do Atlântico Norte)... aliás, tal como a CPLP nunca teve (até à era Paulo Portas), nos estatutos ou na prática, qualquer competência seja de «restabelecimento da ordem constitucional», seja sequer de «interposição» ou «manutenção de paz» (ainda para mais através da força das armas). Pelos vistos, a missão no Afeganistão deu-lhe a volta à cabeça, sr. Tenente-Coronel! Aterre com os pés no chão...
«Só falta convencer a NATO»?
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