quarta-feira, 26 de abril de 2023
terça-feira, 25 de abril de 2023
Enfiar o barrete
sábado, 22 de abril de 2023
Usurpação simbólica
Se o PAIGC usurpou o símbolo do país★ durante as últimas três décadas para efeitos eleitorais, também há por aí partidos sem identidade própria que se dedicam apenas a tentar parecer, copiando os símbolos dos outros. Com a interdição do logo do PAIGC, esperam colher a herança e enganar as pessoas com a estrela negra copiada. Mas o descaramento e desfaçatez vai mais longe. Ousam atacar o bastião daquele que consideram o autêntico inimigo com um verdadeiro carnaval de usurpação simbólica, sem noção do ridículo a que se expõem. O usurpador palhaço chega ao ponto de vestir as próprias cores do PRS, numa desidentificação radical.
É um mau sinal político, pretender esconder a ausência de identidade e ideias próprias, pela apropriação dos outros. Mostram que, no fundo, lhes basta parecer. Ora, para fazer política a sério, PARECER não basta! É preciso SER. Quem é, não precisa esforçar-se por parecer, isso acontece naturalmente. A única política que conhecem é a da vassoura e a sua única especialização, a palha. Uma atitude radicalmente contrária tomou o PRS, na sua afirmação identitária, inclusive na escolha dos seus símbolos. A começar precisamente pelas cores, que era necessário diferenciar das do PAIGC. Acabou-se com o preto da estrela e injectou-se o oposto, o branco. Acabou-se com o verde e o amarelo, substituídos pelo azul, conservando-se apenas o coração vermelho. Note-se que Cabo Verde seguiu o mesmo caminho cromático, quando se quiseram livrar da bandeira do PAICV. Como partido novo, procurava afirmar-se pela renovação, pelas ideias novas, distinguindo-se e desafiando. Já as palavras de ordem dos desidentificados são, pelo contrário: parecer, copiar, obedecer.
O barrete vermelho é um símbolo do PRS, para o melhor e para o pior.
Mas há uma mensagem subliminar na fotografia publicitada. Em destaque, a vermelho, a palavra "dente". 🦷 Que o interessado vá ao irã pedir uma leitura do significado, neste contexto.
quinta-feira, 20 de abril de 2023
Novo logo
Temo que esta proposta de símbolo para o PAIGC seja chumbada, à luz da lei vigente, por demasiado semelhante. Mas teria a grande vantagem de já terem 🍉ícone no FaceBook...
Gelorosidade
Se a generosidade de JêLô estiver em baixa, recomenda-se ao PAIGC que processe o FaceBook, que é o que está a dar, por violar a igualdade entre partidos na Guiné-Bissau, ao disponibilizar os dois ícones do PRS, o milho e o arroz, e nenhum do PAIGC. Nem sequer um simples pentagrama preto.
quarta-feira, 19 de abril de 2023
O que a Lusa se esqueceu de perguntar
O que a Lusa se esqueceu de perguntar? Uma lebre que deveria ter sido o Supremo Tribunal a levantar, até por poder envolver contornos criminais, para além da difamação a que se referem nas suas declarações: se o PAIGC afirma que não recebeu a notificação, como tomou conhecimento do documento? se o Supremo afirma, por sua vez, que não se dignaram fazer "um mero requerimento"... Será que estes acreditam cegamente em qualquer fake que circule nas redes sociais? ou entusiasmados com o estouro de Bolom cansado, quiseram antecipar-se à notificação e ser os próprios a divulgar nas suas redes? O caso merece investigação, por legítimas suspeitas de eventual conluio com o magistrado signatário para manipular a Justiça. Quiseram colocar o carro à frente dos bois e cantar vitória antes do tempo, mas o tiro saiu-lhes pela culatra. Lá vai o tempo em que eram os donos dos factos consumados. Agora não têm remédio se não comer o pão que amassaram. Quem má cama faz...
Lei Quadro dos Partidos Políticos
terça-feira, 18 de abril de 2023
Desgraçados com o rei na barriga
No PAIGC não se enxergam. Submetidos a um legítimo e justificado processo histórico (que só peca, aliás, por tardio, e que deverá culminar em breve, convertendo-os em sem abrigo), continuam prenhes de uma "legitimidade" histórica que tentaram plasmar como ad eternum no corpus da Nação, mas que de facto perderam um ano depois da proclamação unilateral da independência, com o correspondente reconhecimento desta por Portugal (para disfarçar esse espinho, deturparam o nome ao Partido, chamando-lhe partido africanista DA independência, e não PARA A): cumprida a sua missão como Partido, pela própria lógica de Cabral, este deveria suicidar-se, para agilizar o momento. Foi precisamente por querer atrasar o desenlace militar, mantendo os strella nas caixas e preferindo a via diplomática, que Amílcar morreu. Quando aquilo com que sonhara e para o qual trabalhara estava à beira de se tornar realidade, como justificar esta atitude "empata-f..." de Amílcar? Por mais que uma vez falou sobre esses seus receios: "Não pensem que vão todos mandar em Bissau: o carpinteiro será carpinteiro, etc..." (infelizmente o visado não gostou da boca e desmentiu-o, tornando-se presidente). Cabral, em pleno apogeu da sua carreira e perante eminentes sucessos, terá tido alguma premonição, nesse fim de ano de 1972, que as coisas poderiam correr mal? Papel ingrato, esse, de usar do travão numa dinâmica lançada pelo próprio... Se teve essa premonição, os seus receios eram justificados. Pior, aconteceu aquilo que temia, o seu pior pesadelo. O partido tornou-se instrumento de opressão, em vez de libertação. Roubaram meio-século à Nação. Partido obsoleto, ostentando na designação um facto passado e inaceitável referência a um país estrangeiro soberano. É urgente uma revisão constitucional (assunto definitivamente encerrado?) que extirpe esses resíduos de Partido Único que insistiram anacronicamente em manter na abertura ao pluralismo.
Mas isto tudo a propósito de convocatória para uma Conferência de Imprensa, na qual, numa arrogância sem limites e violando todas as regras de comunicação e mesmo de simples boa educação, não se anuncia o assunto nem o motivo, mas apenas os conferencistas. Dos 5 W obrigatórios, esqueceram-se de 2? Where? When? Who? What? Why? Julgam-se realmente muito importantes, os iminentes sem-abrigo!
sábado, 15 de abril de 2023
Nove da manhã
As imagens tardaram uma dúzia de horas: não pode ser "PostMorning" em vez de "@Morning", porque a luz é natural. E o salão nobre, pelos vistos, encolheu. Decerto para melhor aconchegar a amostra representativa das intenções de voto. Pelas caras de enterro, mais parece a capela mortuária.
PS Traduzindo por miúdos: não apareceu ninguém e o lag ficou a dever-se à vergonha pela desmobilização radical da militância. Mas, finalmente, lá perceberam que o silêncio não encobria, sendo ainda mais revelador. A falta de comparência do pressuposto cabeça de lista inelegível também não ajuda...
sexta-feira, 14 de abril de 2023
Erro estratégico
O RGB - Movimento Bafatá cometeu um erro: a providência de mudança de bandeira deveria ser endereçada ao país e não ao obsoleto e apagado partido.
Essa é uma das contradições da CRGB: como conciliar o princípio da igualdade entre partidos, se o PAIGC é (o único) individualizado e nomeado?
Talvez possam requerer a declaração de inconstitucionalidade da própria Constituição!
sexta-feira, 7 de abril de 2023
Elogio político
Tarda ao PRS elogiar a coluna vertebral da sua Militante Martina Moniz. Há quem não vergue. No mínimo, uma nota de solidariedade. Bajuladores não faltam por aí, agora até há partidos especializados nisso. Escasseia é gente séria e determinada como ela, a qual deveria ser devidamente valorizada pelo Partido.
Ingratidão, também. Ainda me lembro como, em Lomé, com o apoio de Carmelita Pires, MM conseguiu derrotar Alfa, levantar as sanções a que estavam sujeitos dirigentes do Partido (e salvar Jomav, que para lá foi derrotado e cabisbaixo mas voltou sorridente, precisamente o contrário do que aconteceu com DSP).
Já Maquiavel, o autor da cartilha, recomendava ao Príncipe que se afastasse dos bajuladores, porque o levariam à perdição. Ainda há pouco tempo, o homem santo de Quebo se referia precisamente a isso. Esses são sempre os primeiros a abandonar o barco: à primeira borrasca, tal como as ratazanas.
sábado, 1 de abril de 2023
quinta-feira, 30 de março de 2023
Exército luso glosa ou goza?
A força militar lusófona para a África Ocidental foi muito felizmente apelidada de "felino". Curiosa e coincidentemente, é também o nome taxonómico de família do serval, que deu o nome à força francesa que se distinguiu pela sua mobilidade e agilidade, desastradamente substituída, como conceito estratégico, pela operação de ocupação nas "dunas", cujo resultado está à vista.
domingo, 5 de março de 2023
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023
Sapo fora
Com o PAIGC fora de combate e entregue aos últimos estertores de moribundo, só se oferece uma opção útil de voto ao seu eleitorado tradicional. Se quiserem ter voto na matéria, não terão outra opção senão votar Pereira, é certo! Mas decerto não será Domingos.
sábado, 11 de fevereiro de 2023
sábado, 4 de fevereiro de 2023
Formação técnica
"Regulação"
Sal de fruta
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023
Mais, mais, mais, mais, mais, mais, 7 mai?
Apparament est tombé dans l'oubli... le raffraichissement de la mémoire risque d'être bien douloureux.
Ser franco na discussão do ECO
terça-feira, 31 de janeiro de 2023
Homenagem a Amílcar / Mulheragem a Titina
Pela mesma ordem de ideias, torna-se legítimo vasculhar documentos e testemunhos que ajudem a destrinçar a verdade camuflada por detrás da maquiavélica obra-prima de propaganda apresentada como versão oficial, com a qual pretenderam intoxicar as pessoas. A bem da história. Doa a quem doer.
Imagem do blog Tabanca Grande > Link à direita
sexta-feira, 20 de janeiro de 2023
Lágrimas de crocodilo
quinta-feira, 12 de janeiro de 2023
Ainda o projecto N'Batonha: n'batil
Ainda o mês passado, havia em Lisboa quem se surpreendesse com as "cheias" e enxurradas que inundaram Algés e Alcântara, ouviram-se comentários falando em sarjetas entupidas!
É falta de cultura e de respeito pelos nossos maiores: já há cinquenta anos, o profeta e arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, explicava:
"As inundações nestas áreas urbanas são fruto da falta de planeamento inépcia, ignorância e incompetência"
"Quando se constrói em vales intensivamente, quando se destrói todo o sistema natural de drenagem e se constrói a cidade sobre essa destruição, essa cidade há de ser sempre uma cidade doente sujeita a ser vencida pelas forças da natureza de tempos a tempos, uma cidade cara para o Homem!"
Construir sobre a água?
Não sei se a boa vontade de Deus poderá perdoar àqueles que ousam desafiar as forças por si instituídas... Lembre-se o ditado: "Água mole em pedra dura, tanto dá, até que fura".
Lembre-se o que acontece ciclicamente à frente do Hospital Militar, em Bissau. Bem podem tapar, quantas vezes quiserem... a ideia mais inteligente seria aproveitar.
Um dos jardins mais bonitos de Lisboa, em pleno coração da cidade. Curiosamente, concebido pelo grande mestre Gonçalo!