sexta-feira, 29 de maio de 2020

Novo partido no espectro político

Segundo o Bambaram di Padida, o P5 deve dar entrada, no Supremo Tribunal, da documentação necessária para a sua institucionalização como Partido político, uma vez que se presta desavergonhadamente aos jogos de propaganda desestabilizadora do PAIGC, na sua interminável forja de crises internas, para a qual convocam selectivamente e ao sabor da conjuntura, os actores externos alinhados com as suas tendenciosas mentiras, uma vez que amarrados às promessas de DSP, apesar de sucessivamente traídas.


Basta à internacionalização dos conflitos institucionais na Guiné-Bissau (porta-voz do PRS). 

Seria legítimo, perante a gravidade dos actos publicamente praticados, exigir:

a prisão imediata (seguida de destituição, segundo a lei) para o auto-reproclamado Presidente da ANP, por actos equiparáveis a traição e alienação de soberania;

bem como a expulsão, igualmente com efeito imediato, para todos os diplomatas malcriados que não respeitam a etiqueta, assim apanhados em flagrante mistificação.

terça-feira, 26 de maio de 2020

Incoerência radical

A pandilha de criminosos do PAIGC apresenta queixa (e logo crime!) como "governo" (ah, ah, ah) contra a CEDEAO, enquanto tenta negociar a parte de leão que lhe interessa no "novo" governo, por imposição dessa mesma organização, opondo-se, por outro lado, a outra "imposição" do mesmo documento, que se refere a uma proposta de revisão da constituição a submeter a referendo.

sábado, 23 de maio de 2020

K JAACking

A JAAC foi ao alfaiate encomendar um fato. Atente-se na seguinte frase:


"Esse fato configura uma das faces mais desumanas e intoleráveis da violência contra os defensores da pátria e da democracia na Guiné-Bissau".

O fato tem mais faces para mostrar? É a psicologia entranhada do reviralho da casaca, expressão que originalmente só tinha duas...

PS é um fakto que nem português sabem escrever!

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Falsificação de documentos

Após incongruente inventona étnica, o PAIGC emite comunicado patético supostamente assinado pelo líder absentista. No anterior comunicado, o signatário ainda se dera ao trabalho de inscrever P' ou seja "pelo". Há alguma coisa que o PAIGC não falsifique?

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Acto ingrato

O Jornal de Angola, voz do novo dono, sugere, em jeito de acusação, que o presidente guineense é narco-traficante. Trata-se de propaganda desleal para quem tem um embaixador (des)acreditado no país, o qual terá grande dificuldade em justificar um gesto tão pouco amistoso com a "liberdade de imprensa" em vigor no seu país. 


A nova oligarquia angolana parece eivada dos mesmos vícios que a anterior, sujeitando-se assim ao mesmo destino.

Marginais do jornalismo

Jornal de Angola desmente fake que nunca existiu.


Os marginais do JA afirmam em letra de imprensa que o blog faladepapagaio teria propagado uma fake durante o fim-de-semana, abusando do logotipo do Público, supostamente envolvendo Jorge Miranda.

O jornal oficial financiado pelo governo angolano, preocupado em desmentir fakes em blogs guineenses que afectam um académico português? Só de si, já é mais que suspeito. Mas o requinte maior da patetice é que a suposta fake que desmentem foi inventada de todas as peças. DSP continua a cooperar com a mafia maçon tugangolana em patéticas, insustentáveis e mirabolantes mistificações.

Já quanto ao velhadas cheché, não espera decerto invocar paternidade ou direitos de autor pelo monte de lixo que enformou o decadente regime pseudo-democrático lusitano e foi depois atamancado pelos assimilados do PAIGC para uso local... o melhor mesmo parece deitar liminarmente a porcaria fora e caminhar pelos próprios pés bem assentes em boa terra guineense.

A dignidade do objectivo não condescende com métodos chapa-chapa de restos de panos dos outros. O melhor pano a usar para o fato constitucional é aquele que formos capazes de tecer. O antigo, para além de alheio e estranho, está todo esfarrapado por ter sido pisado pela classe política, apresentando um triste historial de pública desgraça.

sábado, 16 de maio de 2020

Falsa questão

O progresso acontece por arrancadas, momentos em que uma vontade estruturante se sobrepõe à involutiva entropia reinante, induzindo a consequente e desejada mudança. Tem de haver uma ignição, uma intenção, para colocar em marcha o processo...


A questão da iniciativa da revisão ou reconfiguração constitucional parece por isso uma falsa questão, como assinalou, muito acertada e oportunamente, o homem da comunicação do PRS. Camarão que dorme, a onda leva. Abre a pestana, dorminhoco!

Como garante maior da eficácia e eficiência do espírito da Constituição moribunda, é ao Presidente da República a quem compete responsabilizar-se pela reforma de que tanto se fala há tantos anos, mas em relação à qual nada se avançou ainda.

O apito para o pontapé de saída tem de ser dado. Os anarquistas diriam que qualquer um pode apitar para começar a partida. Seria bom que assim fosse, e houvesse gente que também começasse a correr por simpatia, apesar dos riscos de grande confusão.

Contudo, aquilo a que temos assistido, nesse domínio, é a uma grande falta de debate. Ninguém discute em que sentido se deve caminhar, que nova constituição se deseja. Se ninguém discute, é normal que ninguém se entenda. Fica bloqueado o caminho.

Ora é essa a anquilosada política da mediocridade do PAIGC pós assassinato de Cabral. O pior é que o diabo que os levou a matarem-no, precisamente quando conseguira aquilo de que todos inicialmente duvidavam (o programa mínimo), continua bem vivo.

Alguém tem de fazer alguma coisa. Não pode chocar e muito menos parecer mal, que seja a pessoa mais indicada para o operar que o faça. Não parece igualmente que novo comissionamento implique qualquer desautorização em relação a precedentes.

É que a anterior Comissão, bem legalizada e encarregue da revisão constitucional, foi tão eventual que não se lhe conhecem quaisquer trabalhos ou resultados. Mas até pode, agora que acordou para a vida, entrar em concorrência para a oferta do produto.

Em relação à recém-empossada mas já desfalcada Comissão  (pelo preguiçoso bastonário dos advogados, não se sabendo se há mais elementos refractários ou demissionários), resta saber algumas coisas não despiciendas sobre o seu modo operativo.

Há alguma indicação sobre qual o caminho a seguir? Em que direcção caminhar, para além dos lugares comuns em torno da mitigação do presidencialismo? O que se pretende? Uns simples remendos num trapo velho, que já foi espezinhado por muitos?

Carlos Vamaïn parece uma boa opção para a composição da Comissão, uma vez que se lhe conhecem ideias proactivas sobre o assunto. Sempre é melhor que nada. Já quanto a encabeçar a agenda, parece mais complicado, pois parece ter mais olhos que barriga.

Mas não se trata apenas da falta de confiança que possamos sentir em relação ao espírito de concretização de Carlos Vamaïn. Trata-se do alfaiate e da encomenda em si. O fato que lhe foi comissionado é para importar e amanhar, ou para ser feito por medida?

Idealmente, devemos encarar todas as iniciativas reflexivas como saudável exercício intelectual. Contudo, nas coisas importantes e decisivas, há que introduzir uma liderança estratégica e decisória. É impossível fazer milagres: sem ovos não se fazem omeletes.

Para além dos/as apontados/as para a Comissão (e da questão da sua liderança), há ausências de peso que não devem ser escamoteadas. Tratam-se de vocações que seria pouco inteligente desperdiçar, no contexto geracional da digna tarefa a encarnar.

Temos, em primeiro lugar, Emílio KK, o qual, apesar do seu dúbio posicionamento político, na cobertura às atrocidades cometidas pelo cunhado contra o povo guineense, não deve ser excluído do momento, se se mostrar disposto a contribuir de boa fé.

Logo em seguida, temos Julião SS, que ainda há pouco tempo publicou um breve mas inteligente artigo de opinião, mostrando que está vivo e atento à evolução da conjuntura política nacional, apesar de continuar a carreira universitária em Coimbra.

Temos ainda Adilson DD, brilhante doutorando e paladino da Guiné em importantes negociações internacionais, cuja aguda perspicácia e penetrante intuição, reforçadas por uma descrição inabalável, recomendam-no obviamente para a tarefa a desempenhar.

Qualquer nação que pudesse contar com qualquer um destes três já ficaria bem servida, mas a Guiné pode contar com mais cabeças ainda, que não deve desprezar. E sem dúvida que o senso comum e faro político de Didinho são igualmente indispensáveis.

Finalmente, porque as Forças Armadas devem ter uma palavra a dizer neste contexto, e a antiga letra já obsoleta da futura ex-Constituição prescreve que é seu dever de honra contribuir para a reconstrução do país, também Daba NW deveria ser convocado.

Parece igualmente importante que a Comissão, para poder cumprir satisfatoriamente com a incumbência cometida, encare o processo como participativo, advogando uma discussão pública autenticamente esclarecedora para todos e para todas.

Os candidatos a legisladores não devem escamotear ainda que, mesmo que consigam apresentar uma proposta, esta terá de ser votada por pelo menos dois terços dos deputados, ou seja 68 (curiosamente a soma aritmética do PAIGC e do PRS na ANP).

Em conclusão, a questão da iniciativa é uma falsa questão e apenas serve para tentar bloquear o país, adiando-o para as calendas gregas. Sendo-se verdadeiramente patriota, há que encarar o desafio como uma oportunidade de ouro para a mudança.

Não se compreende, ainda, por que razão o Presidente não tira da gaveta o mandato que tacitamente se presume do pedido assinado pelos deputados dos dois partidos (PRS e MADEM), quando lhe escreveram a pedir para re-organizar a Comissão.

É que, se para aprovar a proposta são constitucionalmente necessários dois terços dos deputados, para apresentar a proposta, é necessário apenas um terço (34 deputados). E para começar a discussão, basta um deputado que apresente uma proposta qualquer.

Em que ficamos?

quarta-feira, 13 de maio de 2020

LUSA obtusa

A LUSA está tão cheia de tusa dominguista que propala qualquer devaneio dos lacaios do PAIGC ao serviço da contra-informação, sem um esforço de esboço do mais elementar contraditório. Então três cidadãos exigem uma soma astronómica à organização sub-regional, aduzindo considerações estapafúrdias sobre política interna? Admitindo que venciam, a dita organização ficaria obrigada pelo precedente a indemnizar todos os restantes quase dois milhões de guineenses, nas mesmas quantias, ou seja muito mais que o PIB mundial. Se o palhaço do MCCI acrescentasse ao extenso lote a exigência da lua para o pequeno almoço, os palhacinhos obedientes da lusa não hesitariam em transcrever a alucinação. Nem sequer pediram o comprovativo da diligência efectuada, parece que se basearam exclusivamente no comunicado do trio maravilha da cidadania, ao qual tão oportuna e graciosamente tiveram acesso... 


PS quando alguém aponta a lua, os parvos (como na LUSA) olham para o dedo. 

sábado, 9 de maio de 2020

Ex-press

Aquele que já foi o semanário de referência em Portugal presta-se hoje a ser abusado como papagueador de propaganda barata do PAIGC: o que não fazem para vender prosa a metro! Então a "ministra" fujona continua com a mania da perseguição, a pedir atenção? Qual é a notícia, se a mesma já dizia exactamente a mesma coisa, antes de conseguir "fugir" de Bissau?

LUSA papa desinformação

Bem se pode ficar à espera que luza uma centelhazinha de inteligência nas abordagens facciosas da agência noticiosa tuga. Estão institucionalmente acorrentados à estupidez do ignóbil SS, reduzidos a caixa de ressonância da propaganda inventona do PAIGC.


Deram-se ao trabalho de confirmar a pretensa "ocupação" da ANP pela GN e pela PIR? Tentaram obter a versão das autoridades?

Faking pseudo-jornalismo que se baseia em blogs claramente tendenciosos.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Mango na manga

Mango, que abandonou o "governo" Aristides para regressar à ANP, é um grande manganão.

O PAIGC ficou conhecido por pretender impor, de forma ilegal segundo o STJ, que os mandatos parlamentares pertencem aos partidos. Por isso, parece no mínimo curioso senão incoerente que auto-proclamem a APU como satélite arregimentado, conhecendo-se o seu líder como Primeiro-Ministro.

O objectivo é claramente copiar / colar os cenários da IX legislatura, com um presidente auto-reproclamado e deputados que supostamente continuam em exercício das suas "legítimas" funções governamentais. Tal como aconteceu quando defendiam que ainda governavam, estão mesmo a pedi-las.

Forças de segurança impedem assalto golpista?

Na continuação da estratégia usurpatória já por demais conhecida, o PAIGC prepara-se para mais uma das suas encenações golpistas (como aquela da tentativa de substituição dos mandatados pelos suplentes), simulando o controlo do Parlamento.

Para impedir a palhaçada do auto-reproclamado presidente do cáo (singular de cáos), as Forças de Segurança deveriam, numa operação de rotina, controlar o perímetro e fiscalizar a entrada da ANP, para garantir a integridade do quórum e a legítima titularidade.

O que não é o caso do auto-reproclamado. Para já, não se passa nada na ANP, está o pessoal habitual. Como de costume, vitimizam avant la lettre... demasiado típico e previsível: o PAIGC, como sempre, no seu pior, há meio século a procrastinar o país.

PS o que não se inventa, para ganhar audiêcias... já o MADEM tem uma dívida de honra para com o Excelentíssimo Senhor Comissário José António, o qual (com o devido respaldo legal), colocou a sua carreira em risco para defender a causa pública.