Marcelo Rebelo de Sousa recomendou ao bajulador do regime angolano, Rui Machete, infeliz escolha de Passos Coelho para Ministro dos Negócios Estrangeiros, que se demita, para não obrigar o Primeiro-Ministro a ter que fazê-lo...
Não bastava o outro MNE, este é ainda pior!
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Há 12 minutos
8 comentários:
Nem este MNE nem o outro nem no 25 de Abril com Mário Soares compreenderam o que há a fazer com os governos africanos, os PALOP,ou mesmo com o Brasil.
A falta de cultura de europeistas que nunca tomou banho em praias de águas quentes, nunca deu resultado nesse relacionamento com esses povos.
Quem já no tempo colonial comandava as regras diplomáticas entre a metrópole e as ex-colónias, foram sempre os velhos colonos ou os já naturais do ultramar.
Quando o Rio de Janeiro foi capital de Portugal, até hoje, foi sempre do outro lado do Atlântico que as relações políticas foram conduzidas.
(Veja-se o que se passa como a maneira passiva como Portugal acatou a ideia da nova ortografia).
Portugal é que foi sempre comandado pelas ex-colónias ao contrário do que se passou com outras antigas potências coloniais.
A Guiné sabe disso muito bem, o Amílcar Cabral sabia e escreveu, noutros termos, mas sabia que Lisboa não tinha força nenhuma, e que Portugal é que era dependente e não as ex-colónias.
Os guineenses que atribuam qualquer responsabilidade das desgraças que lhe têm acontecido, só as podem atribuir à política dos portugueses, na medida em que Portugal não tem a força militar que a recentemente a França exibiu no Mali.
Chegou lá, pôs os pontos nos iiis com drones e bazookas e nem precisou de ministros de Negócios de porra nenhuma.
A CPLP que resolva e como alguns Gâmbianos recentemente ameaçaram sair da commonwealth, também há muitos guineenses dispostos a sair da CPLP.
A coisa é muito complicada, mas se este golpe passa, não será o último com certeza.
Esse «se» (este «contra»-golpe «passar») está ultrapassado, mais de ano e meio passado.
Portugal espera pelo décimo segundo Imam, o Madhi, tal como os iranianos, só que por cá toma o nome de Dom Sebastião, que é cada vez mais desejado, a cada dia que passa...
Que há muito Portugal está entregue aos bichos, não há dúvidas. Mas o potencial mantém-se incorrupto e intacto, para além das ruínas fumegantes. Há sempre um caminho, nem que seja o do retorno.
Um abraço
Mais do que o nome do ministro, o que custa é assistir a uma política de ziguezague, sem rumo, sem direcção, que as Necessidades têm mantido desde sempre em relação aos PALOP.
Não podemos no entanto querer fazer comparações com a França por exemplo, não só pelo seu poderio negocial nos corredores da política mundial, mas também pela sede sanguinária de impor a sua vontade. Os exemplos são vários. Até por isso, no nosso caso, a CPLP ser uma organização de teor meramente cooperante e de amizade liberta-nos desse estigma. Mas ainda assim, vai tendo o seu peso cada vez maior, fruto de uma gestão cada vez mais aplaudida e que orgulha os países que a compõem!
“Ganhamos” com a revolução dos cravos, uma escola de políticos corruptos, parasitas e incompetentes. Não será fácil libertarmo-nos deles, mas espero que o consigamos, sempre com a decisão a ser tomada por quem tem legitimidade para tal, nós os cidadãos!
Com muito respeito sr. 7zé, não achas que já é chegado o momento mais que oportuno para reveres o teu léxico, ao teimares e infínitamente em utilizar o vacábulo “contra-golpe”? Para ti qual é o valor semântico da palavra “contra-golpe” no contexto do que sucedeu na Guiné-Bissau em Abril de 2012? Por favor, se porventura vier a dignar em responder, faça-o com suportes factuais, técnicos e científicos, e nada de vaguear em generalidades e superfluos. E um conselho de amigo, não só deves rever e sincronizar o teu predilecto conceito de “contra-golpe” à realidade, assim como o de sintaxe também.
muí respeitosamente.
"O caminho do retorno", bem dito seu 7zé.
Portugal e os portugueses não passam sem umas ostras em Quinhamel ou umas cucas na ilha de Luanda.
Mas se não fossem os Manjacos, Fulas e Bailundos, Sintra não era o maior concelho de Portugal.
Nem o Alto Crim era transferido para a igreja de São Domingos.
Portugal será sempre o refúgio para os Ninos, Cadogos, luises Cabrais, e todos aqueles africanos que juntos com os tugas e portugas tanto suaram para inventar aquelas fronteiras.
Embora alguns, tentem diluir aqueles limites fronteiriços.
Sem avacalhar o vocábulo, entendo por ele que se destinou a prevenir um golpe institucional, recorrendo a tropa estrangeira. Não foi um «golpe» activo, mas sim «passivo», para impedir as golpadas de Cadogo.
Passado ano e meio, mantendo-se o mesmo impasse, talvez esteja realmente na altura de mudar as coisas. De concretizar o evento numa atitude e numa acção positiva, a bem do futuro da Guiné-Bissau.
Nesse caso, quando ocorrer esse «golpe dentro do golpe», alterarei o léxico, passando então a chamar-lhe simplesmente «golpe».
Boa resposta 7Ze força...vinte ( 20 )contra sete ( 7 )qual é resultado? E' sempre victoria dos setes( 7 )!
7zé, estou assistindo melancolicamente o exercício babilónico que fez para dar conteúdo ao teu vocábulo, mas infelizmente ainda continua informe, incolor e oco. Para dizer a verdade, estou muito desiludido, porque o 7zé ao invés de sustentar o seu argumento duma forma analitica e consistente, privilegiou e revelou-se muito vulgar, genérico e trivial senão pueril.
Seguindo a tua linha de pensamento, para travar um suposto e imaginário mal, deve-se antecipar com um outro mal, mas num grau superlativo. Questões: qual é a finalidade da instituição parlamentar existente na Guiné-Bissau antes do golpe? Como é que essas tropas estrangeiras chegaram à Guiné-Bissau (saindo do Suddeste de Africa, atravessando 14 países)?
Será que o parlamento Guineense não validou essa vinda? não foi o general-jagunço tribalista golpista um dos assinantes da vinda destas tropas estrangeiras? Quantas vezes (“n” vezes) foi o general-jagunço tribalista golpista à Angola mendigar?
Por favor 7zé, sejamos razoáveis, o blog é um espaço convidativo e nele encontramos um caldo de cultura muito interessante e sensível, pelo que entendo o mesmo (o blog) deve ser “regado” com argumentos razoáveis e equilibrados. Respeito o pluralismo de ideia e de expressão, que considero um direito inerente herdado pelo humanos.
Mas como imperfeitos que somos, e alvos de segunda oportunidade, desde que essa se revelar necessária, eis a segunda oportunidade dada ao 7zé para contextualizar melhor e duma forma consistente o seu predilecto conceito “contra-golpe” e juntando-se mais uma nova marca registrada ou comercializada que decidiu etiquetar de “golpe”.
Muí respeitosamente.
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