O status quo parece ter sido violado pelo Presidente, que, enquanto as suas tropas davam o assalto ao QG da RENAMO, repetia, num comício eleitoral, «a nossa paz...», com o punho erguido. É claramente, e no mínimo, um caso patológico de dissonância cognitiva. A CPLP continua cega, surda e muda. Em Bissau, mesmo sem mortos, foi um chinfrim (cuja poluição dura até hoje)... Esperemos que parem por aqui, não vá produzir-se um efeito dominó.
Veja um resumo da situação publicado no Expresso.
Nele se cita Rui Newmann, afirmando que a escalada militar em Moçambique pode ser «profundamente disruptiva para a "Nova Angola"». A CPLP só poderá reinventar-se com um novo modelo de governança, numa reflexão transcontinental comum que considere as grandes fragilidades do Portugal actual e dê respostas aos problemas dos nossos dias; Portugal precisa da CPLP e pode ainda dar alguma «seiva» num projecto comum, se conseguir também livrar-se de todos os medíocres que, nas últimas quatro décadas, o têm chupado até ao tutano. Há mais a ganhar no que podemos construir juntos, que em todas as pilhagens sem amanhã a que nos têm habituado.
Sobre os últimos desenvolvimentos, ver notícia reproduzida pelo Bambaram di Padida (link à direita), na qual se sugere se sugere que se está perante um «compasso de espera» para um assalto «final».
Há 1 hora
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