Num entendimento do papel presidencial «à francesa», o Ministro dos Negócios Estrangeiros deslocou-se à Presidência, para acertar as agulhas da sua postura. Tal como o Didinho chamou a atenção, o discurso inicial precisava de ser corrigido, senão poderia ser lido como uma «submissão»: na altura, propôs condimentar a «não confrontação» com uma pitada de afirmação!.
À saída da Presidência, a necessária correcção, diplomaticamente e por outras palavras: «abrir portas e não fechar portas, mas significa também criar opções e não reduzi-las» (diga-se que a imagem escolhida, para a não confrontação, foi literalmente feliz): assim está melhor, senhor Ministro, deverá sempre cuidar de ampliar a margem de manobra, aumentar os graus de liberdade.
O Senhor Presidente está de parabéns, pela actuação informada, empenhada e em tempo útil. Julgo que está a dar ao mundo um exemplo não só de boa governança como de verdadeira democracia, ouvindo as vozes relevantes que se vão levantando e dando o seu contributo para o reforço da dignidade nacional, tão duramente afectada no decurso dos últimos tempos. Ver comunicado.
Há 3 minutos
2 comentários:
Verdade verdadeira de quem sofre na pele as agruras do isolamento internacional. Não é o Didinho quem sofre com isso, muito menos você, meu caro…
Cal dia ku bo odja furminga na djunda corda cu Lifante?
Nem sempre o estímulo físico é o mais poderoso... o estigma identitário também pode ser intensamente doloroso.
Se só houver uma corda, que remédio. Estamos todos no mesmo barco...
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