quinta-feira, 19 de maio de 2022

Não havia necessidade!

A estupidez continua a grassar nas Necessidades. Então a expulsão dos diplomatas portugueses de Moscovo não se justifica? Não conhecem o conceito de reciprocidade? 

A decisão só peca por tardia. Deveriam antes anotar a cortesia: de Portugal ter ficado para o fim, ao contrário de outros países, a qual aconteceu pouco tempo depois; e a desescalada, com Portugal a expulsar 10 e Moscovo só 5.

Há ocasiões em que o silêncio vale ouro.

PS por falar em incoerência, que dizer das ameaças dos EUA e da Austrália às ilhas Salomão (que consideram na sua esfera de influência estratégica e geopolítica), por este país ter assinado tratado de cooperação militar com a China? Estarão a tentar dar razão à invasão da Ucrânia?

(com a devida vénia ao senhor embaixador Francisco Seixas da Costa)

sábado, 7 de maio de 2022

Raio de Sol

 


Indemnização por danos

Canibalizada a fraudemia pela guerra na Ucrânia e depois de extinto o epifenómeno, há que fazer um esforço de avaliação e olhar para as estatísticas para tentar perceber o resultado da paranóia mediática com que intoxicaram as massas. 


Ora os primeiros estudos estatísticos pós VAX apontam "surpreendentemente" para uma maior incidência do COVID nos vacinados (atingindo quase o dobro para aqueles que se apressaram a tomar a terceira dose), tanto maior quantas as doses de reforço. O monstro COVID virou o bico ao prego e o feitiço contra o feiticeiro.

Rácio de positividade

Não vacinados                          16%
1 dose                                          22%
2 dose há mais de 5 meses      27%
2 dose há menos de 5 meses   20%
3 dose há mais de 5 meses       30%
3 dose há menos de 5 meses    21%

Ou seja, depois de aterrorizarem as pessoas por todos os meios mediáticos e horários ao dispor, impingiram à força, violando inúmeros direitos individuais, uma anti-vacina experimental e não testada (com todos os inconvenientes para a imunidade colectiva, reconhecidos para a gripe pela OMS, pelo menos desde 2012)... todos os não vacinados passaram a ter direito a uma indemnização por danos morais, devido ao assédio institucional a que foram sujeitos, durante o estado de excepção.

O COVID serviu convenientemente para aumentar o controlo social, camuflando mais uma crise capitalista cíclica de superprodução. Conseguiram esvaziar os armazéns. E agora promovem irresponsavelmente uma guerra no coração da Rússia para provocar a escassez.

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Porta vaz confirma

Fernando Voz confirma que o país deixou de ser independente e se encontra sob tutela da CEDEAO. 

terça-feira, 26 de abril de 2022

Buhari serve de cunha

Perante uma expectável resistência das populações à invasão senegalesa, usa-se uma ponta-de-lança nigeriana, a qual deverá servir de cunha ao grosso do contingente, de origem senegalesa. Apresentando os factos como consumados, aparentemente numa abordagem subreptícia, sem prévia clarificação do mandato organizacional, mesmo que (ou sobretudo porque) sub-delegando ao Governo, torna-se uma verdadeira e inédita confusão de mandatos e competências entre estados e CEDEAO. Sua Excelência o presidente Buhari, talvez por falta de informação, poderá não estar a avaliar bem a real dimensão dos vários tipos de risco inerentes a este género de ingerências soberanas.


Os guineenses devem estar atentos ao precedente da Gâmbia na organização, anexada pelo Senegal sob bandeira da CEDEAO, com pretexto semelhante.

segunda-feira, 25 de abril de 2022

Novo CEMFO apressa-se a tomar posse

Sandji Fati nomeado Chefe de Estado Maior das Forças de Ocupação, aparentemente em acumulação de funções com a pasta da defesa e sem receio de eventuais incompatibilidades, despacha-se a dar conta à Lusa. Há decerto uma certa dose de incompetência dos jornalistas, pois apesar de a isso se referirem de passagem, não estranham à "fonte" o facto de a dita força extranacional não ter nome (refere-se que não será ECOMIB, apesar de ser isso que vem pintado nos veículos) nem mandato formal da CEDEAO (nem sequer da ANP, como se exigiu em 2012, para a sua congénere), fala-se apenas genericamente numa missão semelhante à anterior, sem data nem contingente definido... São muitas incógnitas num assunto soberano tão delicado. Já para não falar dos custos... será que a União Europeia desta vez está para aí virada? De uma forma ou de outra, serão os guineenses a pagar. Quando podiam estar a enviar para o Mali ou Burkina uma milícia Mozart (obviamente bem paga) para competir com a Wagner... mas pelos vistos o parecer do CEMFA, que, virando o bico ao prego, tratou como desaconselhável a vinda dessas forças estrangeiras para a Guiné-Bissau, na sequela do 1 de Fevereiro, foi desprezado.

PS Foi então este o "visto" para a invasão que apresentaram na fronteira, uma nota emitida por um representante da CEDEAO residente num país terceiro? Se este dá por cumprido o seu pedido, qual a diferença com uma ordem? Não deveria haver uma anuência do Estado Maior ou a "CEDEAO" já assumiu a ocupação? Por que razão não foi ainda tornada pública a notícia da chegada, por via aérea, de um pequeno contingente nigeriano? Vieram para brincar às escondidas? Já agora, por que razão a logística deste contingente nigeriano vem da Gâmbia ocupada, via Senegal, em vez de desembarcar em Bissau, que é mais perto? Evitavam ter de cruzar fronteiras internacionais, mesmo que tomando o cuidado de vir desarmados. Não se trata apenas de atravessar a fronteira, deveriam permanecer desarmados enquanto em território nacional, é a isso que se refere o espírito do citado "protocolo" internacional: em condições de plena soberania, as forças armadas nacionais têm o exclusivo das armas, o monopólio da violência institucional.

Foto Ditadura do Consenso.

A montanha pariu um rato

A uma semana de se completarem 3 meses desde o 1 do 2, a coisa não ata nem desata. Pelos vistos ninguém quer assumir o suposto processo em curso (3 gatafunhos sem designação), com um despacho escandalosa e estruturalmente contraditório (deve ser para compensar a ausência do normal contraditório processual) no seu articulado, que envergonha a vaga réstia de credibilidade da jUSTIÇA, e salpica o PGR por colaborar com tamanha barbaridade. 

É óbvio que estão a tentar tapar o sol com a peneira, que os magistrados foram chamados a posteriori para encobrir e tentar dar uma aparência de legalidade à coisa, mas meteram os pés pelas mãos. A batata deve estar quente... O facto é que não souberam lidar com o caso, muito menos conseguem lavar as mãos. Por isso, e passados já dois dias sobre a sua divulgação, é de estranhar a ausência de reacção dos muitos comentadores, jornalistas, ordem dos advogados, etc, perante a presumível apetência do público por este grave assunto. A suposta Comissão interministerial de inquérito não terá constituído apenas um mandato em branco para todo e qualquer desmando? Quando se envereda por caminhos tortuosos, torna-se difícil reportar.

A verdade é que a tarefa se apresentava ingrata, tomando por indícios suposições do Presidente... ouviu-se invocar publicamente como "prova" da implicação de Bubo a sua presença na Marinha (consta que o Almirante para lá se terá dirigido precisamente para evitar ser acusado do caso, numa atitude que nem sequer, aliás, é nova, habituado que está a ser tomado para bode expiatório de todas as confusões), ou ter ouvido (num momento comprometedor e numa situação pouco compatível com a dignidade presidencial) um dos assaltantes reclamar reforços (terá ouvido explicitamente o nome do destinatário? é estranho, normalmente nestes processos evita-se fazer uso).

Para quando a nomeação de uma outra Comissão de Inquérito que investigue os procedimentos e os métodos desta Comissão de Inquérito opaca e inconclusiva? Para já, a opinião pública tem de contentar-se com explicação nenhuma. Nessa ignorância e à falta de melhor, fica para reflexão a questão que se impõe, a qual é independente dos implicados ou suas reais intenções: por que razão ninguém saiu para defender o presidente? Nem dos quartéis nem dos bairros (como aconteceu também a 1, mas do 4, há uma dúzia de anos)?

sábado, 23 de abril de 2022

Decalcomania

1) assinar com o Senegal contrato petrolífero em condições draconianas

2) chamar tropas estrangeiras de ocupação para guarda pretoriana 


Infelizmente, trata-se de um lamentável dejà-vu, sujeitando-se a desfecho semelhante.

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Portugal fora da NATO já!

Agora que a organização se tornou ofensiva, contrariando os seus estatutos, e avançando perigosamente para Leste, o risco de Portugal se ver inadvertidamente envolvido numa guerra que não é sua aumenta exponencialmente. O foco deslocou-se e com tantos novos aderentes, nem dão pela nossa falta. Com o Brasil, há espaços para novos realinhamentos estratégicos atlânticos no novíssimo xadrez mundial, que mantenham a equidistância e contribuam para o equilíbrio global. A humilhação da Rússia não é uma boa ideia, tal como não foi a da Alemanha, há um século.


PS Infeliz ver países como a Finlândia e a Suécia desperdiçar uma tradição de neutralidade. Olof Palme deve estar aos saltos na tumba. 

domingo, 10 de abril de 2022

Imprecisão

A Liga fala em detidos, contudo a palavra está mal escolhida. Para além das 24h, detenção é uma medida de coacção aplicada por um juiz. Não sendo o caso, a palavra mais adequada é sequestro, pelo menos até que sejam tornadas públicas as modalidades do mandato legal que para o efeito decerto receberam os agentes. 

PS quanto mais tempo passa, mais custa a bota a descalçar.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

Atrocidades mediáticas

A diabolização da Rússia continua. Tal como cometeram a irresponsabilidade de alegremente apoiar os americanos na invasão do Iraque e do Afeganistão, na destruição da Líbia e da Síria, o pseudo-poder opinativo de um Portugal enrolado num bloco onde a nação se não reconhece, pela batuta de um monhé embriagado pelo poder, prenhe da mediocridade socialista e da falta de visão estratégica e patriótica da decadente maçonaria local, continua o trabalho do politicamente correcto, manipulando as massas, tal como em tempos o faziam já os PP (Pedro Passos e Paulo Portas). Nisto de lavagens ao cérebro, a única vantagem é a canibalização do COVID.


Ora as guerras, infelizmente, são sujas. Nesses cenários passados, das tropas no terreno não mostravam corpos, pretenderam apresentar-nos uma guerra limpa, mas soubemos depois que fomos intoxicados com imagens dos alvos, que eram bonecos de computador produzidos por programadores de videojogos. Mas com a net, o YT, etc, isso acabou. Há um manancial muito maior de informação, assumido até ao nível individual e propalado via redes sociais.

Nestas coisas, não se deve papar tudo o que nos servem. Agora viraram o bico ao prego, mostram o contrário e infelizmente, a imensa maioria continua a papar. A NATO na Ucrânia é tão natural quanto o Atlântico encher o mar de Azov... Há soldados bons. A maioria. No exército russo, como em (quase) todos os exércitos. Agora a guerra, ambos sabem o que é, russos e ucranianos, desde a II GG, para só referir a mais recente. Quando a população é hostil, não há civis. 

A senhora de bicicleta ia tranquilamente assistir à batalha? Não era boa ideia. Estava distraída com as unhas? Então, mesmo admitindo por legítima a associação com o corpo no chão e sua identificação, trata-se de um lamentável incidente. O tanquista na fúria do combate assumido, pode avaliar instantaneamente uma ameaça, ao ver difusamente um vulto no seu horizonte e disparar por impulso. Sabe-se lá a que recursos os motivados jovens ucranianos recorrem... Crime de guerra? E mais o quê? O senhor Peskov, infelizmente, não teve a presença de espírito para rebater imediatamente a INTOX, a ela se expôs e se calhar devia ser despedido por isso, mas não abusem da inteligência das pessoas! 

Só o PCP parece ter defendido a voz do bom senso, não embarcando em narrativas belicistas nem em unanimismos baratos. Afinal Portugal tem uma tradição de neutralidade a defender, tal como a Suíça. 

PS a utilização do termo monhé pode parecer abusiva... contudo, trata-se de crioulo da Índia, significando simplesmente meu senhor. Quem for racista e lhe quiser emprestar um cunho perjorativo, que enfie o barrete, excepcionalmente com a autorização do autor, cuja intenção é esbranquiçar (empregue com o sentido de denegrir, termo que pretendemos evitar) o visado.

Viva! Viva! Viva!

Viva o povo e o país dos Homens incorruptíveis! Podes finalmente descansar em paz, HOMEM!

PS Quanto a Ouattara, agora que o assassino foi condenado, faria bem em deportar via terrestre o terrorista que encobre, sob pena de incorrer na fúria africanista.

terça-feira, 5 de abril de 2022

Cansaço premonitório

Coincidência? Uma semana antes da in(t ou v)entona de 1 de Fevereiro, o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas insistiu para ser desobrigado do cargo

E com razão, pois já por várias vezes tinha denunciado tentativas de mobilização para um golpe, a última três meses antes do sucedido, aliás desmentida pelo Ministro do Turismo (curiosamente foi o primeiro a avançar com lista de nomes dos supostos envolvidos, ainda antes da constituição da comissão de inquérito, a qual, contrastando com essa rapidez, ainda não apresentou até à data quaisquer resultados). 

Nestas circunstâncias, parece de bom tom que o CEM mantenha a sua leal prestação republicana e evite exorbitar das funções que lhe estão cometidas. Seria manchar a carreira na ponta final. No discurso público que fez à sua chegada a Bissau pós factos, defendeu não serem necessárias forças estrangeiras; pelo contrário, a Guiné é que as poderia disponibilizar para outros países da sub-região com reais problemas securitários.

sexta-feira, 1 de abril de 2022

É mentira!

Num comentário anónimo desmente-se o rapto, sugerindo como mais adequada a figura do sequestro presidencial. Para boa parte dos entendidos, está iminente o resgate do refém por parte das forças armadas nacionais.

PS Não é mentira, por outro lado, que hoje se contam já dois meses desde a intentona (ou inventona, como alguns consideraram), sem que tenham sido divulgados quaisquer resultados (o que permite todas as especulações), mantendo-se o estado de excepção não declarado, com múltiplas violações dos direitos individuais, incuindo o habeas corpus, que nem César ousava desrespeitar (e mesmo assim, não acabou lá muito bem).

CEDEAO reduzida a 9?

Dos 15 países que a compunham, a Guiné, o Mali e o Burkina estão suspensos, o Níger na iminência de se lhes juntar, enquanto a Guiné-Bissau e a Gâmbia, colonizadas pelo Senegal, perderam a soberania.

segunda-feira, 28 de março de 2022

Aguentas kamone

Um jornalista estrangeiro mais distraído partilhou com um diplomata calejado esta foto (com a muito oficial marca de água da presidência) acompanhada da seguinte pergunta "Presidente da República raptado por militares estrangeiros em pleno Palácio?"


PS Como o diplomata foi rápido a responder, evitou-se por pouco uma fake. É que, depois do que aconteceu vai fazer brevemente dois meses, já pouco pode surpreender, a realidade ultrapassou largamente a ficção.

sexta-feira, 18 de março de 2022

Macky tipo di obu tene Sall?

Terá o presidente do Senegal coragem para anunciar o pesadelo que sofreram ontem as suas tropas, com quase trinta mortos num só dia, o pior desastre desde há um quarto de século? O MFDC já lhe chama quinta-feira negra. Era previsível... 

PS consta que muitos dos mortos, ainda não contabilizados por se encontrarem dispersos pela mata, eram mercenários originários de Bissau... 

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Mal estar nas casernas

Segundo fonte ultimamente bem informada, muitos militares estão a abandonar os quartéis armados, como resposta às mexidas nas chefias. 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Alguém o Tchami

É que está tudo de castigo nos quartéis e a comissão interministerial (cujos estatutos, perspectivas e saídas legais ainda estão por conhecer) à espera para concluir os seus trabalhos, até que voluntariosamente se entregue. O que pode acontecer no dia de São Nunca (à tardinha) e remeter essas preocupações para as calendas gregas. Podemos todavia adiantar, em exclusivo, tratar-se de um caso deveras especial: segundo a mãe, teria nascido com a dentadura completa...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Russiafrique à l'ataque

Seria bom que Paris tornasse públicos os currículos dos seus quatro militares ao serviço de Guterres que estão presos no aeroporto de Bangui acusados de prepararem atentado contra o presidente, para evitar as más línguas que os dão como legionários. Não é de agora que Macron se queixa das campanhas anti-francesas que diz orquestradas pelos russos. Contudo, a tese da "rotina" e coincidência, sabendo do clima tenso existente, não convence. Como aparato de protecção, é fácil perceber que podem igualmente representar um potencial perigo para aparatos homólogos, sobretudo sendo considerados hostis (e eventualmente abusando da bandeira da ONU para outros inconfessos fins). Confesse-se ainda que é de muito mau tom e passível de más interpretações para essa organização, ter como chefe de Estado Maior das forças no terreno um francês, antiga potência colonizadora, ainda para mais cujo nome, traduzido à letra, devolve "mercado negro", fazendo infelizmente lembrar que esses mercenários rascas de capacete azul não só não cumpriram a sua missão, como se tornaram contrabandistas (incluindo vergonhosamente o exército português).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Sobreviverá Macky a uma derrota militar?

À mesma hora que os sete prisioneiros de guerra eram entregues à CEDEAO, forças militares senegalesas concentravam-se para entrar em Casamança. Se o presidente pensa que pode lavar a afronta com uma ofensiva punitiva cega, vai ser confrontado com uma guerrilha motorizada de extrema mobilidade e profundo conhecimento do terreno. Os 7 arriscam-se a multiplicar-se rapidamente... 77,

Punibilidade do pensamento

No código penal, em relação a alguns crimes, dispõe-se que "a tentativa é punível". Contudo, é ainda necessário que o agente tenha capacidade para tornar eficaz o seu intento. Ou seja, um louco que faça planos para assaltar o banco de Portugal, mas que não dispõe dos meios necessários, não é punível. 

Se, na Bíblia, se condena aquele que cobiça a mulher do próximo, é perante si próprio e não perante os homens. Por isso a mediática operação da Judiciária (ver judicioso comentário de Júdice a partir 11' 45'') foi uma verdadeira barbaridade. Não basta reunir indícios de actos preparatórios para que o caso configure crime. 

Da intenção aos actos, vai um grande passo. Imagine-se alguém que montou um tripé para uma arma de precisão com uma mira telescópica, apontando para o sítio onde está previsto passar o presidente. Chegou o momento, o presidente vai a passar, oportunidade de ouro... Mas o tiro não sai, porque veio um sentimento ao sniper. Houve crime?

Em vez de Judiciária teremos de passar a ter uma Polícia Mental e em vez de pulseiras geolocalizadoras, electro-sensores ligados ao cérebro para detectar a mínima actividade suspeita. Um tribunal não pode basear-se em não factos. Se o inferno está povoado de boas intenções, é lícito imaginar que o Paraíso não seja alheio a más intenções.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Novo Estado membro

A CEDEAO conta com um novo Estado membro, desde ontem, 14 de Fevereiro, com o reconhecimento da existência do MFDC, o qual impôs uma retumbante humilhação às chefias militares senegalesas, com a entrega dos sete prisioneiros de guerra sem outras condições para além dessa.

domingo, 13 de fevereiro de 2022

Refundação da Nação

 Mais que reformar, é vital refundar. Tábua rasa. Ex-novo. 

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Antecipação

Assim, à vista desarmada, parece desadequado que o Presidente proceda à acusação pública de uma alta patente antes de a comissão de inquérito aos acontecimentos apresentar compreensiva e publicamente as suas conclusões. A acusação cumpre à Procuradoria (civil ou militar) e a condenação ao Tribunal (idem), até lá todos se devendo presumir inocentes.

Até os americanos acabaram por perceber que não se tratava de um "barão da droga" (o próprio procedimento adoptado pela DEA seria considerado ilegal em muitos países, como por exemplo em Portugal, que proíbe a armadilha policial). 

Parece um móbil demasiado frágil e um bode expiatório fácil demais para todo o pandemónio do dia 1. 

Pela mesma altura, a DEA também tentou, sem sucesso, armadilhar outra alta patente guineense, sobre a qual impende recente prémio de 5 milhões de dólares, ainda por reclamar.