O stress tende a retroalimentar-se. A sensação de tensão, de "fight or flight" (take it or leave it), de intransigência e de intolerância, estão a crescer de forma geométrica, em conexão com o risco socio-ambiental à escala mundial.
A história repete-se. Estávamos em 1999. Para a NATO, a sede da TV sérvia, em Belgrado, tornou-se alvo militar por ser «porta-voz da propaganda» de Milosevic. Em relação ao ataque de hoje à sede da emissora estatal iraniana IRIB, Netanyahu argumentou que não se tratava de uma estação de televisão, mas de uma "ferramenta do regime", que "esconde a verdadeira situação" dos iranianos. A arrogância dos Estados Unidos seria castigada dois anos depois. Com Bibi será obviamente mais rápido. Aqueles que se recusam a aprender as lições da história, estão condenados a repeti-la.
Quando os jornalistas se tornam alvos... Coisa que até a Kissinger repugnou!
Viva a televisão jugoslava! Viva a televisão iraniana!
PS Extracto do Folha de São Paulo desse fatídico dia 24 de Abril de 1999:
Jornalistas estrangeiros assinaram uma lista criticando a ação da aliança militar ocidental.
"Se a TV iugoslava é um alvo militar, as TVs e jornais ocidentais também podem ser. Esse tipo de ataque pode colocar em risco jornalistas que estão em Belgrado", disse o correspondente de um jornal europeu que não quer ser identificado, mas que resume a opinião de vários jornalistas estrangeiros que estão em Belgrado.
"Se a TV iugoslava é um alvo militar, as TVs e jornais ocidentais também podem ser. Esse tipo de ataque pode colocar em risco jornalistas que estão em Belgrado", disse o correspondente de um jornal europeu que não quer ser identificado, mas que resume a opinião de vários jornalistas estrangeiros que estão em Belgrado.
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