segunda-feira, 21 de abril de 2025

Os pestiferados de Jaffa

Durante a campanha do Egipto, na sequência da tomada de Jaffa, uma epidemia de peste alastrou entre os soldados do jovem Bonaparte. Este não hesitou em visitar o hospital onde estavam internados, apesar de vivamente desaconselhado pelo médico de serviço, passando uma hora e meia em contacto com os doentes. No quadro pode constatar-se que Napoleão tirou as luvas e está a tocar no peito de um soldado, enquanto o médico Desgennetes, apavorado, tenta evitar o contacto físico; durante toda a permanência no hospital, tenta insistir com o teimoso corso para abreviar a coisa; este farta-se e responde-lhe que estava apenas a cumprir o seu dever, como chefe. Notem-se, no quadro, a atitude de alguns oficiais, um cobrindo a cara com um lenço, outro claramente com nojo da cena, enquanto, por trás e em segundo plano, outros se mantém longe, sem sequer descer dos cavalos...



O amor e a dedicação dos soldados não são gratuitos. Tal como dos católicos. O usurpador do nome de Assis, tornou-se co-responsável da histeria COVID, ao falhar a sua vocação para o martírio e oficiar missas para ninguém, em vez de as rezar à cabeceira dos afectados. A César o que é de César e que o maldito arda para sempre nas chamas do Inferno.

Confutatis maledictis, flammis acribus addictis.

PS Qual o dever de um Comandante? Manter a normalidade possível. Napoleão tratava assim os seus soldados, com pequenos contactos físicos, empurrões, puxões na orelha ou na bochecha (que eram tidos como medalhas pela sua elite de refilões, os grognards).

1 comentário:

7ze disse...

Franciscano apaga Francisco: https://www.youtube.com/watch?v=lS39VGnDUr0