Sendo eu scalabitano, capital dos forcados, não posso deixar de me insurgir contra o tom pejorativo que o anónimo que se envolveu em polémica com o Filomeno Pina, no blog do irmão Doka, quis atribuir ao termo forcado. Aqui, na minha terra, um forcado improvisado e sem preparação que ousa desafiar (as más línguas dirão que está bêbado - e não andarão longe da verdade - mas isso não é chamado ao caso) o touro na picaria, tem todo o valor.
Uma coisa é a gente fina, que anda lá em cima do cavalo a ferir o animal, simulando reminiscências de caça com requintes de malvadez; outra, de valorizar, é a luta mano a mano, sem armas, com o objectivo de o imobilizar. Enfrentar, olhos nos olhos. Como o faz Filomeno Pina, que não brinca em serviço. Sobretudo ao serviço da Guiné-Bissau. Vamos falar de coisas sérias?
Há 2 horas
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