Indescritível, a falta de respeito protagonizada pelo Vice-PM, no Consulado de Portugal em Macau. Continua a pavonear a sua incompetência... Até quando, Portas, abusarás da nossa paciência?
Ver notícia. Obrigado, Bambaram di Padida
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
A deselegância de Portas
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Dois comentários soltos
Estava a ler o Club-K, onde tive acesso ao vídeo de José Eduardo dos Santos dedilhando uma guitarra, para dedicar uma canção à mulher, por ocasião do seu aniversário.
Este «artigo» atingiu um número recorde de comentários, muitos angolanos ficaram enternecidos, inclusive alguns dos seus críticos tradicionais, com esta atitude amorosa do Presidente.
Mas não foi por nada disso que decidi publicar este artigo. Simplesmente, dois comentários, de alguém que assina AngolaNova, chamaram-me a atenção, por me lembrarem o que se tem aqui passado; por isso decidi reproduzi-los:
1) no primeiro, começa por defender alguém que se exprime mal em português, mesmo se o AngolaNova se exprime bem em português (embora não tenha teclado compatível, tomei por isso a liberdade de lhe colocar os tils nos «ãos» e os çês de cedilha)
2) teve posteriormente que se defender a si próprio, depois de vários ataques maldosos
«Ser inteligente significa também, sabermos interpretar, deduzir, decifrar ou entender aquelas coisas, que a priori, parecem ser complexas para nós. Quem não pode ou sequer consegue entender a mensagem/opinião expressa pelo cidadão Sotto Mayor (apesar duma ou outra falha gramatical), julgo que prova que não é digno de merecer elogios. Entendi e concordo com o comentário do Sotto Mayor, e creio que a maioria dos leitores também. Não é por causa da falha ortográfica que devemos desdenhar os outros, é mais sensato mostrarmos o nosso respeito a todos eles, valorizando a sua dignidade e humildade de expressarem as suas opiniões com o mesmo direito daqueles que melhor sabem escrever. Aqui no Club-K não estamos numa aula de português online, mas sim para intercomunicar sem discriminação social, cultural, racial, política, etc. Temos que acabar com essa mentalidade de "assimilados" e da exclusão social. E que o Jone saiba também, que existem milhares de angolanos que cresceram, estudaram ou nasceram na diáspora de língua(s) não portuguesas, carecendo assim do domínio da língua tuga. Muitos de nós com dificuldades em português, não somos "burros", e muitos de nós dispomos de conhecimentos científicos, mas preferimos manter-nos sentadinhos no banco da humildade! Quem sabe se o Sotto Mayor é exactamente um desses angolanos que viveu longos anos num país onde não se fala a "tuguesa"? CORRIGIR alguém é louvável, mas sempre com humildade, e não ofendendo outrem, conforme o Jone e uns tantos arrogantes aqui o fazem.»
«O Fortuner para além de tudo o que é no sentido negativo, é afinal um grande intriguista também. Doutra tentou agitar o Zeca Bwé Lixado contra mim, porém, o Zeca não caiu na tua confusão. Agora tu estás tentando uma jogada própria de autocratas, que nunca suportam opiniões opostas às suas, colocando aqui o nome do bem educado Van-Dúnem na intenção de criar um clima de desarmonia no diálogo entre ele e a minha pessoa. Não vejo qual é a inveja que vistes nas trocas de opiniões entre ele e eu! Ao contrário de ti, ele mostrou que tem classe (não ofende, não se pinta de primitivismo nem se mostra arrogante). Tu julgas que o simples facto de saberes falar bonito o português e talvez de ter um nível académico basta para merecer a consideração e o respeito da pessoas? Não senhor, pois a humildade, a honestidade e o respeito à dignidade de outrem (coisas que tu provaste não ter), são valores humanos sagrados. O Van-Dúnem mostrou decência e humildade ao expressar a opinião dele, aspectos pelos quais eu próprio também pugno. Tu Fortuner, montas comentários diversos, ofendendo gente que pensa diferente de ti, por isso caíste no laboratório dos produtos tóxicos. Que pena! Um dia aqui estaremos, testemunhando o desmoronamento do regime que defendes. Tu não tens vergonha de aplaudir a tortura contra um menino que até poderia ser teu próprio filho, a ser inocentemente torturado? Talvez até pudesse tratar-se dum teu neto! Aqui se vê quem é quem, não adianta estar perdendo o meu tempo com gente associada à maldade.»
Timor preside à CPLP
Como «aperitivo» para a liderança de Timor na CPLP, já para o ano, Xanana teceu fortes críticas à actuação e espírito actual da organização, deixando antever estar a preparar uma discussão estratégica para a organização, no contexto da ruína económica de Portugal e da emergência de novos desafios globais.
Não há cultura de barriga vazia!
Obrigado, Umaro! Ver link à direita
Serão duas visões divergentes que se preparam para discutir o futuro da organização: uma a do (mono)partidarismo autista e perpetuado num poder personificado e corrupto; outra a de uma «visão» económica, valorizando os laços linguísticos, afectivos e culturais, na criação de riqueza que sustente consistentemente o todo.
O actual poder em Lisboa, não tem ideias nem qualquer visão estratégica, tendo vindo, nos últimos tempos, apenas a apanhar bonés e a vender (ao desbarato, aliás) o orgulho e a soberania nacional. Já há muito que a troika vem insistindo com a necessidade de um pacto de regime (o qual, aliás, pouparia imensos juros ao país)...
A mais forte razão se justificaria abrir à discussão pública e parlamentar as opções em cima da mesa, de forma a conseguir obter um consenso alargado em torno da questão «ultramarina», desesperadamente do interesse nacional, de forma a que não se volte a repetir a sua anexação (usurpação) pelo titular nas Necessidades.
A política comunitária (não europeia mas de língua portuguesa, aliás se Portugal fosse funcional nesse campo, teria um grande trunfo perante a Europa) não pode estar dependente dos caprichos de um pessoa (qualquer), movida por pontuais e mesquinhos interesses partidários (de confrangedora infantilidade, aliás).
A voz do bom senso vem dos antípodas! Esperemos que se transforme em luz... Obrigado, Comandante!
RENAMO denuncia belicismo de Estado
A RENAMO acusou «alguns países» de apoiarem o «belicismo de Estado» de um poder usurpado e periclitante.
A carapuça serve em especial a Portugal e Angola, sendo extensível aos restantes países da CPLP (excepto a Guiné-Bissau, que está suspensa), por omissão de auxílio e de diligências apaziguadoras, ou mesmo de qualquer sinal de boa vontade: aparentemente esperam que o problema se resolva sozinho, numa solução à angolana. Mas, dois simples pormenores: deixaram escapar a caça, espantaram-na, e não têm capacidade militar para «resolver» rapidamente o problema; no seio da população, o governo já não possui qualquer apoio ou credibilidade.
Só uma forte atitude e tomada de posição dos «senadores» mais velhos, destituindo o candidato a único «dono» do país, configurando uma situação de «impeachment», poderá evitar ao país o espectro do descarrilamento do «comboio»; a continuar a escalada de autismo do poder, será depois muito mais difícil parar a roda dos acontecimentos. De certa forma, o caso de Moçambique (tal como, aliás, do Egipto) serve à saciedade para ilustrar, retrospectivamente, as vantagens do contra-golpe de 12 de Abril de 2012: é o «modelo» angolano que está em causa.
Com todos os sinais de incapacidade e nervosismo já dados por Guebuza, o país não deverá tardar a optar pelo «modelo» guineense, como única saída para evitar a derrapagem descontrolada da actual situação.
Ver notícia da Lusa.
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Código Morsi
Cadogo deveria ser traduzido perante a justiça, tal como está a acontecer com Morsi no Egipto. (Kerry já passou pelo Cairo a felicitar, em nome de Obama, os generais pela forma «transicional» como estão a correr as coisas).
Tal como Morsi, gritando hoje psicoticamente à porta do tribunal «Eu é que sou o Presidente», Cadogo também ainda não percebeu que JÁ NÃO É. Recomendamos, para título da sua ópera bufa «Ó tempo, volta para trás».
Contra-exemplo parlamentar
No âmbito da presença de parlamentares dos países da CPLP, foi hoje realizada uma sessão da Assembleia Nacional de Angola, incluindo uma homenagem ao Presidente de Cabo Verde. Mas nem isso serviu de exemplo de tolerância, pois a CASA-CE pretendeu fazer uma declaração política, tendo sido contrariada pela Presidência da Mesa, o que motivou o abandono do hemiciclo desta formação política. Ver ANGOP.
Cadogo demite-se de «líder» do PAIGC
Com as seguintes palavras, endereçadas, com despeito, aos dirigentes do Partido:
«Só lhes desejo muita sorte e que continuem a dirigir o partido de Amílcar.»
A ironia não está ao alcance de qualquer um; nunca ninguém se tinha lembrado de a utilizar no âmbito de uma estratégia de vitimização.
Todas as restantes declarações à DW, são simplesmente patéticas. Os jornalistas alemães estarão a perder o pé? Cadogo persegue todas as agências, da espanhola à alemã, à procura de visibilidade. Entrevistas oferecidas (totalmente parciais e deslocadas, sem uma palavra de contextualização) não prestigiam quem as aceita. A DW estará a transformar a sua fileira PALOPs num suporte acrítico para propaganda obsoleta?
Talvez esteja finalmente na altura do ex-governante «tocar o choro» do seu «Governo Legítimo», há muito morto e enterrado, deixando de ensombrar o futuro dos vivos.
Rui Barros à frente de Paulo Portas
No protocolo das entrevistas concedidas pelo Primeiro-Ministro chinês às delegações ao Fórum Macau e nas notícias divulgadas pela agência noticiosa oficial Xinhua.
Carta aberta
A suas excelências;
O Secretário Geral da ONU Ban Ki-Moon
com conhecimento: Carlos Gomes Junior, ex-Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau
graças aos bons ofícios do Representante do SGONU para a Guiné-Bissau, Ramos Horta
Enviamos esta carta em jeito de petição, porque entendemos que serve de alerta a todos os guineenses. Ela traduz, ao mesmo tempo, um alerta e chamada de atenção para o perigo que poderá representar a vinda do ex-primeiro ministro deposto, neste momento, para a Guiné-Bissau e sua eventual candidatura às próximas eleições presidenciais, bem como o seu impacto sobre a estabilidade política, a paz social, e o próprio processo de retorno à normalidade constitucional e democrática.
Está longe de significar medo e tão pouco falta de conhecimento ou de reconhecimento dos valores da democracia e das regras do jogo democrático. Ela constitui um alerta porque muitos guineenses têm presente nas suas memórias, os assassinatos que, justa ou alegadamente, são atribuídos ao senhor Carlos Gomes Jr. seja na qualidade de mandatário seja na de responsável moral, tendo em conta as suas funções de Chefe do Governo. Aliás, o senhor Carlos Gomes Jr. foi publicamente acusado pelo senhor António N’djai, Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, de ser criminoso e de ter mandado, varias vezes, matar muita gente. (Existem registos e pedimos que o Ministério Publico esclareça este assunto).
Os guineenses lembram-se do assassinato de Tagme Na Waie que muitos consideraram ser uma estratégia e um meio para assassinar Nino Vieira; os guineenses lembram-se da forma bárbara como Nino Vieira foi morto em pleno exercício das suas funções de Presidente da República democraticamente eleito. Este assassinato é atribuído ao senhor Carlos Gomes Jr. Recorda-se que o senhor Carlos Gomes Jr. tinha dito que não garantia a segurança do presidente Nino, e teria dito a um homem de negócios estrangeiro, horas após a morte do CEMFA, que Nino Vieira agora é uma carta fora de baralho, e não escondeu a sua satisfação, no Conselho de ministros do dia 2 de Março de 2009, por este sinistro acontecimento. A LGDH, a CPLP e demais instituições chamadas de «Comunidade Internacional» quase que não se fizeram ouvir o que deixou a sensação de que era algo que há muito desejavam.
Queiram acreditar pois, que não faltará quem venha a ajustar as contas com os presumíveis criminosos; os guineenses lembram-se da forma como o deputado Hélder Proença foi assassinado. Muita gente atribui este crime ao filho do senhor Carlos Gomes Jr, conhecido na praça por N’dundo; os guineenses querem que se faça luz sobre este ignóbil assassinato; os guineenses querem que o senhor representante do Secretário-geral das Nações Unidas, a CPLP, Portugal, Angola e demais parceiros sempre citados pelo senhor Carlos Gomes Jr. como sendo seus apoiantes, ajudem a esclarecer este facto sombrio da sua história.
Os guineenses não se esquecerão do assassinato do deputado Baciro Dabó, na sua residência, acto que muitos atribuem ao ex-Chefe do Estado Maior Zamora Induta a mando de Carlos Gomes Jr., com quem já não se entendia desde que Baciro Dabó ousou desafiá-lo, concorrendo às eleições presidenciais; os guineenses não se esquecerão da morte de Iaia Dabó, irmão mais velho de Baciro Dabó, à sangue frio e à porta do Ministério do Interior, na presença de algumas organizações da Sociedade Civil. Mais uma vez a LGDH não se fez ouvir. Este assassinato, segundo propalado na praça pública, foi mandatado pelo senhor Carlos Gomes Jr. e, sua execução ordenada pelo então ministro do interior Fernando Gomes. Tudo isso porque temiam uma eventual vingança deste irmão de Baciro Dabó.
Os guineenses recordam-se da forma misteriosa como desapareceu Roberto Cacheu depois de inúmeras vezes ter publicamente e nas instâncias do Partido, desafiado o senhor Carlos Gomes Jr., desmascarando-o, e chegando mesmo ao ponto de informar aos membros do Comité Central do PAIGC que foi N’dundo quem tinha disparado contra Hélder Proença. Mais uma vez a LGDH fez ouvidos de mercador; Senhor Ramos Horta, Senhor Carlos Gomes Jr. Esta missiva é um alerta muito sério porque nem as Nações Unidas, nem as tropas da CPLP, poderão proteger o senhor Carlos Gomes Jr. caso os guineenses decidam fazer justiça com as próprias mãos. Se nunca houve kamikases na história da Guiné-Bissau, eles poderão e vão seguramente surgir em defesa de causas justas e contra a impunidade.
Senhor Ramos Horta, faça valer a sua influência e, com os demais parceiros, chamem o senhor Carlos Gomes Jr. à razão. Ele que deixe que os guineenses esqueçam suas mágoas e sequem suas lágrimas. O senhor Carlos Gomes Jr., através dos seus servidores chefiados pelo senhor António Inácio Correia, vulgo Tchim, está orquestrando a recolha de assinaturas, solicitando o seu regresso e, uma vez mais, quer trazer para Bissau carregamentos de ditos apoiantes das regiões de Gabu e Bafata. Mais uma vez, as regiões de Bafata e Gabu. O Senhor Carlos Gomes Jr. enquanto chefe do executivo que era, deve ter algo a dizer. Sendo uma pessoa de bem, em nome da verdade e da estabilidade, deve fazê-lo agora. Repetidas vezes disse que não tinha medo de enfrentar a justiça e, por isso mesmo, em vez de se candidatar, deve requerer que justiça seja feita. Já lá vão mais de três anos sem que houvesse o mínimo avanço nos inquéritos e na busca da verdade.
Senhor Ramos Horta, Senhor Carlos Gomes Jr. Guineenses avisados lembram-se de muitos delitos económicos e exigem que o Ministério Publico tome as devidas providências: o que aconteceu com o Fundo que devia ser utilizado na construção da auto-estrada Aeroporto-Bissau? Quantos biliões de Fcfa foram investidos e quantos foram desviados ao ponto de não se conseguir executar a obra tal como havia sido concebida, transformando essa auto-estrada num verdadeiro pântano durante a época das chuvas. Como explicar o facto de o senhor Carlos Gomes Jr e seu genro, o então Secretário de Estado do Transportes, José Carlos Esteves terem alegadamente investido mais de dois biliões de francos Cfa na aquisição de dois barcos velhos fugindo às regras estabelecidas e violando de maneira flagrante a Lei das finanças públicas? Como aceitar que cerca de quatro biliões de Fcfa tenham sido acordados para a pavimentação de um parque para contentores no cais de Bissau e, uma vez mais, sem concurso público? Quantos biliões foram acordados à Empresa que nós todos sabemos, sem concurso publico, para a reconstrução do mercado central ainda por fazer? Qual o destino dos mais de sete biliões de Fcfa disponibilizados pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BOAD) para a reestruturação da Guiné Telecom? Qual o paradeiro dos mais de doze milhões de dólares do Apoio orçamental do governo angolano que, depois de terem chegado ao Banco Montepio, foram engolidos não se sabe por quem. Os guineenses querem explicações por parte do senhor Carlos Gomes Jr.
Como é que o senhor Carlos Gomes Jr. consegue cometer a irresponsabilidade de declarar publicamente que ganhou as eleições com 52%, pondo em causa a fiabilidade de todo o sistema eleitoral da Guiné-Bissau, outrora considerado justo e transparente pela comunidade internacional? Ninguém sabe mais do que nós de que a Guiné-Bissau é de todos nós e que o poder se conquista nas urnas, ninguém conhece mais do que nós as regras do jogo democrático. Por sermos contra a apropriação ilícita de bens, por sermos contra a venda de drogas e armas, por sermos contra aqueles que, por não poderem hoje vender drogas fazem recurso à delapidação das florestas, por sermos a favor da conquista do poder nas urnas mas sem comprar a consciência dos guineenses dominados pela pobreza absoluta, pedimos aos verdadeiros amigos da Guiné-Bissau que supliquem o senhor Carlos Gomes Jr. para que se apresente à justiça ao invés de se candidatar nestas eleições.
Queira acreditar, Senhor Ramos Horta, que a Guiné-Bissau não terá nem paz nem sossego se não se tomar a sério esta missiva. A paz constrói-se na verdade e com a verdade. O senhor Carlos Gomes Jr. tem dito repetidas vezes que merece toda a confiança e apoio das Nações Unidas, da CPLP e de Angola por isso vai ganhar as eleições com 80% dos votos. A que se deve este apoio?
Grupo de cidadãos avisados
Feliciano Monteiro Nanque
Jorge Carlos da Silva Vieira
Ensa Dabó
Wagna Na Biote
Domingos M. Vieira
domingo, 3 de novembro de 2013
UNITA pronuncia-se
No âmbito da visita de Assunção Esteves a Luanda, a UNITA pronunciou-se acerca do «esfriamento» das relações Portugal / Angola. Ver notícia.
Num tom positivo, considerou, no entanto, ser «mau sinal se os processos judiciais contra personalidades angolanas foram arquivados por pressão política».
sábado, 2 de novembro de 2013
CPLP descaradamente tendenciosa
Em nota informativa, o secretário executivo da CPLP faz saber que estará presente no Fórum Macau. A referência à representação da Guiné-Bissau é vergonhosa e premeditadamente omitida, enumerando as representações «de Angola, do Brasil, de Cabo Verde, de Moçambique, de Portugal e de Timor-Leste».
Já a LUSA, num exercício de profissionalismo e de seriedade que continuam a credibilizá-la, adopta um critério objectivo, ordenando as presenças por ordem decrescente no protocolo de Estado, começando pela Guiné-Bissau, que se faz representar pelo seu Primeiro-Ministro de transição. Ver notícia.
«Governantes da China e de sete países lusófonos, incluindo um primeiro-ministro, um vice-presidente e três vice-primeiros-ministros, chegam, este fim de semana, a Macau para participar da 4.ª Conferência Ministerial do Fórum Macau, pronta para arrancar na próxima terça-feira».
Paulo Portas vai ter de gramar com Rui Barros, quer queira, quer não. E à mesa dos chineses, será melhor que não tente chegar-se muito para a frente, porque, senão, será empurrado lá para trás. Se tiver dúvidas, consulte a Bíblia, ou um simples manual de boas maneiras e etiqueta.
Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República Portuguesa, na mesma altura, estará em Luanda, para um encontro da CPLP, tendo já sido bajulada pelo Jornal de Angola, por andar a distribuir paninhos quentes. Já o Bloco de Esquerda recusou o convite para esta visita por considerar que parte do pressuposto do «dolo» do Estado Português, ou seja, é uma reedição, mais diplomática, do que fez Rui Machete. Ver notícia.
«A democracia não é plena em Angola. Há direitos fundamentais que não são respeitados, a liberdade de imprensa não é plenamente respeitada, a liberdade de manifestação não é», justificou à Lusa o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares. Para Pedro Filipe Soares, há uma «tentativa de transformação de uma reunião da CPLP num encontro bilateral». Bilateral mas desequilibrado, com a capital em Luanda.
Radio France Internacional de luto
Dois jornalistas franceses, raptados esta tarde no Norte do Mali, foram encontrados mortos, na zona de Kidal, acabou de anunciar o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
Condolências às famílias das vítimas. Ver RFI
Alerta Moçambique
Viva a mulher! III
Dos Santos assassino!
Um ano e meio passado sobre o desaparecimento de Milocas Pereira, ninguém tem já dúvidas sobre o que lhe terá acontecido.
É um acto realmente não só repugnante, como imperdoável, assassinar uma jornalista e cidadã estrangeira, uma mulher, por ter a coragem de lhe dizer na cara o que pensava!
A Amnistia Internacional não abre processos retroactivos?
Criminoso e odiável, são palavras brandas, para descrever o regime angolano, inspirador do novo «modelo» moçambicano.
Se isto não é nojento... não sei o que seja. Ainda prendeu o miúdo, só porque chamou o boi pelo nome.
Obrigado, irmãos intelectuais balantas na diáspora
Viva a mulher! II
Traidor!
(da constituição e não só) Uma deputada e jurista do P.S. (e uma mulher bonita) chamou traidor ao Presidente da República, Cavaco Silva, pelo FaceBook, tendo depois ido à televisão confirmá-lo. O português que foi processado por lhe ter chamado «chulo» quando ia a passar de carro a sua comitiva, deveria recorrer da sua sentença, defendendo ter sido apenas um público precursor.
Está tudo farto, senhor presidente. Agora, que era necessário pulso firme, uma pequena ideia da realidade, Portugal tem um presidente mosca morta, paranóico, incapaz e quase senil. A violência verbal está a aUMENTAR. Há que chamar os bois pelo nome.
Viva a mulher!
Dois magníficos artigos, com alma na mão e coração aos pés, de Maria Alice Mabota, uma patriota moçambicana.
Obrigado, Bambaram di Padida (seguir link à direita).
Povos da CPLP, uni-vos. A luta é a mesma, em África ou na Europa. Quatro décadas de incompetência e abusos é demais!
Ansiosos pelo III artigo!
Abaixo os ditadores corruptos e autistas.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Cadogo bate às portas
Fechada a Portas de Lisboa, que se engalfinhou com Angola, o chefe do «Governo Legítimo» agora queria ser recebido por Ban Ki-Moon... depois de o anunciar publicamente foi directamente para Nova Iorque, mas só conseguiu ser recebido por um sub-secretário de assuntos inconvenientes. O senhor Secretário Geral da ONU tem assuntos importantes para tratar! Ah, e não vale a pena insistir.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
EUA reabrem Embaixada na GB
Os Estados Unidos, sem representação «física» na Guiné-Bissau desde Junho de 1998, decidiram agora reabrir a sua Embaixada. O facto de ser apenas uma presença virtual, não retira valor ao acto de boa vontade.
Talvez, para retribuir, numa base de reciprocidade, se pudesse estender o título do embaixador em Dakar, para Embaixador junto do Senegal e dos Estados Unidos.
P.S. E talvez mesmo, para estimular o relacionamento bilateral virtual, o senhor Embaixador se pudesse interessar pelo caso do cidadão guineense raptado e feito refém por agentes do seu país, dando conta do andamento do processo (e se está a ser tratado com a dignidade que merece). Tanto tempo... o julgamento? tinham prometido para fim de Julho... para depois, se o Juiz o declarar inocente, terem de lhe pagar uma indemnização? Terão dinheiro que chegue? O melhor, por uma questão de prudência, é colocarem desde já no orçamento, uma provisão para o ano que vem.
Come to Bissau, bring a Coca, drink the cola, refill with Geba water, and send to Bubo in NY, to help him wash his hands from your invented accusations.
Guinés há muitas, seus palermas!
Há pouco tempo, confrontado com a inconsistência de uma notícia, que vários blogs guineenses espelharam, publiquei aqui um artigo defendendo tratar-se de óbvia desinformação.
Quem lançou a coisa foi a ANGOP: induzindo em erro os seus leitores, que no contexto «narco» pensam logo na Guiné-Bissau.
Ora o cidadão era guineense, mas de Conacri! Eis a notícia original, que a ANGOP se limitou a traduzir do francês.
Simples inépcia? Ou desinformação? Dois coelhos de uma cajadada, Portugal e a Guiné-Bissau.
Mantém-se a minha observação: o caso não tem pés nem cabeça, e é desmistificado no fim desta notícia, quando os jornalistas referem que o próprio Office central pour la répression du trafic illicite des stupéfiants (OCRTIS) está sob suspeita de conivência com o tráfico; ou seja, isto é uma farsa, para desviar as atenções, ninguém se lembraria de trazer coca da Europa para África!
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Desalinhamento noticioso
A PNN continua a publicar artigos desalinhados, lançando suposições, sem fazer investigações, ou tentar contactar as autoridades envolvidas. Façam o trabalho de casa, e tentem escrever melhor, pois estes artigos parecem uma chuva caótica de informações desgarradas, na qual um parágrafo nada tem a ver com o anterior. Um pouco de consistência, por favor.
Em Portugal já houve casos de praxes abusivas remetidos ao tribunal, sem que ninguém falasse de «graves violações dos direitos humanos». Ver notícia em causa. Em vez deste atabalhoamento na pressa de publicar, investiguem melhor, por exemplo a referência ao grupo formado em Angola há uns tempos e as razões dos desentendimentos ocorridos.
E que propensão para serem tendenciosos. Só têm realmente notícia para um morto, como toda a gente, aliás é esse caso a que se referem. De onde vem a «notícia» de que foram três? Nomes, familiares, pormenores, circunstâncias... Ou é o síndroma France Press em relação à Nigéria, pintar a tela de negro? Esses com um apenas também fizeram o plural.
III Jogos da Lusofonia
Numa organização de uma dúzia de Comités Olímpicos, vão decorrer em Goa, entre 18 e 29 de Janeiro do próximo ano, os terceiros jogos da lusofonia.
Saúda-se a reaproximação de Goa, mais de cinquenta anos passados de uma amputação dolorosa. A Índia copia o exemplo do que faz a China com Macau.
Foi necessária a falência da CPLP, como catarse do império, para se manifestarem os sinais precursores de uma nova era. Portugal morreu. Portugal é mito.
Para além de um indesejável intruso falando castelhano, também o Sri Lanka se associa à iniciativa. Mais poderiam. Malásia, Oman, Benin e, porque não, Marrocos?
Numa decisão sem precedentes, foi proibido desfraldar bandeiras durante os jogos. O desporto pode transmitir uma mensagem de aproximação importante...
TAP Lisboa - Bissau - Lisboa
A TAP pede discrição pelo FaceBook, no respeitante ao sistemático «extravio» de bagagem nesta linha.
O Manuel Inverno que fique descansado, que a bagagem não está perdida, vem no próximo avião. Amanhã vai receber o telefonema a confirmar que «encontraram» a sua bagagem, com o respectivo pedido de desculpas. «Simples» (mas lamentavelmente recorrente) Luggage Lag, o termo adequado.
Porque não contratualizá-lo? Prevendo, claro, um «prémio» para a TAP, cada vez que corra tudo bem. Porão a bagagem no porão? Não porão?
domingo, 27 de outubro de 2013
Contradições
Em declarações à agência noticiosa chinesa, uma responsável da CNE afirma que ainda não foram disponibilizados quaisquer fundos para arrancar com o recenseamento eleitoral, que a Comissão estimou em cinco milhões de euros (o que representa menos de 40% dos propalados 20 milhões de dólares). A mesma técnica estimou ser «tecnicamente impossível» manter a data de 24 de Novembro.
Os chineses, nas entrelinhas, acrescentam que a Guiné-Bissau nunca pagou qualquer acto eleitoral.
A não perder
O Jornal de Angola voltou à carga. A democracia portuguesa tem rabo de palha, a angolana é florescente. O exercício comparativo, se é realmente edificante, em muitas das críticas feitas à democracia portuguesa, é deliberadamente escrita em tom de enxovalhanço.
Moçambique
O status quo parece ter sido violado pelo Presidente, que, enquanto as suas tropas davam o assalto ao QG da RENAMO, repetia, num comício eleitoral, «a nossa paz...», com o punho erguido. É claramente, e no mínimo, um caso patológico de dissonância cognitiva. A CPLP continua cega, surda e muda. Em Bissau, mesmo sem mortos, foi um chinfrim (cuja poluição dura até hoje)... Esperemos que parem por aqui, não vá produzir-se um efeito dominó.
Veja um resumo da situação publicado no Expresso.
Nele se cita Rui Newmann, afirmando que a escalada militar em Moçambique pode ser «profundamente disruptiva para a "Nova Angola"». A CPLP só poderá reinventar-se com um novo modelo de governança, numa reflexão transcontinental comum que considere as grandes fragilidades do Portugal actual e dê respostas aos problemas dos nossos dias; Portugal precisa da CPLP e pode ainda dar alguma «seiva» num projecto comum, se conseguir também livrar-se de todos os medíocres que, nas últimas quatro décadas, o têm chupado até ao tutano. Há mais a ganhar no que podemos construir juntos, que em todas as pilhagens sem amanhã a que nos têm habituado.
Sobre os últimos desenvolvimentos, ver notícia reproduzida pelo Bambaram di Padida (link à direita), na qual se sugere se sugere que se está perante um «compasso de espera» para um assalto «final».