"Comité Central, composto por 351 membros, dos quais 312 estiveram presentes. Simões Pereira obteve 243 votos. Cipriano Cassamá, líder do parlamento guineense e que também se candidatou às primárias, arrecadou 65 votos, enquanto o antigo presidente guineense de transição Serifo Nhamadjo obteve três votos. Já Mário Lopes da Rosa conquistou dois votos.O antigo líder do PAIGC e ex-presidente do parlamento, Francisco Benante, não obteve nenhum voto."
terça-feira, 30 de junho de 2020
Ex-ante o beneplácito do Chico
"Comité Central, composto por 351 membros, dos quais 312 estiveram presentes. Simões Pereira obteve 243 votos. Cipriano Cassamá, líder do parlamento guineense e que também se candidatou às primárias, arrecadou 65 votos, enquanto o antigo presidente guineense de transição Serifo Nhamadjo obteve três votos. Já Mário Lopes da Rosa conquistou dois votos.O antigo líder do PAIGC e ex-presidente do parlamento, Francisco Benante, não obteve nenhum voto."
domingo, 21 de junho de 2020
PAIGC entre a espada e a parede
De um lado a perda da maioria parlamentar, imputável à grande matchundadi di matchu, que do alto de sua matcheza se recusou a aceitar os resultados das presidenciais e, depois de ter bloqueado o país durante cinco anos, sonhava voltar a fazê-lo por mais cinco.
sábado, 20 de junho de 2020
Ainda há
Ainda há Homens dignos no PAIGC.
Terrorismo
Domingos Simões Pereira espetou o último prego do seu caixão político, assinando o atestado de óbito do PAIGC.
terça-feira, 16 de junho de 2020
Nim
O guarda-florestal re-auto-proclamado presidente da ANP, depois de se ter auto-proclamado presidente da república (por apenas um dia, o qual nem sequer existe normalmente no calendário), re-re-auto-proclama-se presidente da república (mesmo se apenas na ausência do verdadeiro e "na qualidade de substituto constitucional" - qualidade essa aliás já invocada por duas vezes para dar o golpe) em comunicado emanado do seu gabinete (apesar de também haver papel timbrado da comissão permanente, já usado em outras ocasiões menos próprias). Se a vaidade matasse, nem mil vidas bastariam ao medíocre usurpador-mor...
sexta-feira, 12 de junho de 2020
sábado, 6 de junho de 2020
Macron pique une crise
Monsieur le président a failli avoir une apoplexie, en decouvrant que ma connerie maçonnerie agit juste sous son nez. Macron n'est pas maçon!
PS vive la république laïque!
quinta-feira, 4 de junho de 2020
Diferença de grau
O Presidente guineense vive na Guiné e vai à Europa passar uns dias de vez em quando.
sexta-feira, 29 de maio de 2020
Novo partido no espectro político
Segundo o Bambaram di Padida, o P5 deve dar entrada, no Supremo Tribunal, da documentação necessária para a sua institucionalização como Partido político, uma vez que se presta desavergonhadamente aos jogos de propaganda desestabilizadora do PAIGC, na sua interminável forja de crises internas, para a qual convocam selectivamente e ao sabor da conjuntura, os actores externos alinhados com as suas tendenciosas mentiras, uma vez que amarrados às promessas de DSP, apesar de sucessivamente traídas.
a prisão imediata (seguida de destituição, segundo a lei) para o auto-reproclamado Presidente da ANP, por actos equiparáveis a traição e alienação de soberania;
bem como a expulsão, igualmente com efeito imediato, para todos os diplomatas malcriados que não respeitam a etiqueta, assim apanhados em flagrante mistificação.
terça-feira, 26 de maio de 2020
Incoerência radical
A pandilha de criminosos do PAIGC apresenta queixa (e logo crime!) como "governo" (ah, ah, ah) contra a CEDEAO, enquanto tenta negociar a parte de leão que lhe interessa no "novo" governo, por imposição dessa mesma organização, opondo-se, por outro lado, a outra "imposição" do mesmo documento, que se refere a uma proposta de revisão da constituição a submeter a referendo.
sábado, 23 de maio de 2020
K JAACking
A JAAC foi ao alfaiate encomendar um fato. Atente-se na seguinte frase:
PS é um fakto que nem português sabem escrever!
sexta-feira, 22 de maio de 2020
Falsificação de documentos
Após incongruente inventona étnica, o PAIGC emite comunicado patético supostamente assinado pelo líder absentista. No anterior comunicado, o signatário ainda se dera ao trabalho de inscrever P' ou seja "pelo". Há alguma coisa que o PAIGC não falsifique?
segunda-feira, 18 de maio de 2020
Acto ingrato
O Jornal de Angola, voz do novo dono, sugere, em jeito de acusação, que o presidente guineense é narco-traficante. Trata-se de propaganda desleal para quem tem um embaixador (des)acreditado no país, o qual terá grande dificuldade em justificar um gesto tão pouco amistoso com a "liberdade de imprensa" em vigor no seu país.
Marginais do jornalismo
Jornal de Angola desmente fake que nunca existiu.
sábado, 16 de maio de 2020
Falsa questão
O progresso acontece por arrancadas, momentos em que uma vontade estruturante se sobrepõe à involutiva entropia reinante, induzindo a consequente e desejada mudança. Tem de haver uma ignição, uma intenção, para colocar em marcha o processo...
Carlos Vamaïn parece uma boa opção para a composição da Comissão, uma vez que se lhe conhecem ideias proactivas sobre o assunto. Sempre é melhor que nada. Já quanto a encabeçar a agenda, parece mais complicado, pois parece ter mais olhos que barriga.
quarta-feira, 13 de maio de 2020
LUSA obtusa
A LUSA está tão cheia de tusa dominguista que propala qualquer devaneio dos lacaios do PAIGC ao serviço da contra-informação, sem um esforço de esboço do mais elementar contraditório. Então três cidadãos exigem uma soma astronómica à organização sub-regional, aduzindo considerações estapafúrdias sobre política interna? Admitindo que venciam, a dita organização ficaria obrigada pelo precedente a indemnizar todos os restantes quase dois milhões de guineenses, nas mesmas quantias, ou seja muito mais que o PIB mundial. Se o palhaço do MCCI acrescentasse ao extenso lote a exigência da lua para o pequeno almoço, os palhacinhos obedientes da lusa não hesitariam em transcrever a alucinação. Nem sequer pediram o comprovativo da diligência efectuada, parece que se basearam exclusivamente no comunicado do trio maravilha da cidadania, ao qual tão oportuna e graciosamente tiveram acesso...
sábado, 9 de maio de 2020
Ex-press
Aquele que já foi o semanário de referência em Portugal presta-se hoje a ser abusado como papagueador de propaganda barata do PAIGC: o que não fazem para vender prosa a metro! Então a "ministra" fujona continua com a mania da perseguição, a pedir atenção? Qual é a notícia, se a mesma já dizia exactamente a mesma coisa, antes de conseguir "fugir" de Bissau?
LUSA papa desinformação
Bem se pode ficar à espera que luza uma centelhazinha de inteligência nas abordagens facciosas da agência noticiosa tuga. Estão institucionalmente acorrentados à estupidez do ignóbil SS, reduzidos a caixa de ressonância da propaganda inventona do PAIGC.
Faking pseudo-jornalismo que se baseia em blogs claramente tendenciosos.
quinta-feira, 7 de maio de 2020
Mango na manga
Mango, que abandonou o "governo" Aristides para regressar à ANP, é um grande manganão.
O PAIGC ficou conhecido por pretender impor, de forma ilegal segundo o STJ, que os mandatos parlamentares pertencem aos partidos. Por isso, parece no mínimo curioso senão incoerente que auto-proclamem a APU como satélite arregimentado, conhecendo-se o seu líder como Primeiro-Ministro.
O objectivo é claramente copiar / colar os cenários da IX legislatura, com um presidente auto-reproclamado e deputados que supostamente continuam em exercício das suas "legítimas" funções governamentais. Tal como aconteceu quando defendiam que ainda governavam, estão mesmo a pedi-las.
Forças de segurança impedem assalto golpista?
Na continuação da estratégia usurpatória já por demais conhecida, o PAIGC prepara-se para mais uma das suas encenações golpistas (como aquela da tentativa de substituição dos mandatados pelos suplentes), simulando o controlo do Parlamento.
Para impedir a palhaçada do auto-reproclamado presidente do cáo (singular de cáos), as Forças de Segurança deveriam, numa operação de rotina, controlar o perímetro e fiscalizar a entrada da ANP, para garantir a integridade do quórum e a legítima titularidade.
O que não é o caso do auto-reproclamado. Para já, não se passa nada na ANP, está o pessoal habitual. Como de costume, vitimizam avant la lettre... demasiado típico e previsível: o PAIGC, como sempre, no seu pior, há meio século a procrastinar o país.
PS o que não se inventa, para ganhar audiêcias... já o MADEM tem uma dívida de honra para com o Excelentíssimo Senhor Comissário José António, o qual (com o devido respaldo legal), colocou a sua carreira em risco para defender a causa pública.
quinta-feira, 30 de abril de 2020
Violação do direito à informação
É preciso explicar tudo ao demagogo viral do Miguel de Barros.
terça-feira, 21 de abril de 2020
Vintage
Vários países anunciam, ao nível presidencial, ter cura ou vacina para o COVID19. Madagascar diz ter um medicamento tradicional com 93% de sucesso... O próprio vírus só consegue 5% de sucesso (sob o seu ponto de vista) ou seja, se não se fizer nada, tem-se 95% de sucesso. O objectivo destas operações de marketing viral é óbvio: obter um efeito placebo sociológico, para dar esperança às pessoas e recolocar a economia nos eixos. Países com presidentes responsáveis, como o Brasil, posicionam-se assim positivamente para o pós-Guerra.
Com um século e um quarto de provas dadas, temos em Portugal o melhor anti-vírus: 19-20. Apesar de a marca se referir ao ano terminal da gripe espanhola (de Espanha nem bom vento, nem bom casamento, nem boa saúde), foi lançada 25 anos antes, em 1895. Como adepto ferrenho do xarope milagroso contra a gripe, constipações e outras maleitas invernais (os mais católicos podem substituir o v por f), garanto pessoalmente uma taxa de sucesso superior a 97%. Atenção à posologia (é para tomar por via oral, nada de injecções intra-venosas!).
PS Use com moderação. O abuso compulsivo pode dar origem a outras patologias.
sábado, 18 de abril de 2020
Não é só o vírus que mata
A estupidez e o ridículo também podem ser fatais. A mim, pelo menos, por pouco iam-me matando de riso.
A GNR de Santarém prendeu um homem por violação do estado de emergência e vem publicamente ameaçá-lo, em comunicado, com dois anos de prisão?
Se por acaso me acontecer a mesma coisa, vou dizer que acabei de sair da prisão e que não me querem lá de volta.
sexta-feira, 17 de abril de 2020
África versus Mundo
Contas simples de fazer...
População mundial 7,7 mil milhões, da qual população africana 1,2 mil milhões
População mundial sem África 7,7 - 1,2 = 6,5 mil milhões
Segundo dados actuais compilados pela Lusa,
há 145 568 mortos no mundo, dos quais 962 em África
mortos no mundo excepto África 145 568 - 962 = 144 606
Taxa de mortalidade relativizada e comparada
no mundo excepto África
144 606 / 6 500 000 000
= 2,22 / 100 000 hab
em África
962 / 1 200 000 000
= 0,08 / 100 000 hab
em Angola
2 / 31 000 000
= 0,006 / 100 000 hab
na Guiné-Bissau
0 / 1 800 000
= 0 / 100 000 hab
Taxa de mortalidade no mundo comparada com a de África 2,22 / 0,08 = 36
Ou seja, a taxa em África é 36 vezes mais baixa que no resto do mundo.
Não nos apetece calcular a mesma coisa para a África sub-sahariana, mas os números seriam bastante mais concludentes.
Vamos por isso calcular apenas a diferença entre Angola e Portugal.
em Portugal 657 / 10 300 000 = 6,38 / 100 000 habitantes
logo 6,38 / 0,006 = 1064
Ou seja a taxa de mortalidade em Portugal é mais de mil vezes mais elevada do que em Angola.
Hipocrisia sem precedentes nem limites
Não é só o FMI, que, na tradução lusa (referida no post anterior) se preocupa com a possibilidade de o vírus "ceifar um pesado número de vítimas" em África... vários líderes europeus responderam ao apelo do Secretário-Geral da ONU no Financial Times, preocupados que o continente se torne num foco de infecção.
Obviamente que todos estes hipócritas não estão preocupados com as vidas dos africanos. A fome, as guerras por recursos que financiam, matam muito, incomensuravelmente muito mais gente em África do que este ou qualquer outro vírus, para já não falar do paludismo ou outras patologias (até aquelas que poderiam ser prevenidas, como o tétano).
Contudo, neste caso, tudo não passa de uma vil efabulação. E posso avançar com o meu caso pessoal. Na Europa, sempre fui afectado pela gripe, que invariavelmente me deixava terrivelmente prostrado duas vezes por ano: no princípio do Outono, com as primeiras correntes de ar, vagas de chuva e de frio; e no fim da Primavera. Altamente contagiosa, bastava ter alguém contaminado por perto, para a apanhar. Contudo, desde que fui viver para Bissau, nunca mais me constipei...
A abordagem estatística desta cambiante do vírus tem sido completamente paranóica e irresponsável, como já neste blog tinha sido sugerido e ontem defendeu no Observador um insuspeito epidemiologista português formado em Harvard a trabalhar em Oxford (apesar de pouco expert em estatística). Desenvolvendo esta abordagem relativamente a África, será fácil constatar que a incidência viral se concentra (e muito fracamente) a norte do Sahara (é Verão no sul do continente). Basta olhar para o gráfico de mortalidade que apresenta a mesma fonte utilizada no referido artigo, para constatar que essa mortalidade, se relativizada (e não normalizada - como refere Pedro Caetano - que é outra coisa) pela população, é ínfima, irrelevante, para não dizer inexistente, tal como, aliás, também já aqui havíamos defendido. Ainda no mesmo Financial Times, pode ler-se artigo no qual cientistas defendem que a chegada do calor travará o vírus...
Feliz e finalmente começam a aparecer visões contra corrente do politicamente correcto. As pessoas começam a abrir os olhos, mas já tarde demais para travar a desgraça económica que toda esta paranóia infalivelmente acarretará. É o caso do pedagogo e ex-director da Escola Superior de Educação de Santarém, em muito actual artigo de extrema lucidez, que (estranhamente) a direcção do Público deixou passar, mesmo contrariando a sua linha editorial.
Aqueles que em África estão habituados a ver morrer por dá cá aquela palha não deveriam, de forma alguma, alinhar nestas alucinações. Pelo contrário, deveriam considerar este pandemónio como uma janela de oportunidade, tanto em termos económicos, mantendo-se em actividade (na Guiné-Bissau esta poderá ser a melhor campanha de sempre do caju, se não for desperdiçada... arranje-se maneira de o conservar), como em termos de renovação e de re-estruturação sociológica, em bases mais sãs e sustentáveis.
Coisa que decerto não poderá ser feita de mão estendida, a inventar casos de Covid, ou a mendigar falsas promessas de dinheiro, dinheiro esse que pouco ou nada valerá amanhã.
PS Não esquecer que, para lhes apropriarem as terras, os indígenas norte-americanos foram ceifados em grande escala pela gripe (não tinham quaisquer defesas imunológicas contra essa doença importada) premeditadamente disseminada em cobertores oferecidos, a coberto de uma pseudo-caridade.