O desinteresse do protocolo presidencial, com convites em cima da hora (marcado para as 15h, ao meio-dia muitos ainda não tinham recebido o telefonema) permite suspeitar que a estranha e inesperada iniciativa de Macron, ao convidar os líderes da oposição para um jantar franco e recatado, logo após a conferência de embaixadores, era obviamente para tentar um consenso "nacional" sobre o Níger, caso a situação rebentasse. Aparentemente, a opinião pública francesa dá mostras de se manter relativamente alheia à situação, inconsciente dos perigos que espreitam. A imensa maioria daquilo que foi publicado pela imprensa, sobre a referida "sessão de trabalho", focou aquilo que se passou depois do jantar, debruçando-se sobre os últimos dois pontos, concernentes à situação interna, os quais não passavam obviamente de areia atirada para os olhos, transformando-se em pura manobra de diversão política. "A montanha pariu um rato", como se escreveu num artigo em inglês, traduz bem a impressão que sobrou de tal encontro.
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