O Estado angolano, incapaz de conter o descarrilar do peso da dívida externa, vê-se colocado entre a espada e a parede, sugado pela espiral de juros que são prenúncio óbvio de falência iminente. Expostas as manigâncias da dívida interna acumulada nos cofres do BA, o crédito remanescente tende inexoravelmente para o zero absoluto, a que se chama situação de insolvência. Uma eventual mas nada improvável quebra do preço do petróleo, associada a medidas de hibernação COVID, agravará decisivamente o cenário macro-económico.
PS A solução, face à desvalorização galopante que se antevê nos zeros do
kwanza burro, talvez possa residir na reinstituição do verdadeiro kwanza, restituindo o sistema monetário às suas autênticas raízes continentais.
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