A única ocupação de Eduardo Costa Dias, ou a casca oca (se é que alguma vez conteve alguma coisa) da sociologia do ISCTE, é passar atestados de bom comportamento a Cabo Verde e de ignomínia à Guiné-Bissau, tudo feito do alto da cátedra.
«A situação em Cabo Verde é única, absolutamente distinta da vivida na
Guiné-Bissau, onde o partido no poder, e as suas diferentes fações, está
refém do crime organizado. Em Cabo Verde temos uma democracia
estabilizada, onde a alternância tem sido a norma.»
As recentes entrevistas do Público não lhe mereceram a mais breve alusão, representando precisamente o pior, em termos de preconceitos, daquilo que ali foi tratado. Grassa impunemente a mediocridade na universidade, transbordando da sanita para o Diário de Notícias.
No entanto, aquilo que se pode concluir das suas declarações é da mais alta importância: é preciso condenar o PAIGC como associação criminosa de subversão política, retirando-lhe mais possibilidades de continuar a prejudicar o povo guineense.
«Acreditando todavia serem eles os mais espertos da Praça junto com seus comparsas na confraria de malfeitores»: extraído da peça do escritor e ensaísta Jorge Otinta, em jeito de crónica, «pautei-me por estórias para escrever a história nacional quotidiana», que acaba de ser publicada n'O Democrata.
PS Julgo que Janira deveria devolver o d' do André Álvares ou emigrar para Almada ou para a Alemanha.
Há 16 minutos
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