Discurso proferido pelo irmão Ramos Horta perante o Rei da Suécia, na Universidade de Uppsala. Começando por lembrar os contributos suecos para o desenvolvimento africano, citando os casos da Guiné-Bissau e de Moçambique. Um discurso longo mas que vale a pena ler!
Um discurso de humildade, de fé na humanidade, de tolerância, não excluindo duras mas justas críticas à hipocrisia da Organização para a qual tem vindo a trabalhar, mas ao mesmo tempo um grito de esperança na mudança, que as suas palavras traduzem, quando partilha as principais ideias de força do relatório preparado pela sua equipa, sobre mediação de conflitos.
Depois de se insurgir contra o próprio Secretário-Geral, lamentando as tentativas de minimização das conclusões do dito relatório, e da redução a uma versão adocicada e politicamente (ou hipocritamente) correcta (inofensiva), deixa-nos por principal mensagem algo muito simples: prevenir as barbaridades que cada vez mais poluem o planeta é uma questão de liderança:
«To prevent conflicts, end wars, heal wounds, reconcile communities and nations, build durable peace, we require leaders with vision, courage, determination, humility and compassion.»
Há 15 minutos
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