Após o anúncio via Twitter do retorno ao país do Presidente Nkurunziza, a jornalista Sonia Rolley está a publicar, desde há cerca de meia hora, informações imprecisas que estão a ser largamente difundidas e propagadas. Resta saber se a jornalista da RFI foi desinformada ou é cúmplice de uma manobra de contra-informação, dando conta de um «reconhecimento da derrota», por parte do General Cyrille Ndayirukiye (apresentado como número dois da revolta), com declarações surreais como «Notre initiative même si elle a échoué a mis à nu une armée qui est inféodée au parti au pouvoir.» Alguém que ouviu o mesmo audio, disse que não era ele, mas alguém que o citava... Parece óbvio que estas «notícias» se destinam a a desacreditar e desmoralizar a revolução, travando as várias colunas militares de apoio à revolução, que se dirigem para Bujumbura, originárias de vários pontos do país.
Há 13 minutos
2 comentários:
Confirmada a rendição de pelo menos uma parte das forças militares revoltosas, resta saber como lidará o povo com o reforço da repressão que inevitavelmente se seguirá.
Desde já peço desculpa à jornalista Sonia Rolley, pelo conteúdo deste post, escrito no calor do momento. No entanto, dado o poder mediático que adquiriu de ser a única a reportar in situ, embora como afirma «os seus twitts só a obriguem a ela», podem influenciar claramente o momento. Por isso alguns se insurgem, pedindo-lhe que referencie melhor a origem das suas infos. De qualquer forma, quero destacar superlativamente o elogio do seu trabalho, servindo este de alerta para os inevitáveis riscos que corre. Bravo, Sonia, bon boulot!
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