Agora o Conselho de Segurança ouve tagarelas que fazem tabu do que os traz? Depois de um discurso muito bobo do eterno representante da UNOGBIS; segundo o PAIGC, que alçou a voz para impor sete condições ao Conselho, estão em curso as «maiores barbaridades» contra civis na Guiné. A que se refere? Ah, mataram o cão ao Primeiro-Ministro! Segundo o piroso Jaló, a CEDEAO está «objectivamente a legitimar um golpe de estado». Ainda bem que também reconhece, mas por favor, não tchore más que djá endjooa...
O chicote angolano foi-se um pouco abaixo, os estalidos soam a falso: embora o discurso continue desadequadamente high-profile, o tom e o ritmo da voz já não conseguem acompanhar, pois o próprio já não acredita... Lamentável performance. Um novo ditado: «Quem entra de chicote, sujeita-se à chacota.»
A vermelho, o perímetro do Palace Hotel, a amarelo o aeroporto.
A representante da CEDEAO deu conta, numa voz mais alegre que as anteriores, do essencial do que ficou acordado em Dakar, ou seja que «le deployement de la force devra être convenu avec les autorités militaires». Sim, bastarão dois generais de países da CEDEAO para acompanhar ao aeroporto estes turistas políticos que acidentalmente se encontram em território guineense, ninguém lhes vai fazer mal, desde que respeitem os anfitriões. Quanto ao adjectivo utilizado, «iminente» (mesmo que fosse para uma força com mais de 50 soldados), não acreditem muito; financiamento... (CPLP? UE? Angola?) mobilização (três a quatro semanas, segundo a própria organização), discussão das modalidades (ui...)... Mas também não será preciso tanto mais tempo assim, porque caem de maduros antes disso. As mangas amadurecem primeiro, mas não as comam já porque ainda estão um bocadinho verdes... incha barriga.
P.S. Faz hoje 13 anos que se resolveu o que tinha sido começado 11 meses antes.
Há 10 minutos
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