No âmbito da visita de Assunção Esteves a Luanda, a UNITA pronunciou-se acerca do «esfriamento» das relações Portugal / Angola. Ver notícia.
Num tom positivo, considerou, no entanto, ser «mau sinal se os processos judiciais contra personalidades angolanas foram arquivados por pressão política».
domingo, 3 de novembro de 2013
UNITA pronuncia-se
sábado, 2 de novembro de 2013
CPLP descaradamente tendenciosa
Em nota informativa, o secretário executivo da CPLP faz saber que estará presente no Fórum Macau. A referência à representação da Guiné-Bissau é vergonhosa e premeditadamente omitida, enumerando as representações «de Angola, do Brasil, de Cabo Verde, de Moçambique, de Portugal e de Timor-Leste».
Já a LUSA, num exercício de profissionalismo e de seriedade que continuam a credibilizá-la, adopta um critério objectivo, ordenando as presenças por ordem decrescente no protocolo de Estado, começando pela Guiné-Bissau, que se faz representar pelo seu Primeiro-Ministro de transição. Ver notícia.
«Governantes da China e de sete países lusófonos, incluindo um primeiro-ministro, um vice-presidente e três vice-primeiros-ministros, chegam, este fim de semana, a Macau para participar da 4.ª Conferência Ministerial do Fórum Macau, pronta para arrancar na próxima terça-feira».
Paulo Portas vai ter de gramar com Rui Barros, quer queira, quer não. E à mesa dos chineses, será melhor que não tente chegar-se muito para a frente, porque, senão, será empurrado lá para trás. Se tiver dúvidas, consulte a Bíblia, ou um simples manual de boas maneiras e etiqueta.
Assunção Esteves, Presidente da Assembleia da República Portuguesa, na mesma altura, estará em Luanda, para um encontro da CPLP, tendo já sido bajulada pelo Jornal de Angola, por andar a distribuir paninhos quentes. Já o Bloco de Esquerda recusou o convite para esta visita por considerar que parte do pressuposto do «dolo» do Estado Português, ou seja, é uma reedição, mais diplomática, do que fez Rui Machete. Ver notícia.
«A democracia não é plena em Angola. Há direitos fundamentais que não são respeitados, a liberdade de imprensa não é plenamente respeitada, a liberdade de manifestação não é», justificou à Lusa o líder parlamentar bloquista, Pedro Filipe Soares. Para Pedro Filipe Soares, há uma «tentativa de transformação de uma reunião da CPLP num encontro bilateral». Bilateral mas desequilibrado, com a capital em Luanda.
Radio France Internacional de luto
Dois jornalistas franceses, raptados esta tarde no Norte do Mali, foram encontrados mortos, na zona de Kidal, acabou de anunciar o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês.
Condolências às famílias das vítimas. Ver RFI
Alerta Moçambique
Viva a mulher! III
Dos Santos assassino!
Um ano e meio passado sobre o desaparecimento de Milocas Pereira, ninguém tem já dúvidas sobre o que lhe terá acontecido.
É um acto realmente não só repugnante, como imperdoável, assassinar uma jornalista e cidadã estrangeira, uma mulher, por ter a coragem de lhe dizer na cara o que pensava!
A Amnistia Internacional não abre processos retroactivos?
Criminoso e odiável, são palavras brandas, para descrever o regime angolano, inspirador do novo «modelo» moçambicano.
Se isto não é nojento... não sei o que seja. Ainda prendeu o miúdo, só porque chamou o boi pelo nome.
Obrigado, irmãos intelectuais balantas na diáspora
Viva a mulher! II
Traidor!
(da constituição e não só) Uma deputada e jurista do P.S. (e uma mulher bonita) chamou traidor ao Presidente da República, Cavaco Silva, pelo FaceBook, tendo depois ido à televisão confirmá-lo. O português que foi processado por lhe ter chamado «chulo» quando ia a passar de carro a sua comitiva, deveria recorrer da sua sentença, defendendo ter sido apenas um público precursor.
Está tudo farto, senhor presidente. Agora, que era necessário pulso firme, uma pequena ideia da realidade, Portugal tem um presidente mosca morta, paranóico, incapaz e quase senil. A violência verbal está a aUMENTAR. Há que chamar os bois pelo nome.
Viva a mulher!
Dois magníficos artigos, com alma na mão e coração aos pés, de Maria Alice Mabota, uma patriota moçambicana.
Obrigado, Bambaram di Padida (seguir link à direita).
Povos da CPLP, uni-vos. A luta é a mesma, em África ou na Europa. Quatro décadas de incompetência e abusos é demais!
Ansiosos pelo III artigo!
Abaixo os ditadores corruptos e autistas.
quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Cadogo bate às portas
Fechada a Portas de Lisboa, que se engalfinhou com Angola, o chefe do «Governo Legítimo» agora queria ser recebido por Ban Ki-Moon... depois de o anunciar publicamente foi directamente para Nova Iorque, mas só conseguiu ser recebido por um sub-secretário de assuntos inconvenientes. O senhor Secretário Geral da ONU tem assuntos importantes para tratar! Ah, e não vale a pena insistir.
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
EUA reabrem Embaixada na GB
Os Estados Unidos, sem representação «física» na Guiné-Bissau desde Junho de 1998, decidiram agora reabrir a sua Embaixada. O facto de ser apenas uma presença virtual, não retira valor ao acto de boa vontade.
Talvez, para retribuir, numa base de reciprocidade, se pudesse estender o título do embaixador em Dakar, para Embaixador junto do Senegal e dos Estados Unidos.
P.S. E talvez mesmo, para estimular o relacionamento bilateral virtual, o senhor Embaixador se pudesse interessar pelo caso do cidadão guineense raptado e feito refém por agentes do seu país, dando conta do andamento do processo (e se está a ser tratado com a dignidade que merece). Tanto tempo... o julgamento? tinham prometido para fim de Julho... para depois, se o Juiz o declarar inocente, terem de lhe pagar uma indemnização? Terão dinheiro que chegue? O melhor, por uma questão de prudência, é colocarem desde já no orçamento, uma provisão para o ano que vem.
Come to Bissau, bring a Coca, drink the cola, refill with Geba water, and send to Bubo in NY, to help him wash his hands from your invented accusations.
Guinés há muitas, seus palermas!
Há pouco tempo, confrontado com a inconsistência de uma notícia, que vários blogs guineenses espelharam, publiquei aqui um artigo defendendo tratar-se de óbvia desinformação.
Quem lançou a coisa foi a ANGOP: induzindo em erro os seus leitores, que no contexto «narco» pensam logo na Guiné-Bissau.
Ora o cidadão era guineense, mas de Conacri! Eis a notícia original, que a ANGOP se limitou a traduzir do francês.
Simples inépcia? Ou desinformação? Dois coelhos de uma cajadada, Portugal e a Guiné-Bissau.
Mantém-se a minha observação: o caso não tem pés nem cabeça, e é desmistificado no fim desta notícia, quando os jornalistas referem que o próprio Office central pour la répression du trafic illicite des stupéfiants (OCRTIS) está sob suspeita de conivência com o tráfico; ou seja, isto é uma farsa, para desviar as atenções, ninguém se lembraria de trazer coca da Europa para África!
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Desalinhamento noticioso
A PNN continua a publicar artigos desalinhados, lançando suposições, sem fazer investigações, ou tentar contactar as autoridades envolvidas. Façam o trabalho de casa, e tentem escrever melhor, pois estes artigos parecem uma chuva caótica de informações desgarradas, na qual um parágrafo nada tem a ver com o anterior. Um pouco de consistência, por favor.
Em Portugal já houve casos de praxes abusivas remetidos ao tribunal, sem que ninguém falasse de «graves violações dos direitos humanos». Ver notícia em causa. Em vez deste atabalhoamento na pressa de publicar, investiguem melhor, por exemplo a referência ao grupo formado em Angola há uns tempos e as razões dos desentendimentos ocorridos.
E que propensão para serem tendenciosos. Só têm realmente notícia para um morto, como toda a gente, aliás é esse caso a que se referem. De onde vem a «notícia» de que foram três? Nomes, familiares, pormenores, circunstâncias... Ou é o síndroma France Press em relação à Nigéria, pintar a tela de negro? Esses com um apenas também fizeram o plural.
III Jogos da Lusofonia
Numa organização de uma dúzia de Comités Olímpicos, vão decorrer em Goa, entre 18 e 29 de Janeiro do próximo ano, os terceiros jogos da lusofonia.
Saúda-se a reaproximação de Goa, mais de cinquenta anos passados de uma amputação dolorosa. A Índia copia o exemplo do que faz a China com Macau.
Foi necessária a falência da CPLP, como catarse do império, para se manifestarem os sinais precursores de uma nova era. Portugal morreu. Portugal é mito.
Para além de um indesejável intruso falando castelhano, também o Sri Lanka se associa à iniciativa. Mais poderiam. Malásia, Oman, Benin e, porque não, Marrocos?
Numa decisão sem precedentes, foi proibido desfraldar bandeiras durante os jogos. O desporto pode transmitir uma mensagem de aproximação importante...
TAP Lisboa - Bissau - Lisboa
A TAP pede discrição pelo FaceBook, no respeitante ao sistemático «extravio» de bagagem nesta linha.
O Manuel Inverno que fique descansado, que a bagagem não está perdida, vem no próximo avião. Amanhã vai receber o telefonema a confirmar que «encontraram» a sua bagagem, com o respectivo pedido de desculpas. «Simples» (mas lamentavelmente recorrente) Luggage Lag, o termo adequado.
Porque não contratualizá-lo? Prevendo, claro, um «prémio» para a TAP, cada vez que corra tudo bem. Porão a bagagem no porão? Não porão?
domingo, 27 de outubro de 2013
Contradições
Em declarações à agência noticiosa chinesa, uma responsável da CNE afirma que ainda não foram disponibilizados quaisquer fundos para arrancar com o recenseamento eleitoral, que a Comissão estimou em cinco milhões de euros (o que representa menos de 40% dos propalados 20 milhões de dólares). A mesma técnica estimou ser «tecnicamente impossível» manter a data de 24 de Novembro.
Os chineses, nas entrelinhas, acrescentam que a Guiné-Bissau nunca pagou qualquer acto eleitoral.
A não perder
O Jornal de Angola voltou à carga. A democracia portuguesa tem rabo de palha, a angolana é florescente. O exercício comparativo, se é realmente edificante, em muitas das críticas feitas à democracia portuguesa, é deliberadamente escrita em tom de enxovalhanço.
Moçambique
O status quo parece ter sido violado pelo Presidente, que, enquanto as suas tropas davam o assalto ao QG da RENAMO, repetia, num comício eleitoral, «a nossa paz...», com o punho erguido. É claramente, e no mínimo, um caso patológico de dissonância cognitiva. A CPLP continua cega, surda e muda. Em Bissau, mesmo sem mortos, foi um chinfrim (cuja poluição dura até hoje)... Esperemos que parem por aqui, não vá produzir-se um efeito dominó.
Veja um resumo da situação publicado no Expresso.
Nele se cita Rui Newmann, afirmando que a escalada militar em Moçambique pode ser «profundamente disruptiva para a "Nova Angola"». A CPLP só poderá reinventar-se com um novo modelo de governança, numa reflexão transcontinental comum que considere as grandes fragilidades do Portugal actual e dê respostas aos problemas dos nossos dias; Portugal precisa da CPLP e pode ainda dar alguma «seiva» num projecto comum, se conseguir também livrar-se de todos os medíocres que, nas últimas quatro décadas, o têm chupado até ao tutano. Há mais a ganhar no que podemos construir juntos, que em todas as pilhagens sem amanhã a que nos têm habituado.
Sobre os últimos desenvolvimentos, ver notícia reproduzida pelo Bambaram di Padida (link à direita), na qual se sugere se sugere que se está perante um «compasso de espera» para um assalto «final».
Rabo de palha
Num balanço da cimeira da CEDEAO, à chegada a Conakry, Alpha Condé quis dar lições de «democracia» à Guiné-Bissau... Terá moral para isso?
Até os observadores da União Europeia, relativamente pouco exigentes, denunciaram a opacidade das «suas» eleições.
Ver notícia.
É FÉ
Cadogo volta à carga em entrevista à EFE, agência noticiosa espanhola (prontamente redifundida pela sua congénere angolana).
O traidor, que outro nome não pode ter, deixou cair a máscara. Depois do falhanço de todas as suas conspirações, pede agora aos americanos uma intervenção militar?
«Sabendo que somos um Estado frágil, por que não actuaram?»
Foi precisamente a mesma coisa que fez com a MISSANG, certo?
Para além de todas as outras boas razões para o seu «impedimento» ad-hoc consubstanciado no contra-golpe de 12 de Abril de 2012, esta clara confissão de alta traição, conspiração para atentar contra a soberania nacional, é passível de constituir crime mais que suficiente para o impedir de se candidatar a outra coisa que não seja um lugar no estabelecimento prisional de Mansoa.
E continua a falar sozinho, dono dos seus autoproclamados 80% dos votos, já como «candidato vencedor» do seu «próximo» mandato:
«Se recebermos a ajuda da comunidade internacional, vamos criar as condições para lutar contra o narco e os capos da droga, mas necessitamos mais cooperação».
É preciso uma grande fé! Ou será desespero?
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Cuidado na formulação
O irmão Doka reagiu (ver link à direita) às declarações do Primeiro-Ministro de Cabo Verde, e com razão: é preciso cuidado nas formulações e o senhor José Maria Neves já deveria ter noção disso; muito cuidado com as palavras e respeito pela soberania da Guiné-Bissau.
Cabo Verde «irá apoiar na reforma das Forças Armadas»? Se for convidado para isso... Tal como irá normalizar as relações com a Guiné-Bissau, se a outra parte se mostrar disponível, não depende só de Cabo Verde; para uma relação, são necessários dois, em comunhão de vontades.
Dar as coisas por adquiridas não é decerto a forma diplomaticamente correcta de o fazer. Isto parece estar a tornar-se um padrão de actuação. Assim, à força, à bruta, não vamos a lado nenhum... Voltem para a escola de boas maneiras. Cresçam e apareçam!
Ninguém se esqueceu das violentas críticas à CEDEAO, por parte da CPLP, que Cabo Verde subscreveu. Agora, no «âmbito» dessa organização regional, querem assumir um papel de «destaque» e de superioridade? Com que legitimidade? Não está nada bem.
P.S. Acredito, no entanto, na boa fé de José Maria Neves, devendo o facto ser imputado a alguma inépcia política, que não coloca em causa a sua actuação; deverá, no futuro, revelar maior perspicácia e respeito por aquele que chama de povo irmão (mais velho).
Ainda as eleições
Ainda não há anúncio oficial de «nova data» para as eleições. Faltam agora 30 dias para a data marcada.
Há uma grande hipocrisia nisto tudo: as eleições estão desde já a ser dadas como inválidas, por Cadogo, o futuro perdedor, que já começou a inventar desculpas para depois reclamar; alguns chegam a chamar «palhaçada» ao acto; o PAIGC implodiu, dissolveu-se neste marasmo.
Com um ficheiro eleitoral que já há dois anos estava desactualizado (o que contribuiu para a percepção da tentativa de golpe de Cadogo, de «forçar a nota», com muitos jovens em idade de votar a manifestar nas ruas), há que refazer tudo... mas muitos, de ambos os lados, contestam.
Uma solução ainda mais simples e barata (coisa para mil dólares), pouco científica mas também a salvo de grandes desvios: comprem-se uns baldes de tinta indelével (por uns dias) para lambuzar os polegares e peça-se à tropa para passear (e proteger) urnas móveis a circular pelo país.
Quem estiver, está (nem é preciso identificação, basta um polegar asseado); quem não estiver, que se lixe. Os militares poderiam guardar «o troco» e o resultado seria fiel e fidedigno, sem riscos de influências externas e ingerências encapotadas. Mas votar em quê? Em soluções.
O conceito de Partido está desacreditado e desactualizado. Havendo essencialmente duas propostas em cima da mesa, era isso que deveria ser perguntado ao Povo. Cadogo versus Injai: não vale a pena estar com meias medidas: preferem o tubarão ou o crocodilo? Escolham.
Injai demitir-se-ia do cargo de CEMFA, mantendo-se como «padrinho» de um novo governo, que entregaria «a outro» (segundo as suas próprias palavras), que responderia perante ele. Cadogo não seria solução, apenas mais do mesmo, mas, pronto, teria a oportunidade de o constatar.
A data das eleições deveria ser respeitada, senão parece que se anda a brincar.
Doa Ti, 'Môr
Ainda anteontem, na RTP África, Ramos Horta fazia o balanço das suas diligências no sentido de reunir os 20 milhões de dólares orçamentados pela CNE para a realização de eleições.Tinha-se já deslocado a Abuja e Abidjan, reunindo cerca de 13 milhões com proveniência da CEDEAO; mais 2 milhões entretanto oferecidos pela UE, com mais uns trocos e 1 milhão já oferecidos por Timor, faltavam grosso modo 3 milhões de euros.
Timor oferece-se para disponibilizar a quantia em falta, três milhões de euros, totalizando assim os vinte milhões. O anúncio foi hoje feito, perfazendo um contributo de quatro milhões de euros (um que já tinham oferecido e mais três para completar). É realmente uma atitude que revela imensa boa vontade (um país tão pequeno, do outro lado do mundo, oferece mais do dobro da União Europeia). Esta é a verdadeira CPLP!
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Imprudência pouco diplomática
José Eduardo dos Santos reivindica liderança da CPLP
Em audiência concedida ao Secretário Executivo da organização, defende que a «correlação de forças» se alterou, invocando os seus grandes desenvolvimentos económicos.
Talvez se deva começar pela designação. CPLA rima com MPLA. Língua angolana. Talvez fique melhor CPR$, comunidade dos países só reconhecendo petro-dólares?
A Guiné-Bissau, onde há PAZ, preocupou imediatamente a CPLP, dando origem a forte reacção, desde o primeiro dia após 12 de Abril do ano passado.
Já Moçambique, face aos sérios riscos de retorno à GUERRA civil, não oferece qualquer preocupação à organização e ao seu Secretário Executivo.
À boleia da ONU
Numa entrevista à agência espanhola EFE, um Cadogo duplamente ressabiado afirma que não voltará à Guiné se a ONU não tomar conta do país.
Depois de ter anunciado que estaria em Setembro em Bissau, agora diz que não há condições? O que mudou? Até em Lisboa falhou o seu comício, com medo!
Os políticos são perseguidos e assassinados? Lamentavelmente, não foi o caso, sendo o próprio uma prova viva. Estaria a falar do seu mandato?
Insiste que a Guiné-Bissau se transformou num narco-estado... Que hipocrisia. O que vale é que os guineenses não têm a memória curta!
Lamentou ainda o conflito interno no seu próprio Partido, afirmando que lhe teria bastado, para voltar, que todos se tivessem unido à sua volta.
E o que espera? Que alguém lhe dê ainda ouvidos?
Desinformação
Apenas para recomendar algum espírito crítico, na «rede» guineense de informações, na propagação de notícias.
Neste caso, trata-se do reforço do estigma «narco-estado», sem qualquer fundamento: uma suposta notícia dá conta da prisão de um guineense, em Dakar, vindo de Lisboa, por tráfico de droga.
Não só não consegui confirmar qualquer notícia relacionada na imprensa senegalesa (nem sequer a simples existência do título da imprensa citado), como a notícia em si não faz qualquer sentido: a cocaína vale dez vezes mais na Europa, como toda a gente sabe...
A ser verdade, o indivíduo não deve ir para a prisão, mas para o hospital psiquiátrico.