sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Pepito ka muri

Recomendo vivamente o in memoriam da Tabanca Grande dedicado ao Pepito.

E o documentário da RTP2 transmitido pela primeira vez em 2011 (obrigado irmãos intelectuais balantas na Diáspora).

Adriano Moreira enviou condolências.

Mas quero transcrever aqui um excerto das palavras do Coronel Matos Gomes que se podem encontrar no blog da Companhia de Caçadores 3491

«Tive a felicidade de conhecer o Pepito (...) Falo de felicidade e não de oportunidade. (...) homens como ele (...) representam o melhor que Portugal tem, o melhor a que Portugal deu origem: homens generosos, visionários, homens de afetos, inteligentes, utópicos, congregadores, cosmopolitas. Homens que se dão ao respeito, porque respeitam. O que me pergunto, o que sempre me perguntei é porque são estes grandes homens sempre marginais, desconsiderados pelos poderes institucionais? Que doença da mediocridade os expulsa para as margens e não os atrai para o centro das nossas vidas coletivas?» (obrigado irmão Luís Dias)

Estou a lembrar-me de outro amigo do senhor Coronel (em quem porventura também terá pensado, ao escrever estas palavras), que, tal como Pepito, encarna bem essa ideia: o Fernando José Salgueiro Maia. Ao trio, que formam com Cabral, se aplica também, com especial propriedade: Chefe de guerra ka muri!

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