terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Chicote XVII

Como já estamos habituados, o MNE angolano voltou, pela enésima vez, a pronunciar-se sobranceiramente sobre a situação na Guiné-Bissau, afirmando não haver condições para eleições antes da realização de uma reforma das Forças Armadas.

Trabalho que Angola, infelizmente, deixou a meio, com a saída intempestiva da MISSANG. Tal como Carlos Gomes Junior, José Eduardo dos Santos também não admite ser repudiado, continuando a bater insistentemente na mesma tecla do ceguinho.

O regime de José Eduardo dos Santos, a carecer de uma verdadeira reforma, não tem moral para ingerências nos assuntos internos de outros países (mesmo - e sobretudo - se países irmãos), ainda para mais depois de o «romance» ter corrido mal.

As «garantias de submissão ao poder político» só são devidas, por parte dos militares, quando esse poder é responsável e não atrasa o desenvolvimento do país. Em Angola, como em Bissau, terá chegado a hora de a tropa submeter o abuso do poder político?

Talvez, para agradecer tanta preocupação, os guineenses possam ajudar os irmãos angolanos, submetidos a um poder político iníquo e corrupto, formando quadros das Forças Armadas angolanas na Academia Militar de Cumeré, na especialidade «Golpe de Estado».

Seria uma boa forma, na base da reciprocidade, de agradecer o tão propagandeado esforço de «cooperação» militar desenvolvido pela MISSANG. Ver entrevista à SIC.

1 comentário:

Intelectuais Balantas Na Diásporas disse...

O que levou os angolanos sairem da GB
https://www.youtube.com/watch?v=1Eh7K69gLoM