Há alturas na vida em que é preciso dar o braço a torcer. Mas matchu, mesmo quando a realidade impõe a sua incontornabilidade, imagina forma de a tentar condicionar a eventualidades inconcebíveis: propõe voltar atrás no tempo que nos fez perder com as suas quixotescas reivindicações, um status quo ante que implicaria obviamente o reempossamento de Aristides.
Ou seja, propõe que se beneficie o infractor, o candidato derrrotado que andou este tempo todo a empatar a vida ao país, com manobras dilatórias de mau perdedor, assentes no abuso do STJ (em seu descrédito), finalmente descartado com reafirmação do poder do Plenário face a tentativas de bloqueio institucional (à imagem da ANP) por parte da Presidência e sucedâneos.
Depois de ter pago uma fortuna pela injecção da expressão "ab initio" (aliás mal escrita, ao arrepio de todo o texto bem fundamentado do Plenário), de onde derivou toda a posterior confusão, o irreverente improcedente a quem a fragilidade política do momento da derrota impediu de aceitar os resultados, vem agora publicamente dizer para não contarem com ele para a festa?
Qual festa? A festa que estragou? É necessário chamar a atenção para o nível altamente ofensivo derivado do vocabulário recorrentemente utilizado, subversivo para as autoridades e perigoso para a ordem pública, um preço elevado que DSP facturou injustamente à imagem do país e à do seu actual presidente democraticamente eleito, exacerbando tensões nos últimos oito meses.
Vai pedir muita desculpa como desmancha-prazeres, para tentar repor a situação?
Vai explicar à ONU e à CPLP que tudo não passou de brincadeira sua de mau gosto?
Não sabe onde se há de enfiar? Desistir já soa a pouco; des-exista, se é homem.