Sua Excelência o Presidente da República da Guiné-Bissau, fez ontem, perante a 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, reunida em Nova Iorque, um interessante discurso, que em muito dignificou o país.
Começou por esclarecer as circunstâncias (e as motivações) que lhe conferiram legitimidade para aceitar o cargo que actualmente desempenha, referindo a consciência da irrevogabilidade do facto consumado pelo contra-golpe (não podendo portanto ser considerado «golpista» como querem alguns) e o processo de legitimação da transição com base no órgão legítimo nunca dissolvido, a ANP, à qual se constituiu deputado por vários mandatos, sendo seu Vice-Presidente à data dos factos. Não encarou pois o cargo como um benefício mas como um sacrifício pessoal.
Depois, referiu-se à ignóbil campanha de «terra queimada», do «quanto pior, melhor», promovida entretanto pela «outra parte» (cujo último acto teve por triste e infantil protagonista Rui Machete, apenas para lhe dar previamente razão), no sentido de tentar minar e desacreditar os esforços de reconciliação, promovidos de boa fé.
Em termos estruturais, referiu-se, como principal factor de bloqueio no caminho do desenvolvimento, à «pescadinha de rabo na boca», ao ciclo vicioso da pobreza com a instabilidade, no qual a pobreza gera instabilidade, que por sua vez engendra mais pobreza. Está na altura para colocar um fim a este ciclo!
Há 8 minutos
2 comentários:
O Sr. 7ze agora que eu sei quem é vocé mesmo, és um super KUMBA YAKA o mundo sempre é assim numa sociedade tens que aparecer pessoas deste tipo, é normal depois veremos.
Eu nunca me escondi.
Pode encontrar a minha foto no blog que está a seguir, o Progresso Nacional.
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