quarta-feira, 4 de março de 2020
PE denuncia fake DC
Contas de somar
Ao senhor das dores, que pretende fazer política da Guiné-Bissau no Parlamento europeu com declarações levianas, lembra-se uma conta de somar muito simples. Aos 5 deputados de que fala, deverá acrescentar os 21 do PRS e os 27 do MADEM. Não é preciso nenhuma calculadorazorra para fazer as contas e constatar que a composição do novo Governo traduz uma coligação parlamentar maioritária, no universo de 102 deputados que formam a Assembleia Nacional Popular, capaz de dar garantias de governabilidade e estabilidade. Uma geringonça, traduzido para português moderno (tal como aquela promovida pelo partido deste imbecilóide ignorante e alienado).
5 + 21 + 27 = 53
Dúzia e meia de pindéricas
A capacidade de mobilização do PAIGC não é suficiente para obstruir a entrada da sede. Está na altura de ilegalizar o Partido de perturbadores da ordem pública que ocupou esse espaço e de o devolver, por direito de reversão, aos dignos representantes vivos da Associação de Industriais e Comerciantes.
Nô na nona; nô na non... Ná!
Depois de queimada a Nona Legislatura, DSP continua em plena negação, arrastando a balcanizada e completamente desacreditada maçonaria portuguesa, com todas as suas terminações capilares em início ou término de mandato nas organizações internacionais, para um fedorento beco sem saída. Se ainda tivessem alguma orgânica vital, perceberiam rapidamente que já não têm força moral nem anímica suficiente para suportar esta farsa usurpatória, nem para se comportarem como autênticos animais acossados, tal como a situação o exigiria. Estão destinados ao mais retumbante e absoluto fracasso.
Contagem de votos certos na CEDEAO: Guiné-Bissau, Cabo Verde, Gâmbia, Senegal, Burkina Faso.
Um terço.
Não contem com a CEDEAO.
Pelo contrário. A CEDEAO, com os seus presidentes ilegítimos, é que tem de temer a clarificação (a qual, pelos vistos, estão a pintar de revolução) que ocorreu em Bissau.
Aly Silva substitui documento
Felizmente faladepapagaio gravou a versão "oficial". A faketory do PAIGC dá sinais óbvios de obsolescência.
terça-feira, 3 de março de 2020
Farsante Mango volta à carga
Mango não tinha invocado a sua demissão do Governo para voltar ao Parlamento e substituir Cassamá na Presidência? Aparece agora de novo a dar a cara por uma falsificação? Apondo-lhe uma assinatura que não vale nem um peso? Que o diga a Ministra dos Negócios Estrangeiros, que lhe desmascarou anteriores golpes. Falsificação de documento oficial é crime.
Antes de pedir aos funcionários para não irem trabalhar, DSP deve abrir uma conta, para lhes poder pagar os ordenados (apenas enquanto a situação durar, claro).
Se este fosse um documento oficial, apontaríamos que se escreve manu militari (é latim) e não "mano-military".
Edificante
UE prefere pagar o peixe a mercenários
Zorrinho apropria-se das dores de DSP e obriga UE a pagar a Angola força de ocupação a enviar para a Guiné-Bissau.
Chicoti prega MISSANG II
Desengane-se, senhor diplomata de má memória (e ex-MNE de José Eduardo dos Santos). Nem mais um soldado estrangeiro entrará na Guiné-Bissau. Pelo contrário, o novo Presidente da República prometeu a retirada da ECOMIB e já deu mostras de não se atardar muito a cumprir aquilo que promete.
Normalização
Os media portugueses, a contra-gosto e a pouco e pouco, vão reconhecendo a normalização da vida política em curso na Guiné-Bissau, pacífica e ordeiramente iniciada na quinta-feira passada, com a tomada de posse de Sua Excelência o novo Presidente da República democraticamente eleito.
Desta vez foi a tomada de posse do novo Governo, liderado por Nuno Nabian, que afirmou querer interiorizar o conceito (não assimilado pelo PAIGC) de partilha do poder. Bom trabalho!
Qu'on fasse face aux faux profils
Neste momento, para opinar sobre o processo guineense, convém saber quem está a falar, perceber por que o faz, aquilo que o motiva, etc. Para citar uma "fonte", convém identificá-la. É como apresentar um pomposo "relatório forense", de um obscuro contabilista, cheio de erros de somar. Neste caso, "Alain Danube" é um perfil falso de um mercenário da françafrique, mas tão farsola que nunca aprendeu a escrever bem a sua própria língua. O seu pseudo-relatório, extraído ou ex-filtrado sabe-se lá de onde, está cheio de erros de ortografia, que não abonam muito o Quay d'Orsay. Começa mal, logo na introdução e a negrito, ao conjugar mal o plural:
Pretende o espião francês estar muito bem informado, mas faz um erro crasso. Sobre-estima fortemente a capacidade da ECOMIB como actor militar. A ECOMIB nunca foi um desafio para as Forças Armadas guineenses. Esse foi o erro em que caiu José Eduardo dos Santos, que perdeu a sua estrelinha com a MISSANG (talvez fossem menos, mas eram tropas especiais e de um único país). Já a ECOMIB seria varrida do mapa em menos de uma hora, se porventura se constituísse em reconhecido perigo para a soberania nacional. Obviamente que não seria preciso chegar a tanto, bastaria ordenar que recolhessem ao quartel e esperassem pela evacuação, ordem à qual não teriam como não obtemperar. Como disse a Excelentíssima Senhora Secretária de Estado das Comunidades, deixámo-los andar porque não nos diziam nada: não aqueciam nem arrefeciam.
Mas voltando ao "artista", cujo currículo deveria ser exposto por quem o leakou, para engorda de credibilidade...
Por falar em face, fomos ver se o falso perfil do espião tinha um verdadeiro perfil no face. E... bingo!
segunda-feira, 2 de março de 2020
"Golpe de Estado sem sangue"
De qualquer forma, alvíssaras! Ganha meio Prémio! É o primeiro a reconhecer que «a Guiné-Bissau tem um Presidente legitimado pelo "poder das armas"». Como estudioso que se afirma do assunto, deveria saber que em África (e não só, claro, mas sobretudo) é mais do que suficiente.
DSP contaminado com Vírus IK
Após a hospitalização de Isabel Kukanova, com sintomas virais de bestialite, o novo vírus, oportunamente baptizado com a sua doença (nomeadamente no tocante à perda do poder) parece ter infectado DSP, que se está a tornar odioso para a generalidade dos seus compatriotas.
DSP reforça Unidade Nacional
É verdade. Curioso e patriótico efeito benéfico. Lamentavelmente, à sua própria custa.
Se fosse um verdadeiro líder e não desse provas de ser cobarde, refugiando-se atrás "da vontade do Partido" (quando conveniente, é comum nesse partido as pessoas não terem vontade própria), já estaria em Bissau a encabeçar as suas "fileiras".
CEDEAO depassée par les évènements
Au moment du communiqué au sujet la Guinée-Bissau:
il n'y avait plus deux premiers ministres depuis plus de 24h, le sortant ayant confessé qu'il n'avait pas de conditions (disons d'instalations) pour continuer à gouverner;
il n'y avait plus deux présidents depuis plus de 24h; l'usurpateur ayant presenté sa démission invocant des raisons de famille.
La CEDEAO risque de perdre sa credibilité militaire en défiant la volonté souveraine du peuple guinéen, librement exprimée en des élections considerées justes et transparentes par la totalité des observateurs internationaux.
Le communiqué est donc inefficace et forcément à refaire, en tenant compte des faits entretemps advenus.
On dirait même que la CEDEAO ne doit pas se poser en fauteur de trouble, nourissant une crise artificielle, montée de toutes pièces par des gens qu'étaient au pouvoir depuis presque un demi siècle et ne se sont pas encore habitués à l'idée de l'avoir perdu.
Volátil, volúvel e venal
Colocando a pobre enxada numa HORTA que nunca compreendeu, o desajeitado asno está a arriscar as patas em RAMOS secos. Desta vez não haverá "mediação internacional" nenhuma (os guineenses estão fartos de mediadores imorais), tal como não existe qualquer "situação crítica", ou sequer o mínimo risco de "agravamento da crise". O caso não se agravou em relação "ao passado"; pelo contrário, clarificou-se. Seu zurra-barato!
CEDEAO convoca Jomav para próxima cimeira
DSP organizou eleições. Perdeu as eleições. Falou em guerra. Perdeu a guerra. Foi posto no seu lugar (quer dizer, está a monte, ainda não está onde devia estar). É claramente uma carta definitivamente fora do baralho, para os guineenses. Mas, para a CEDEAO, José Mário Vaz parece continuar a ser o Presidente da Guiné-Bissau, num comunicado que ignora a situação "de facto" e "de jure", tornando-se por isso perfeitamente inconsequente e despropositado.
Citando Aristides Gomes, no país "manda quem tem a força". Já quanto a Cassamá, a sua demissão não o livra, obviamente, das responsabilidades criminais, como ex-Presidente da República (agora que se demitiu e já não está em funções) e implica a promoção automática de Satu Camará à presidência da ANP.
A leitura da CEDEAO é insustentável, foi manipulada por Paris e Abidjan à revelia da Nigéria, e será rapidamente reformulada, perante as evidências de clarificação da situação política, tal como, aliás, a postura da CPLP. A pretensa indignação do comunicado da CEDEAO é um simples pró-forma politicamente correcto para agradar a essa organização e queimar tempo.
Todos já perceberam que a suposta "crise" só existe na cabeça de DSP e seus amiguinhos do governo português e dos corredores da ONU. Em último caso, a decisão fica sempre a cargo de José Mário Vaz, que decerto não se importará de cumprir uma última missão e ir explicar tudo tim por tim à Cimeira de Chefes de Estado. A normalidade prevalecerá e a estabilidade vencerá.
domingo, 1 de março de 2020
Game Over
Os flipados e maus perdedores aos flippers, tentam fazer tilt depois do jogo acabar e têm de ser expulsos da casa de jogos. O que é que a CPLP (e o MNE tuga em especial) ainda não percebeu? Acabaram-se as falinhas mansas.
1 - A CPLP acompanha com atenção e muita preocupação a situação política que se vive actualmente na Guiné-Bissau; Todos os correspondentes frisam que a população continua a sua vida na maior normalidade, por isso essa atenção não se justifica, será melhor empregue noutros cenários e o alarmismo inerente é uma ofensa à soberania guineense.
2 - A CPLP apela à calma e à serenidade dos actores políticos para que se evitem situações que possam levar a mais instabilidade política e violência, o que teria consequências desastrosas para o país; Os actores políticos que dispõem da força (na palavra dos bluffistas desmascarados) estão calmos e serenos, não havendo espaço para mais instabilidade, nem usaram de violência (se tivessem usado, os "lesados" nem sequer teriam tido tempo de se queixar dela); os guineenses são os mais habilitados a decidir acerca da verdade, já que lhe arcam com as consequências.
3 - A CPLP continuará a desenvolver, sempre no quadro e em articulação com os demais membros do Grupo P5 (Nações Unidas, UA, CEDEAO, UE e CPLP), esforços que contribuam de forma efetiva para a resolução da crise política pós eleições de 29/12/2019 na Guiné-Bissau, no respeito pela Constituição e demais leis do país; Esforços dispensáveis e o melhor é aparecerem amanhã de livre vontade no Palácio presidencial para apresentar os cumprimentos a Sua Excelência o novo e incontestado Presidente da República da Guiné-Bissau. Não há qualquer crise política no país.
4 - A CPLP exorta as forças armadas republicanas a se absterem de ações que comprometam a sua posição de neutralidade face a diferendos de natureza político-partidária, criando espaços e ambiente para as instituições civis competentes encontrarem muito rapidamente as soluções definitivas de paz e estabilidade políticas que o povo da Guiné-Bissau exige e merece e pelas quais toda a comunidade internacional ansiosamente espera. As Forças Armadas estão republicanamente empenhadas no cumprimento da sua missão constitucional, depois de as instituições civis terem cumprido a sua, em matéria eleitoral. O povo da Guiné-Bissau não precisa de estrangeiros para mediar as suas exigências, nem admite que falem em seu nome, por mais bem intencionados que julguem ser. De boas intenções...
Alerta tardio
Presidente por um dia
Finalmente Ciprias monetas concretizou o seu sonho de ser Presidente da Guiné-Bissau, nem que apenas por um dia.
Pena que tenha sido o dia 29 de Fevereiro, pois assim só vai poder gabar-se de 4 em 4 anos.
Capacidade de mobilização nula
Apesar do alarmismo do MNE e meios de comunicação social portugueses, os guineenses deram uma prova de civismo, ao manterem a sua rotina quotidiana durante os três dias do "golpe", com circulação normal, ida aos mercados, lojas abertas...
Ignoraram soberanamente a palhaçada DSP e nunca sentiram a sua segurança, entregue às FA, colocada em causa. Nem os paigcistas, para além dos cães pagos para ladrar à caravana presidencial, ousaram responder ao apelo para acorrerem ao tchur a realizar na sede.
Era preciso limpar qualquer laivo de desafio militar, antes da chegada, para a semana, das "missões" e outras ingerências. O que foi feito muito atempadamente, para poder descansar (do Domingos) ao Domingo.
Para todos os efeitos, não restam quaisquer dúvidas de que o "acto de guerra" ou "golpe de estado" (como lhe queiram chamar) é um facto consumado (única linguagem que entendem).