Esclarecimento, não é. O anexo à resolução da ANP é um atabalhoado enlatado PAIGC de má qualidade. Pelos vistos, o presidente do órgão continua a julgar que este é uma simples extensão dos seus desejos. Não esclarece, pelo contrário, amplifica a contradição. A solução, de considerar o ano "móvel", para combater a expressão "do ano correspondente", é simplesmente patética. A imposição de tal contra-entendimento, irrelevante para o status quo, é um atestado de incompetência à própria ANP, instrumentalizada sem discussão, para cumprimento da agenda política de DSP, demitindo-se das suas funções de representação. É ridículo que a Comissão Permanente, erradamente convocada na forma regimental de Mesa, tente afirmar o seu poder legislativo através de instrumento desadequado, a resolução, quando só uma Lei votada pelo Plenário teria essa força. Mas para coisas mais importantes, claro. O líder do PAIGC esvaziou por inteiro a ANP das funções soberanas que lhe são cometidas pelo artigo 2º da Constituição, reduzindo-a a caixa de ressonância da propaganda ressabiada dos novos combatentes da liberdade da Pátria. É caso para dizer "Pior a emenda que o soneto".
Há 1 hora
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