Democraticamente eleito num acto organizado pelo partido do seu adversário, a vitória do novo presidente é incontestável, não só para os seus apoiantes, como para a generalidade dos guineenses (mesmo para a maior parte daqueles que apoiaram Domingos Simões Pereira).
Os guineenses já deram mostras que estão unidos, atrás das suas forças armadas. Obviamente que não serão umas ridículas sanções a quem quer que seja (com ou sem o "apoio expresso" da ONU, como preconiza o pseudo-entendido Carlos Sangreman, chulo Guterres para os dossiers africanos) que alterarão seja o que for.
O poder de Sissoko não pode ser desafiado com sanções, pelo menos enquanto o General Injai (ainda sancionado de outras "núpcias") estiver por perto para dar gargalhadas e contar anedotas sobre elas. Mesmo admitindo que teriam algum efeito, seriam precisos muitos anos.
O que é que o quadrado do jornalista António Rodrigues (recorrente na contra-informação pré-paga do Público) não percebeu?
O poder guineense já desafiou os restantes países da CEDEAO (e o mundo, se for caso disso), afirmando solenemente que na Guiné-Bissau mandam os guineenses e que não é aceitável, daqui para a frente, qualquer desafio à integridade da soberania recém-conquistada.
O poder de Sissoko conduziu a Comunidade Internacional a um beco sem saída. Quanto mais tarde o reconhecerem, maior vergonha passarão. Paciência kaba!
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