sábado, 8 de novembro de 2014

O erro em Timor

«O governo, o nosso, não podia ter enviado magistrados portugueses para fazer trabalho que só pode ser feito - melhor ou pior - por timorenses. O país é deles. Podíamos ser consultores, não impulsionadores, não decisores. Portugal cometeu um erro diplomático, isto é, um erro político. É a política que define as relações entre nações independentes, ainda que próximas, não a justiça.»

Opinião de André Macedo no Diário de Notícias

O erro de Angola em Bissau é do mesmo tipo que o de Portugal em Timor. A Justiça e as Forças Armadas são reduto da soberania, não podem ser partilhadas com terceiros, por mais próximos que sejam, sem prejuízo de graves mal entendidos.

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