Preocupado com os boatos publicados pela Jeune Afrique de que seria um próximo do macquis do MFDC, Jomav deslocou-se a Dakar para convidar Macky para a sua tomada de posse, trazendo a promessa de apoio logístico... Ver RFI.
A preocupação de Jomav era injustificada, pois lembre-se que a Presidência senegalesa tinha desmentido com prontidão essas oportunas «fugas de informação» da entourage de Macky Sall. A suposta preocupação de Macky, para além do macquis, eram as fortes ligações e simpatias a Angola que Jomav alimentaria. Também isso a Presidência senegalesa desmentiu, segundo se pode ler no muito oficial Le Soleil de há uma semana: «O Presidente Sall mantém uma relação de grande amizade com Angola e com o Presidente dos Santos». Lembre-se que a França reatou recentemente, ao mais alto nível, as relações com Angola: vive-se neste momento entre os dois países uma verdadeira lua-de-mel, um clima de entendimento total.
Ainda há bem pouco tempo, um jornalista, suposto enviado especial a Bissau, atirava areia para os olhos, como denunciámos aqui, repisando as mesmas «informações» (supostamente não desmentidas) e acrescentando-lhes um ponto (numa fuga para a frente «informativa»).
Há 20 minutos
2 comentários:
Quem organiza a tomada de posse, a não ser no caso de um golpe de Estado, é obviamente a autoridade que está na posse do respectivo poder. Jomav terá tempo, se durar até ao fim do mandato, de organizar a tomada de posse do seu sucessor... Há que respeitar o protocolo! Mais uma atordoada. Cada vez que o homem abre a boca, entra mosca.
Não é difícil vaticinar, José Mário Vaz não chegará o fim do mandato. Nino Vieira amaldiçoou o cargo. Quem esteja implicado na sua morte e que tenha atingido aquele posto, não escapara. E José Mário Vaz, é um dos implicados no seu assassino. Sabe-se que JOMAV está doente. Atenção nunca fui apoiante de Nino Vieira...
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