Sob os auspícios do Presidente de Transição, o PAIGC deu sinais de público entendimento com o CEMFA. Este assistiu a um afrouxamento da pressão internacional sobre a sua pessoa, ao receber a visita do Embaixador americano, a qual pode ser interpretada, de certa forma, como um aval, ou um reconhecimento implícito do seu papel na estabilidade do país, se não uma desistência das pretensões anteriormente manifestadas quanto à sua captura, desde que, claro, mantenha o perfil de cooperação.
Notando-se a preocupação em reduzir o clima de tensão e de mal estar encapotado que se tem vivido, espera-se que esta acalmia, que aparenta estar a ser bem recebida pelos analistas internacionais, se traduza internamente, no seio do partido vencedor das eleições, num clima de serenidade favorável à criação de um Governo assertivo e consistente face aos urgentes desafios de reforma e profunda reorganização do País, bem como a um debate inclusivo (como parece estar também a dar alguns sinais), que se substancie (como constava do Programa apresentado durante a campanha eleitoral) num Pacto de Regime, dando garantias de transparência e de participação política à oposição e a todos os guineenses.
Esperemos que os sinais de unidade se revelem consistentes e alastrem, acalentando de forma duradoura a esperança de mudança... Mon ku mon.
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